18 outubro, 2012

Islândia, um pequeno país...

You´re never too young to dream BIG - STREET ART UTOPIA

Curiosamente é das ruas que me chegam os incentivos à esperança e os convites à reflexão. Calha hoje falar da dimensão, para dizer que o sonho, a vontade, a utopia não têm a prostrada posição de serem medidos a palmo. A cidadania também não. Dizem que um país pequeno não tem nem força nem peso para impor o quer que seja. Ignoram que os valores, não tendo dimensão terão, como peso, o peso da razão.
"Em 2009, quando o governo pretendeu aplicar as medidas de austeridade exigidas pelo FMI em troca de uma ajuda financeira de 2,1 mil milhões de euros, uma forte mobilização popular o obrigou a renunciar. Nas eleições antecipadas, a esquerda ganhou a maioria absoluta no Parlamento" - "A Islândia mostrou o caminho: recusar a austeridade" in Resistir
 "As ideologias da velha escola da política, dos media, sistemas monetários, empresas e todas as estruturas conhecidas estão em um estado de transformação. Eles estão desmoronando-se. Agora é a hora de uma mudança fundamental a todos os níveis: temos que aproveitar este momento. Porque este é O momento." - "Mensagem da ativista islandesa Birgitta Jónsdóttir" in Sustentabilidade é acção
AVISO IMPORTANTE: Amanhã, após o telejornal da RTP1, no programa "Sexta às 9" o caso Islândia 

15 comentários:

  1. Pois...este país pequeno como o nosso...devia servir-nos de exemplo mas...nós temos alma de escravos e gozamos sadicamente com isso!!
    Estarei atenta ao programa de amanhã!
    beijo
    Graça

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  2. Nem os macacos são iguais

    muito menos os seus galhos

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  3. O caso Islândia é um caso sui-géneris, será mesmo só isso ou poderá ser seguido por outros países?

    Só o saberemos experimentando, quer-me parecer.
    Quem dá o passo decisivo?

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  4. http://bonstemposhein-jrd.blogspot.dk/2010/03/da-islandia.html

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  5. Caro as-nunes, respondo sempre a perguntas, mesmo que não saiba a resposta inteira. E é o caso... Não sei se tudo o que esse povo fez outro povo o poderá (e deverá) fazer... Mas tenho a convicção que devemos seguir semelhante direcção!

    Quem dá o primeiro passo? O povo!, reforçando eleitoralmente quem faz as propostas certas, quem não mente...

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  6. é um país tão pequeno como o nosso, mas tem muito menos habitantes

    mas se dez podem mudar, porque não dez milhões

    um abraço

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  7. Obrigada, Rogério, pelo link, e vou divulgar aquelas letrinhas sobre o "Sexta às 9"

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  8. Portugal, um pequeno país...

    Meu amigo será que vamos ler e ver um dia à frente das reticências a vontade do povo ?

    Assim espero, assim desejo.

    beijinhos

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  9. Olá...

    Só por incrédula curiosidade,

    "...reforçando eleitoralmente quem faz as propostas certas, quem não mente..."

    de quem está a falar? Agradecia nomes...

    Abraço

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  10. Amigo Rogério,

    Tive a ocasião, como sebes, de escrever várias vezes sobre a Islândia.

    Sem dúvida que é um exemplo de como o sair da crise sem ajudar os bancos, o que foi pouco relatado nos media ao serviço dos grandes grupos financeiros.

    Mas neste caso vários factores fizeram para que "isto" resulta-se.

    A economia da Islândia assenta quase por completo na exportação da pesca. Foi possível com a desvalorização da moeda estimular essas mesmo exportações. Não pertence à zona euro portante esse é um dos mecanismos ao seu alcance. Pena é que estejam a bater à porta da zona euro.

    Depois tem uma população de apenas 350 000 habitantes muito dispersa em que o sentido comunitário tem um valor relevante, o que facilita a tomada de decisões.

    Tem também uma forte identidade histórica, coisa que a uniformização da União Europeia está a trabalhar arduamente para por fim. É um povo que tem a noção
    dos valores dos seus antepassados e tempo gloriosos de guerreiros e descobridores.

    Tem numerosas mulheres nos postos chave do governo, e digam o que disserem os mais machistas, as mulheres têm um poder negocial, pacifista e de bom senso muito mais abrangente que os homens.

    Por fim, tem políticos que antes de qualquer protagonismos tentam defender o povo perante os cargos para que foram eleitos.

    Tiveram a coragem de dizer não, e isso deve servir de exemplo, mas também têm os vícios da chamada democracia, basta ver que o parlamento eleito foi construído com figuras "destacadas" do povo, muito pouco representativas desse povo. Além disso, essas eleições foram muito pouco participadas.

    Abraço

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  11. Olá, voz

    Seja bem aparecido.

    Seguindo, escrupulosamente o critério, claro que tem a minha resposta embora perceba de antemão que a sua incrédula curiosidade vai manter a sua incrédula dúvida (ou certeza?)...

    Propostas certas (se escritas em plural) se admitem várias. Qualifico-as de certas por convicção de que as seguidas, estão erradas...

    Quem não mente: quem não abdica da verdade: quem não diz às segundas, quartas e sextas uma coisa e nos dias seguintes o seu contrário.

    Quer nomes? Pois, dê-se também a algum trabalho...

    Ou quer chegar aqui, uma vez em três anos, e começar logo a mandar vir?

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  12. Há uma coisa que nos separa da Islândia que é determinante. Lá, têm um governo que defende o país. Por cá temos um bando de traidores que usurpou a democracia, perante a indiferença de um fantoche que vive em Belém a expensas nossas.
    E, claro, temos também um líder da oposição incapaz e conivente.

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  13. Olá Rogério
    Também já tinha postado a mensagem da activista islandesa. Finalmente a RTP 1 vai mostrar um documentário sobre a revolução islandesa. Já é bom! Há muita informação mas as pessoas não dão o destino correcto ou não as interiorizam. É uma vivência ou restos de uma vivencia hedonista, egoísta, hipermoderna...mas há pontos do planeta pro-activos e é uma questão de manter a calma e intervir, sempre! Para contribuir para a cultura da mudança devemos mostrar e partilhar mais esses melhores modelos de VER o mundo e de ESTAR neste mundo e em particular, SER português. Um abraço.

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  14. Um país maior talvez tivesse tido mais dificuldade em tomar uma decisão semelhante. Mas, sem dúvido, que deverá servir de exemplo.

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  15. Octopus

    "Tem numerosas mulheres nos postos chave do governo, e digam o que disserem os mais machistas, as mulheres têm um poder negocial, pacifista e de bom senso muito mais abrangente que os homens."

    Mas retirem nome de "mulheres" como essas abaixo:

    Christine Lagarde, Angela Merkel e Hillary Clinton.

    Essas são a encarnação do verdadeiro demônio, hehehehe.


    Um grande abraço meu amigo

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