30 março, 2020

Senhor Covid-19 se pensa que paramos, tire daí o sentido! (2)

Se não ouviu o outro conto, então vá ouvir
mas oiça este primeiro, antes de lá ir!

12 comentários:

  1. Nunca li nada do autor do conto, mas a escolha foi excelente!!
    Gosto da voz de André Levy e da sua excelente interpretação!!
    Boa noite, Rogério!!

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  2. Pobre pastor das sete ovelhas magras e famintas.
    Mais lhe valeria ter ido sozinho falar com as ovelhas gordas e ricas.
    Perdoai, Senhor, ao pobre filho doido que teria ficado melhor a dormir, o sono dos inocentes.
    Mas que conto triste, Rogério.

    Gostaria de fazer a mesma pergunta ao Criador:
    Se todos somos ovelhas do seu rebanho, porque razão umas morrem à fome e outras desperdiçam mais do que comem?

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  3. Sete ovelhas magras e famintas.
    Sete ovelhas gordas e ricas é uma alusão à Biblía, penso eu.
    O conto não é triste, é até certo ponto surreal.
    Criador já está chateado de tantas perguntas, especialmente na altura do COVID19, que tem tanto trabalho com a entrade no céu de tantas almas.

    Boa noite, Janita!!!

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  4. Ouço, pela segunda vez, este belíssimo conto de Mário Braga na excelente interpretação de André Levy. Excelente escolha!

    Obrigada, Rogério. Obrigada, Desenhando Sonhos!

    Abraço

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  5. É um conto para guardar!Tudo contra o pobre, como se Deus, perante a má sorte, virasse costas, lavasse as suas mãos divinas.

    Obrigada!

    Lídia

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  6. Olá, boa tarde:- Pobre, sete ovelas, um filho doido, enfim....vida triste mesmo hein!
    Parece que a Luz Divina se esqueceu de iluminar aqueles serros e aquelas gentes vivendo encaixadas entre montes.
    .
    Saudações poéticas

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  7. ...o Homem criou Deus à sua semelhança
    e é o que se vê

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  8. Já Ludwig Feuerbach escrevia que o Homem criou Deus à sua semelhança. Tenho a mesma opinião‼

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  9. Teresa,

    Só um apontamento de correcção,
    pois quem passa com pressa
    sempre tropeça

    "Sete ovelhas gordas e ricas"?
    Como as contaste?
    diz o texto ser Manuel Libório um homem rico
    senhor de terras e muitas cabeças...

    Fui lá contá-las e ter-se-à apropriado das magras e famintas...

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  10. Ouvi o conto esta manhã mas não tive oportunidade de o comentar. Não conhecia este conto de Mário Braga. Melhor, não conheço nada da obra dele. Uma história triste um retrato da sociedade desigual que se vivia e ainda se vive em tantos pontos do globo. Gosto da interpretação de André Levy.
    Abraço e saúde.

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  11. Eu citei a Bíblia e não o conto.
    Claro que o autor queria dar uma mensagem social e política ao que escreveu.
    O autor, do qual NUNCA ouvi falar era de certeza um camarada.
    O tom surreal do conto foi o que me interessou.
    Rogério, como NÃO partilho mais a tua ideologia, interpreto o que leio ou ouço como muito bem me apetece!!!

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  12. Mário Augusto de Almeida Braga (Coimbra, 14 de julho de 1921 – Lisboa, 1 de outubro de 2016) foi um escritor, tradutor e jornalista português[1][2].

    Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e lecionou durante alguns anos. Foi diretor-geral da secretaria de Estado da Comunicação Social, membro do Conselho Consultivo das Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian e tradutor de várias obras literárias (Elsa Triolet, Vercors, entre muitos outros autores). Foi, também, editor da revista coimbrã Vértice, de 1946 a 1965, aderindo ao grupo de escritores neorrealistas a ela ligados.

    Estreou-se, em 1944, com o livro de contos Nevoeiro e, logo a seguir, a coletânea Serranos, vindo a confirmar a sua tendência para a narrativa breve, particularmente centrada nos dramas do trabalhador rural e nos seus conflitos sociais e económicos.

    Mais tarde, em Quatro Reis, O Livro das Sombras e Corpo Ausente, a temática dos contos evoluiu para um ambiente mais citadino, atingindo com O Reino Circular a alegoria e a sátira de feição ideológica. Nunca deixando de refletir no âmbito cultural e político, como testemunham os dois volumes de As Ideias e a Vida, Braga escreveu ainda Momentos Doutrinais onde revela o seu percurso pela literatura e as ideias que juntou a partir das suas reflexões. Como autor dramático, é autor de duas farsas em um ato (O Pedido e Café Amargo, 1966) e da peça em três atos A Ponte Sobre a Vida.

    A 12 de fevereiro de 1996, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.[3]
    Obras

    Nevoeiro (contos) (1944)[4]
    Caminhos sem Sol (novelas) (1948)
    Serranos (contos) (1948)
    O Pedido (teatro) (1949)
    Platão e a Poética (ensaio) (1950)
    Camilo e o Realismo (ensaio) (1957)
    Mariana (novela) (1957)
    Quatro Reis (contos) (1957)
    Histórias da Vila (contos) (1958)
    Vale de Crugens (novela) (1958)
    O Cerco (novela) (1959)
    O Livro das Sombras (narrativas) (1960)
    O Gnomo (romance) (1962)
    Corpo Ausente (novelas) (1961)
    Viagem Incompleta (contos) (1963)
    As Ideias e a Vida (crónicas) (1965)
    A Ponte sobre a Vida (teatro) (1965)
    Café Amargo (teatro) (1966)
    Antes do Dilúvio (romance) (1967)
    Os Olhos e as Vozes (novelas) (1971)
    O Reino Circular (romance) (1971)
    Entre Duas Tiranias: Uma Campanha Pouco Alegre em Prol da Democracia (ensaio) (1977)
    O Intruso (contos e novelas) (1980)
    Contos Escolhidos (1983)
    As Rosas e a Pedra (crónicas) (1995)
    Contos de Natal (1995)
    Espólio Intacto (novela) (1996)
    Momentos Doutrinais (ensaio) (1997)

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