Vizinha do 4º andar - Olhe D. Esmeralda, isto de fazer greve para que é que serve? Só afunda mais o país...
D. Esmeralda - Qual país? O que já está lá no fundo? O dos que vão passar a poder trabalhar às horas que o patrão quiser, e deixam de poder ver os filhos e a mulher? O país dos que ganham um magro salário mínimo nacional? O do trabalho sem direitos? O país que passou a despedir sem justa causa e a pouco pagar para despedir? O país dos que perderam subsídios de férias e o 13ª mês? O país que vê degradar o ensino e encarecer a saúde? O país que está à venda e vê sair a renda? O país...
Vizinha do 4º andar (atalhando) - Até pode ter razão, mas fazer greve mês sim, mês não, é uma banalização!!!
D. Esmeralda - O seu homem fez greve, da última que foi convocada?
Vizinha do 4º andar - Não!, credo...
D. Esmeralda - E a sua filha? seu filho?, e a sua nora?
Vizinha do 4º andar - Nem pensar....
Rogérito (da janela do 3º) - D. Esmeralda, a família da vizinha do 4º andar banalizou o deixa andar...
Como gosto deste Rogérito!!!
ResponderEliminarBeijo
A vizinha é cidadã-eleitora tuga. Só pode...
ResponderEliminarCom estas vizinhas
ResponderEliminareles comem tudo
A vizinha provavelmente nem portuguesa é!
ResponderEliminarMeu amigo
ResponderEliminarPor essas e outra é que estamos assim.
Gosto do Rogérito.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Verdades duras...verdades!
ResponderEliminarBeijinho
eu já nem sei se sou pela dona esmeralda se pela vizinha. bFSEMANA
ResponderEliminarKIS :=)
E será que podiam? Fazer greve! É que ele há patrões que... enfim, a gente sabe como são! Estamos quase lá, Rogerito. Para nosso mal!
ResponderEliminarBeijinho.
"De noite ou de dia, a luta é alegria
ResponderEliminarE o povo avança é na rua a gritar"
Beijinho
Olá amigo, como eu gostei do Rogérito. Como ele sabe o que diz. Beijos com carinho
ResponderEliminarLembrei-me dos Deolinda ...
ResponderEliminar"Vai lá tu que eu vou lá ter !!!"
Beijo
Ná
Rogério,
ResponderEliminarEstá tudo dito aqui, dia 22 lá estarei, como estive sempre que a minha consciência mo ditou e foram muito raras as excepções em trinta e oito anos (Uma, duas?), apesar de neste momento me fazer muita falta um dia de salário, o que às vezes também é uma desculpa jeitosa para algumas almas.
Por outro lado percebo o drama de alguns jovens que porventura se sentem presos a uma situação precária e ameaçados ao tomarem uma posição, embora não seja o caso dos que tenho em casa, que não se inibem muito nesse aspecto.
É uma luta que travamos pelo futuro e uns pelos outros.
Beijinhos.
Branca
Somos um povo rendido, sempre o fomos. Talharam-nos dessa forma, ano após ano, década após década. Quando começámos a aprender a erguer-nos, deram-nos o mundo e achámo-nos maiores do que, na verdade, algum dia podiamos ser. Agora, secam-nos a boca e morremos à míngua, porque desaprendemos como se procura a nascente, habituados que estamos a desperdiçar os rios à nossa volta.
ResponderEliminarUm abraço Rogério!