Tem-se falado, e repetido a fala, falando de crise política. Pouco se fala em crise social expressa pela dimensão da pobreza, da precariedade e da miséria.
É estranho, pois essa é a verdadeira crise. Resolvida essa, ninguém mais ouvirá falar em crise politica, nem em crise económica, nem em crise financeira, nem em crise do sistema.
Casa onde há pão, todos falam e todos terão razão!
Esta publicação mereceria longo debate não fora as características deste espaço que não permite debate alongado.
ResponderEliminar"Este espaço não permite"?
EliminarOra essa?
Alonga-te,
ou será que tens pressa?
(deixo-te o desafio
reporta a traço fino)
Então vou dizer o que penso, tentando ser breve.
EliminarA resolução da crise social, ou seja, acabar com a pobreza, todos terem o mesmo direito a tudo, ninguém explorar ninguém não evitará outras crises, crises financeiras e políticas. As crises financeiras, na tal sociedade ideal podem surgir por razões ligadas à natureza e à própria estadia do homem no planeta. As crises políticas, embora todos tenham o mesmo direito a tudo também poderão surgir porque os homens não são todos iguais e com os mesmos interesses. Concluindo: acredito na sociedade sem classes mas com um pormenor "sem interesses antagónicos" porque haverá sempre diferenças entre os homens (diferenças de ordem cultural, de apetência pelo trabalho e pela cultura, da própria estrutura humana, de pontos de vistas, etc.) que serão motivo de conflitos.
Ufa, tiraste-me um peso de cima... admites então a utopia, o fim da exploração do homem pelo homem, o fim da fome... o resto, tens razão, Deus construiu a imperfeição e crises sempre existirão, mas a verdadeira, essa, passará à história e a humanidade passará a ser aquilo que hoje não é...
EliminarTudo bem, só não concordo com a referência a Deus construtor de alguma coisa quando foi o homem que o construiu a ele.
EliminarEntão substitui Deus pela Natureza, e fica a bater tudo certo!
EliminarInteiramente de acordo.
ResponderEliminarAbraço, saúde e bom fim de semana
A concordância é sempre um bom começo!
EliminarAbraço amigo
Em verdade e a traço bem fino te digo que concordo com o Senhor das Nuvens, Rogério.
ResponderEliminarClaro está que acrescento que uma sociedade na qual o PÃO* seja equitativamente distribuído por todos é bem menos propícia a grandes conflitos do que uma sociedade em que esse pão seja directamente canalizado para os estômagos de um punhado de privilegiados. Contudo, a PAZ absoluta não é compatível com a Vida, conforme ela se foi estruturando sobre este planeta.
Não morro de amores pela ideia que acabo de formular, ma... é a realidade.
Que a consciencialização da ideia de impossibilidade da paz absoluta nunca no demova de continuarmos a lutar pela Paz, pela Justiça e pela Igualdade entre os homens!
Abraço GRANDE!
* Quem diz Pão, diz Alimentação, Saúde, Literacia, Justiça, etc...
Que nunca nos demova, mas estamos numa fase
Eliminarem que, como lembro no meu lema
"O meu acto de cidadania é um constante (e militante) apelo à resistência..."
Abraço ENORME
Completamente de acordo!
ResponderEliminarAbraço
A concordância é sempre um bom começo!
EliminarAbraço