04 março, 2020

Vamos a isto!

Vamos a isto 
proteja o seu disco rígido 
de quaisquer vírus* 
*qualquer semelhança
com as máscaras de que toda a gente fala
é mera coincidência 
mas se usar esta
aquando de um seu espirro
sinto-me protegido
Ficam lá os seus laparotos
todos, todos, todos

Agora à séria
Duas ou três verdades sobre o surto de coronavírus.

«O surto actual de coronavírus foi detectado em meados de Dezembro na cidade de Wuhan que, por sinal, tem o mesmo número de habitantes que Portugal inteiro (onze milhões). Dos 79300 casos identificados a nível mundial, 77000, ou 97.1%, ocorreram na China.
Ora, se considerarmos que a esmagadora maioria de casos reportados na China ocorreram em Wuhan, concluímos que incidência da doença na própria cidade epicentro do surto é inferior a 1%. 0.7%, para ser mais preciso.
Por outro lado, se considerarmos a população total da China, que a 26 de Fevereiro de 2019 ronda os 1.437 mil milhões de habitantes, chegamos à conclusão que menos de 0.01% da população chinesa está infectada com coronavírus. Isto em três meses de surto.
No que diz respeito a mortes causadas pela infecção, destaco que na faixa etária mais vulnerável da população, ou seja, pessoas com idade superior a 80 anos, a taxa de mortalidade foi de 14.8%.
O que é que isto significa? Significa que um velhinho de 85 anos, que resida em Wuhan, tem uma probabilidade de 0.7% de contrair a doença e uma probabilidade de 14.8% de morrer se a contrair. Ou seja, um velhinho de 85 anos em Wuhan tem uma probabilidade global de 0.1% de morrer da doença.
(0.7% x 14.8% = 0.1%)
Nas restantes faixas etárias, a taxa de mortalidade é ainda mais reduzida. Por exemplo, em pessoas com idade compreendida entre os 30 e os 39 anos de idade, a taxa de mortalidade é de 0.2%. Ou seja, voltamos ao mesmo raciocínio. Uma jovem de 35 anos a residir em Wuhan tem uma probabilidade de 0.7% de se infectar com coronavírus. E se se infectar, uma probabilidade de 0.2% de morrer com a doença. Isto dá-lhe uma probabilidade global de morrer de 0.001%.
(0.7% x 0.2% = 0.0014%)
Dito isto, estes cálculos foram feitos com base no "worst case scenario", ou seja, tendo em conta a incidência da doença na cidade-epicentro do surto, Wuhan. Se fizermos as contas, por exemplo, em relação a Itália, país com mais de 60 milhões de habitantes e 322 casos registados até ao momento, concluímos que a probabilidade de um cidadão italiano morrer na sequência da infecção por coronavírus é, actualmente, infinitesimal.
O que quero dizer com todos estes números e contas?
Que não há razão para este tipo de alarmismos que os media gostam de incutir na população. A ameaça da nova estirpe de coronavírus é real, facto, mas não a pontos de nos colocarmos todos a preparar um cenário pós-apocalíptico, como já começa a acontecer em cidades italianas como Milão.»

3 comentários:

  1. Também já andam a tentar branquear a situação sobre esta epidemia, está visto!
    Têm de arranjar sempre bodes expiatórios, uma maneira de culpar quem apenas se limita a noticiar os factos, a pretexto do tal alarmismo desnecessário.

    Mas olhe, como o seguro morreu de velho, eu, que nem sou chinesa nem nada, já aprendi como se fazem máscaras em duas penachadas. Abençoado vídeo.

    Como dia 19 vou ter de ir a um desses hospitais que dizem ter lá internadas pessoas, já contaminadas, vou fazer as minhas. Agora não sei é que papel devo usar...

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  2. Também já fiz essas continhas - muito por alto, claro... - e tenho-me guiado por elas. No entanto, há que ter em conta a imprevisibilidade de comportamento de um vírus que, num instantinho, se espalhou por mais de meio de meio mundo. E isto não foi a imprensa que me ensinou, já o sei há muitos, muitos anos.

    Continuo calma e atenta.

    Tomara eu poder livrar-me de outros males já bem instalados.


    Fica-te com esta outra pérola de sabedoria. Forte abraço.

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  3. Bom dia:- Somos assim: Não é connosco pois não? Então não há problema. Só que as coisas não acontecem só aos outros. A verdade é que Deus livre todo o ser humano de apanhar a doença. Não só por essa pessoa, mas também, por quem a rodeia.
    .
    Cumprimentos poéticos

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