29 outubro, 2021

MEU GENRO PERGUNTOU-ME O QUE SE TINHA PASSADO COM O ORÇAMENTO...

Foto retirada da capa do DN

Ontem, no aniversário da minha-mai-nova, não houve o bate-papo-sério que quase sempre acontece em reuniões de família, quando esta se junta, mesmo se em formato reduzido, como foi o caso. Meu genro, que regressara nesse mesmo dia de Colónia (Alemanha), depois da gentileza com que trata quem está, depois do repasto, depois do bolo apagado com sopro e do canto, cantado em coro, pergunta-me:

"Ora então, caro sogro, conte-me lá o que se passou com o Orçamento. Só sei que foi chumbado..." De pronto lhe respondi "Não discuto com um mal informado. Remeto-lhe leituras que recomendo. Depois falamos".

Já tinha duas ideias alinhadas, esta (porque ele é empresário) e esta outra (porque se trata de reputado economista, sem partido)mas depois de, hoje de manhã ler o Diário de Notícias, não resisto e nem link faço. É a entrevista dada por um miúdo (44 anos) dois anos menos que a idade da Minha-mai-nova. Cá vai tudo (se achar muito, veja o vídeo):

Em situação anterior tinha, neste espaço, acesso ao texto integral. Agora pode lê-lo no jornal (pois aqui foi bloqueado, talvez pela extensão)

11 comentários:

  1. É um osso difícil de roer ser teu genro — na minha opinião.
    A tua resposta lembra-me a resposta de um egípcio, que ao tentar travar com ele uma conversa política, me respondeu que não falava sobre política com mulheres.

    “Já não há governos socialistas, ainda que tenham esse nome os partidos que estão no poder. Antes gostávamos de dizer que a direita era estúpida, mas hoje em dia não conheço nada mais estúpido que a esquerda.” José Saramago, 2007

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Quanto à minha relação com o(s) meu(s) genro(s), pode-se dizer que é(são) exemplar(es). Ao longo do tempo que me segues terás tido vários testemunhos disso.

      Quanto à citação de Saramago, faço-te notar que o que acabas de fazer é uso corrente nas redacções da maioria dos órgãos de informação e isso chama-se manipulação. A tal consideração do meu Camarada Saramago vai exactamente ao contrário do sentido que lhe deste. Vê só, lá no mesmo artigo, comentando a conferência "Lições e Mestres", em Santilhana del Mar, no norte de Espanha e, assim, referindo-se à Europa...

      «Para Saramago, "é altura de protestar, porque se nos deixamos levar pelos poderes que nos governam e não fazemos nada por contestá-los, pode dizer-se que merecemos o que temos".»
      Eliminar

      Eliminar
  2. A entrevista é longa, está em carteira para ser lida com atenção. Obrigado

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Tomar consciência rigorosa de um pensamento
      requer investimento em tempo
      Leia atentamente!

      Eliminar
  3. Ufa! Escrevi em branco um milhão de vezes, mas está tudo bem agora.

    Como deves calcular, face à extensão do texto e ao facto de ainda não estar a 100% ao nível da visão, desisti e passei ao vídeo.

    Este é e palpita-me que será o assunto do momento por algum tempo ainda.

    Abraço dos fortes!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Ia a prometer que para a próxima seria mais sucinto e directo só que em situações complexas não se pode ser redutor.

      Abraço dos enormes!

      Eliminar
  4. Rogério
    Li,e sem ofensa mando o seguinte poema, para rir um pouco.
    POEMA ORÇAMENTAL

    Acabou-se a geringonça
    Foi tudo naquele momento
    Em que o velhote e a sonsa
    Chumbaram o Orçamento.

    Já o Rio do Laranjal
    Assumiu o seu papel
    Ver o Costa acabar mal
    Enquanto espera o Rangel

    O mesmo fez o Chicão
    Contra a foice e o martelo
    Mas lá na oposição
    Está à espreita o Nuno Melo

    No extremo mais à direita
    Para não haver enganos
    Há pr'á malta insatisfeita
    O Ventura dos Ciganos

    Mas pode o povo votar
    Nos queques dos liberais
    E se houver quem não gostar
    Que vote nos animais

    Numa história tragicómica
    Tem a palavra Belém
    Se largar a bomba atómica
    Pode ir pelos ares também.

    Autor: desconhecido
    "
    Bom domingo
    :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. E eis se não quando
      Um Sol que estimava tanto
      Goza com tudo e com nada
      E cita um poema "anarca"

      Mas como pediu desculpa
      desta está desculpada

      Beijinho

      Eliminar
    2. Achei tanta piada ao poema orçamental do autor desconhecido que o levei comigo 👻

      Eliminar