27 dezembro, 2015

Os figurões do ano: essa catrefada de comentadores, politólogos e seus homólogos

Andaram por aí na compreensão de que Marcelo teria razão com a sua máxima expressão "O que a televisão não mostra ou não fala não existe". Nos jornais e televisões, as redacções redimensionaram-se reduzindo competências e adequando processos. Assim, a notícia deixou de ser isolada de quem a seguir era chamado a comentá-la, quase sempre manipulando-a e omitindo o que achavam ser de omitir.
Os comentadores assaltaram o "quarto poder", mas... mas, como o impossível é tão só e apenas aquilo que ainda não aconteceu, o impossível aconteceu mesmo. E não foi possível esconder ou manipular tal acontecimento. O tal "arco da governação" deu o berro, pifou, crashou em 4 de Outubro.
Perante o paf estrondoso, os comentadores foram apanhados desprevenidos e desprevenidos foram apanhados os jornais e as suas redacções. Os donos da imprensa vão ter que rever toda a sua postura. É que, como vinha eu escrevendo, o que não era mostrado ia acontecendo, ao longo do tempo!

3 comentários:

  1. Tantos sonhos que ficaram pelo caminho desde 1974. Tanta empresa falida, tanta gente desempregada. Tanta falcatrua, tanta gente de volta de fartos tachos enquanto o povo continua à mingua.
    Oxalá se consiga inverter a marcha. E iniciar um caminho mais justo.
    E dos comentadores nem falo que a maioria até me irrita.
    Um abraço e dias felizes.

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  2. o ano de 2015 foi muito pesado...
    nem vou dizer mais nada.
    :(
    obrigada pelas visitas e comentários ao longo do ano.
    desejo um bom ano de 2016.
    um beijo
    :)

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  3. Avençados pagos por quem? O povo aguenta tudo?

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