Gosto mais deste tema do que aquele que me foi dado no ano passado em que a minha redacção de então mereceu um raspanete valente da stora não gostou nada que tivesse escrito que o Natal devia ser quando o homem quisesse e que me tivesse queixado por se limitarem a assinalar o que manda o calendário ou a seguir a parva da popota que além de feia e gorda tem ar de badalhoca e manda toda a gente comprar lá no continente deixando o comércio tradicional às moscas pois aí as pessoas são poucas.
O que eu gosto menos ou até nada no Natal é apanhar os adultos a fazer de conta que que me enganam sem ter nenhum jeito para enganar atribuindo àquele velho tó-tó coisas que são eles a fazer sem o conseguir esconder e eu até quase tenho pena de os ver fazer tal cena e a esquecer que a data assinala o menino que vai nascer e que as prendas são uma invenção distorcida do que faziam os Reis Magos na oferenda de prendas e que tal lenda talvez tenham caído em desuso por serem gente suspeita oriundos lá do oriente pois na Europa até passou a haver medo daquela gente o que não se compreende e é pena que os tenham retirados dos presépios que por aí se vai vendo.
O que gosto mesmo mesmo no Natal é de comer fatias-paridas depois de as abanar pois o excesso de açúcar só dá para atrapalhar e gosto também quando chega a meia-noite ficar para ali a desembrulhar a desembrulhar a desembrulhar e depois mandar para um canto tudo o que tiver desembrulhado e ficar a olhar para toda a minha família na sala sem conter a língua e a falar pelos cotovelos e eu fico embevecido a vê-los o que é mais divertido que qualquer brinquedo dos que tenha recebido.
É por tudo isto que eu acho o Natal muito bonito!
O melhor do Natal é mesmo a família.
ResponderEliminarBeijinhos, Rogério. :)
O Rogerito é um menino muito observador! E que escreve muito bem. Esta carta é um encanto.
ResponderEliminarA família reunida, é sempre o melhor da noite de Natal. Este ano fico só com o marido. O filho e a nora estão de serviço nessa noite. A nossa noite será só a 25, já que eles vão almoçar a casa dos pais dela e vêem jantar aqui.
Um abraço e bom fim de semana
Carreguei onde não devia e perdi o comentário.
ResponderEliminarDizia mais ou menos isto que vou tentar repetir:
Gostei da tua redacção. Linda e franca.
Gostaria de escrever assim coisas que guardamos no coração.
O Natal - a família, a fogueira, a ceia e as canções.
Hoje pouco me sobram de tantas emoções.
Existem tantas coisas por aí. Músicas na rádio e nas televisões.
Nas ruas sobram crianças abandonadas e muitos velhos em cartões.
Será isto o Natal de tantas multidões?
O que mais gosto dos natais ao longo dos tempos
ResponderEliminardepende do apeadeiro
Abraço amigo
Todas as redacções do Rogérito são bonitas porque ele as escreve com muita sensatez e saem muito catitas. O natal é quando um homem quer porque dar presentes é dar amor e não gastar o que se tem e não tem e depois deitar tudo para um canto. Olhar a família e falar pelos cotovelos também é bonito e dizem que a família é a festa principal o que eu acho que não está nada mal. Para o menino atinadinho eu desejo um bom natal. E porque merece deixo um beijinho.
ResponderEliminar
ResponderEliminarEstá muito crescido, o Rogérito!
Um presente no sapatinho do Menino Jesus era uma alegria inocente que em nada diminuía o significado da festa da Família. Hoje os presentes são, em muitas casas, o "Tudo" e isso é mesmo um enorme "Nada", reflexo triste de um tempo triste.
Um Bom Natal!
Lídia