20 janeiro, 2017

Chegou o susto! E agora?

"A Terra rebentará, podemos tê-lo por seguro, mas não será para amanhã. Do que estamos a necessitar é de um bom susto. Talvez despertássemos para a acção salvadora." 
José Saramago

15 comentários:

  1. ... não sei bem porquê, mas senti a necessidade de dizer que estes acessórios de imagem também caíriam "a matar" à figura alternativa a Trump, a Killary...

    Outro abraço!

    Maria João

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    1. Sou da mesma opinião... e até nem sei se a encomenda não seria pior que o soneto...

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  2. Será suficiente para a terra acordar antes do cataclismo final?
    Abraço

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  3. Será possível fazer pior que George Bush? De onde vem todo este movimento? E se a Clinton, de crimes consumados, tivesse ganho? Eu olho sempre para o megafone de onde sai o susto. E esse megafone é também assustador.

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    1. O problema é: -> Se for tarde de mais!

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    2. Bem visto, Cid

      Estou também eu a embarcar pegar no megafone... mas vou parar.
      Era Salazar que dizia que, em política o que parece é... e eu não embarco em sentimentos salazarentos...

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  4. É um perigoso IGNORANTE! A versão moderna do homem das cavernas, depois da descoberta do ódio.

    Saramago não lhe chamaria "susto", creio eu. Não é só um susto. É bastante pior.



    Lídia

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  5. Todo aquele que não considera o "Outro" como seu igual é um perfeito ignorante, no que a valores humanos diz respeito. E só esses me movem, amigo Rogério.


    Lídia


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    1. A questão é que cada um considera o outro dentro de conceitos diferentes. Cada um considera o outro num conceito moral de próximo e com os correspondentes valores que considera humanos. Dizendo de outro modo, cada um se liga com os valores com que se identifica e há pouco esforço para entender os valores de outros.
      Trump tem valores?
      Tem!
      São os seus e meus?
      Não!
      São quais?
      Sem os entender, qualquer luta é inglória...
      Considerar Trump ignorante é uma simplificação redutora e perigosa...

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  6. Não concordo. Há comportamentos condenáveis em qualquer canto do mundo, em qualquer canto da alma. Um ditador é sempre um ditador seja qual for o seu credo, a sua terra, a sua cor... Hitler também defendia os seus, (exterminando os outros).

    Lidia

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    1. Concordo com a sua discordância. Mas deixe dar-lhe um exemplo que clarifica o que penso:

      Sem sabermos qual o arsenal do inimigo, é arriscada qualquer estratégia para um combate em campo aberto.
      Lamentar a existência do inimigo é só isso, um lamento (mesmo se em forma de grito)

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  7. Concordo com a "simplificação redutora". De facto, ela cinge-se ao que é verdadeiramente essencial. Frequento o primeiro nível do curso de Entendimento do Humano e penso que continuarei a "chumbar".

    Lídia

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    1. O que eu tenho vindo a dizer, está para lá do entendimento. Nisso estamos de acordo.

      A questão central é "Que Fazer?"
      A questão central já não é "Que pensar?"

      Outra questão é saber que o mundo, com Trump, passou a ser outro. O Mundo todo e não apenas o mundo dele...

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