(repetição)
Em Outubro de 2011 rendia eu homenagem a Steve Jobs, no ano da sua morte. E escrevia eu, com aquele inocência de quem não tem a mínima ideia da dimensão da coisa, "Eh pá, sempre que firmes uma ideia ou um ideal ou uma convicção não a
assumas sem ouvir o seu contrário ou, pelo menos, o outro lado da
questão." até aqui tudo bem. Pensava assim e penso. Onde eu errava era na afirmação seguinte, quando me dirigia a mim mesmo, dizendo "E lembra-te, uma coisa boa só o é se for partilhada ou por
todos usada."
E qual era o meu erro? A consideração "coisa boa". De facto, e falando da tecnologia web, é um erro considerar aplicativos, tais como os jogos, uma coisa boa dada a larga escala de uso e de partilha. Estamos a falar de dezenas de milhões, que em simultâneo usam nas redes sociais jogos, que começam por utilizar por mera curiosidade.
Alguns exemplos que são referência para quem vai estar estes dias na Web Summit: com cerca de 9,5 milhões de utilizadores diários o 'The Sims Social' superou o 'FarmVille' que contava, em 2011, com 8,3
milhões de jogadores que acediam ao jogo com frequência. Mas em primeiro
lugar, reinava distante o 'City Ville', com cerca de 13,7
milhões de utilizadores por dia. No segmento jovem, o jogo League of Legends já alcançava, em 2016, a marca de 100 milhões de jogadores por mês. Esta dimensão não pára de aumentar, assim como a correspondente tradução financeira...
Na Web Summit há um mundo com os olhos postos nisso e a empreender negócios à volta dos jogos, que na sua larga maioria se destinam a seguir tendências e, dentro delas, a inovar. Negócios cujo sucesso depende do consumo. E que o consumo, para ter volume, deve ser massivo.
E quanto ao resto, o vídeo trata disso...
Vídeo muitíssimo interessante.
ResponderEliminarClaro que embora divertido tem um cunho de verdade. Confesso que as novas tecnologias me fascinam absolutamente.
Mas cuidado com esse fascínio
EliminarUsa-as com moderação e tino
Gostei de ler a homenagem. E já passaram 11 anos!
ResponderEliminarO vídeo está muito bem concebido.
Steve Jobs fundou um império
Eliminarque agora pesa
pesa e deprime
Eu confesso que os micro-organismos patogénicos me fascinam desde miúda, mas gostaria de mantê-los longe de mim, qb, tal como gostaria que não houvesse tanta verdade neste vídeo que caricatura o consumismo desenfreado...
ResponderEliminarPorém, o consumismo desenfreado é a "pedra de toque" do capitalismo em que vivemos mergulhados, tenhamos, ou não, consciência disso.
E quem foi, afinal, a grande mãe da era da computação? Ada Lovelace, matemática e filha de Lord Byron, em pleno século XIX, imagine-se!
Forte abraço!
ADA LOVELACE uma mulher extraordinária‼
EliminarNão tenho nada contra a tecnologia
Eliminaré uma indispensável ferramenta
eu uso-a
Mas ocorre-me a imagem do martelo,
que servindo para pregar um prego
pode (e é usado) para matar gente
cruelmente
Abraço calmo
Sim, A.L. foi uma mulher extraordinária, Mistletoe! :)
EliminarLá está, Rogério; a mesma ferramenta que é utilizada para construir as nossas casa (algumas, ainda) e móveis (alguns, ainda, que os do IKEA não sei, não...), pode ser utilizada para ferir ou matar um companheiro de espécie.
Em tempos idos, odiei a tecnologia. Odiei-a - vá lá, detestei-a que não sou de ódios - até descobrir nela um poderosíssimo elemento de comunicação e um perfeito veículo para a poesia.
Vejo-a agora como um enorme livro, do qual cada um de nós vai preenchendo páginas. No entanto, como o martelo, tanto serve a amizade e a união como a falsidade e a desunião...
Abraço largo para ambos.
Como não estou em casa 🏡 e o meu smartphone (que não é muito jovem) me impede de comentar, uso o tablete que trouxe comigo e é do tempo da Idade da Pedra.
EliminarReconheci-a no Mistletoe, Teresa :)
EliminarHá sempre o verso e o reverso da medalha!
ResponderEliminarAbraço
Não sei se tens ideia das sequelas do reverso...
Eliminar(tão cedo, não irei abandonar o tema)
Abraço
A caricatura traz-nos sempre algo de importante, "a mensagem".
ResponderEliminarNeste vídeo ela está presente a "adição" provocada pelo uso exagerado das coisas e o seu consumismo descontrolado.
É claro que o desenvolvimento tecnológico tem ajudado e muito, no trabalho e especialmente na saúde.
um abraço
... e na guerra!
EliminarQuanto ao consumismo, ocorre-me a "obsolescência programada"
Abraço