Apresentação, a contar da esquerda: Eu, Meu Contrário e Minha Alma |
Eu (com ar constrangido) - Não julgando oportuna a convocatória do Meu Contrário, dado o meu estado, ainda assim vamos lá a saber o quem tem ele a dizer. Só espero que ele não acrescente ruído ao ruído que vai por aí.
Minha Alma (antecipando-se) - Eu também tenho uma intervenção preparada. É que...
Eu (impositivo) - Vê se te calas e estás calada. Na altura certa passo-te a palavra. (virando-me para o Meu Contrário) Força, mas não te estendas
Meu Contrário (fazendo aceno de consentimento) - Não pretendo hoje e agora esgotar o tema. Venho tão só e apenas chamar a atenção para coisas que ninguém fala e que poderão ler aqui. Dessa leitura cito Eugénio Rosa: "a proposta apresentada (...) é «dominada pela obsessão em reduzir a dívida pública, já que no ano em que o país procurará sair de uma profunda crise económica e social causada por dois anos de covid, o Governo no lugar de promover e estimular o investimento criador de emprego de riqueza – e fator essencial para a recuperação – quer reduzir a dívida pública em 4,1 pontos percentuais, ou seja, em cerca de 9300 milhões, portanto um valor superior a 26,9% ao investimento público total previsto».
Eu (com cara de espanto) - 9300 milhões? Porra!, isso dava para relançar este mundo e o outro e ainda dar dignidade a quem vive no limiar da pobreza!... Desculpa, continua!
Meu Contrário (retomando o fio à meada) - É um cenário que, no entender do economista "é agravado tendo em conta o que se tem passado em anos anteriores. «A experiência tem mostrado que quase 30% do investimento previsto nos orçamentos do Estado são sistematicamente não realizados, com o objetivo de reduzir o défice orçamental»." Posso continuar?
Eu (fazendo gesto para parar) - Deixa. É uma boa achega. Vamos ler tudo isso... (virando-se para Minha Alma) Ora diz lá.
Minha Alma (com um sorriso agradecido) - Como não quero dar seca. Trago um vídeo. Posso projectar?
Eu e Meu Contrário (em uníssono) - Força
Minha Alma, clica no link
Um assunto sobre o qual não é possível dar opinião em poucas linhas, aliás, a opinião virá sempre durante um debate. Mas sabemos que os caminhos escolhidos são sempre penalizadores para os mesmos de sempre.
ResponderEliminarPenalizadores, sim
Eliminare de que maneira
a menos que
se inflicta no caminho
Subscrevo na integra o comentário que me antecede.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Sim, não é fácil opinar...
EliminarGOSTEI DEMAIS. OBRIGADA
ResponderEliminarDemais
Eliminaré tanto
Eu é que agradeço
Gostei muitíssimo do que li, vi e ouvi, Rogério!
ResponderEliminarEssas conversas entre o teu Eu, a tua Alma e o teu Contrário veiculam às mil maravilhas temas "pesados" como o desta Mesa Redonda. O mesmo se pode aplicar ao Podcast (muito bom!) para o qual a tua Alma nos remeteu.
Um GRANDE abraço!
Gil Vicente
Eliminartinha a sorte
de ter temas
mais suaves
(mas igualmente graves)
Não fui buscar Gil Vicente apenas porque sim, ora regressa lá ao Podcast e pões o cursor nos 2´e 45"
Um abraço GRANDE
As conversas com Alma e Contrário que sua imaginação criou para facilitar o que pode ou não falar é deveras interessante e deixa a Alma bem a vontade para dissecar qualquer assunto _ precisas deixá-la falar, oras ! rs
ResponderEliminarAbraço Rogério e boa noite.
Lis, quando há questão embaraçosa
Eliminarprovoco a conversa para ter resposta
Abraço, querida amiga