You´re never too young to dream BIG - STREET ART UTOPIA |
Curiosamente é das ruas que me chegam os incentivos à esperança e os convites à reflexão. Calha hoje falar da dimensão, para dizer que o sonho, a vontade, a utopia não têm a prostrada posição de serem medidos a palmo. A cidadania também não. Dizem que um país pequeno não tem nem força nem peso para impor o quer que seja. Ignoram que os valores, não tendo dimensão terão, como peso, o peso da razão.
"Em 2009, quando o governo pretendeu aplicar as medidas de austeridade exigidas pelo FMI em troca de uma ajuda financeira de 2,1 mil milhões de euros, uma forte mobilização popular o obrigou a renunciar. Nas eleições antecipadas, a esquerda ganhou a maioria absoluta no Parlamento" - "A Islândia mostrou o caminho: recusar a austeridade" in Resistir
"As ideologias da velha escola da política, dos media, sistemas monetários, empresas e todas as estruturas conhecidas estão em um estado de transformação. Eles estão desmoronando-se. Agora é a hora de uma mudança fundamental a todos os níveis: temos que aproveitar este momento. Porque este é O momento." - "Mensagem da ativista islandesa Birgitta Jónsdóttir" in Sustentabilidade é acçãoAVISO IMPORTANTE: Amanhã, após o telejornal da RTP1, no programa "Sexta às 9" o caso Islândia
Pois...este país pequeno como o nosso...devia servir-nos de exemplo mas...nós temos alma de escravos e gozamos sadicamente com isso!!
ResponderEliminarEstarei atenta ao programa de amanhã!
beijo
Graça
ResponderEliminarNem os macacos são iguais
muito menos os seus galhos
O caso Islândia é um caso sui-géneris, será mesmo só isso ou poderá ser seguido por outros países?
ResponderEliminarSó o saberemos experimentando, quer-me parecer.
Quem dá o passo decisivo?
http://bonstemposhein-jrd.blogspot.dk/2010/03/da-islandia.html
ResponderEliminarCaro as-nunes, respondo sempre a perguntas, mesmo que não saiba a resposta inteira. E é o caso... Não sei se tudo o que esse povo fez outro povo o poderá (e deverá) fazer... Mas tenho a convicção que devemos seguir semelhante direcção!
ResponderEliminarQuem dá o primeiro passo? O povo!, reforçando eleitoralmente quem faz as propostas certas, quem não mente...
é um país tão pequeno como o nosso, mas tem muito menos habitantes
ResponderEliminarmas se dez podem mudar, porque não dez milhões
um abraço
Obrigada, Rogério, pelo link, e vou divulgar aquelas letrinhas sobre o "Sexta às 9"
ResponderEliminarPortugal, um pequeno país...
ResponderEliminarMeu amigo será que vamos ler e ver um dia à frente das reticências a vontade do povo ?
Assim espero, assim desejo.
beijinhos
Olá...
ResponderEliminarSó por incrédula curiosidade,
"...reforçando eleitoralmente quem faz as propostas certas, quem não mente..."
de quem está a falar? Agradecia nomes...
Abraço
Amigo Rogério,
ResponderEliminarTive a ocasião, como sebes, de escrever várias vezes sobre a Islândia.
Sem dúvida que é um exemplo de como o sair da crise sem ajudar os bancos, o que foi pouco relatado nos media ao serviço dos grandes grupos financeiros.
Mas neste caso vários factores fizeram para que "isto" resulta-se.
A economia da Islândia assenta quase por completo na exportação da pesca. Foi possível com a desvalorização da moeda estimular essas mesmo exportações. Não pertence à zona euro portante esse é um dos mecanismos ao seu alcance. Pena é que estejam a bater à porta da zona euro.
Depois tem uma população de apenas 350 000 habitantes muito dispersa em que o sentido comunitário tem um valor relevante, o que facilita a tomada de decisões.
Tem também uma forte identidade histórica, coisa que a uniformização da União Europeia está a trabalhar arduamente para por fim. É um povo que tem a noção
dos valores dos seus antepassados e tempo gloriosos de guerreiros e descobridores.
Tem numerosas mulheres nos postos chave do governo, e digam o que disserem os mais machistas, as mulheres têm um poder negocial, pacifista e de bom senso muito mais abrangente que os homens.
Por fim, tem políticos que antes de qualquer protagonismos tentam defender o povo perante os cargos para que foram eleitos.
Tiveram a coragem de dizer não, e isso deve servir de exemplo, mas também têm os vícios da chamada democracia, basta ver que o parlamento eleito foi construído com figuras "destacadas" do povo, muito pouco representativas desse povo. Além disso, essas eleições foram muito pouco participadas.
Abraço
Olá, voz
ResponderEliminarSeja bem aparecido.
Seguindo, escrupulosamente o critério, claro que tem a minha resposta embora perceba de antemão que a sua incrédula curiosidade vai manter a sua incrédula dúvida (ou certeza?)...
Propostas certas (se escritas em plural) se admitem várias. Qualifico-as de certas por convicção de que as seguidas, estão erradas...
Quem não mente: quem não abdica da verdade: quem não diz às segundas, quartas e sextas uma coisa e nos dias seguintes o seu contrário.
Quer nomes? Pois, dê-se também a algum trabalho...
Ou quer chegar aqui, uma vez em três anos, e começar logo a mandar vir?
Há uma coisa que nos separa da Islândia que é determinante. Lá, têm um governo que defende o país. Por cá temos um bando de traidores que usurpou a democracia, perante a indiferença de um fantoche que vive em Belém a expensas nossas.
ResponderEliminarE, claro, temos também um líder da oposição incapaz e conivente.
Olá Rogério
ResponderEliminarTambém já tinha postado a mensagem da activista islandesa. Finalmente a RTP 1 vai mostrar um documentário sobre a revolução islandesa. Já é bom! Há muita informação mas as pessoas não dão o destino correcto ou não as interiorizam. É uma vivência ou restos de uma vivencia hedonista, egoísta, hipermoderna...mas há pontos do planeta pro-activos e é uma questão de manter a calma e intervir, sempre! Para contribuir para a cultura da mudança devemos mostrar e partilhar mais esses melhores modelos de VER o mundo e de ESTAR neste mundo e em particular, SER português. Um abraço.
Um país maior talvez tivesse tido mais dificuldade em tomar uma decisão semelhante. Mas, sem dúvido, que deverá servir de exemplo.
ResponderEliminarOctopus
ResponderEliminar"Tem numerosas mulheres nos postos chave do governo, e digam o que disserem os mais machistas, as mulheres têm um poder negocial, pacifista e de bom senso muito mais abrangente que os homens."
Mas retirem nome de "mulheres" como essas abaixo:
Christine Lagarde, Angela Merkel e Hillary Clinton.
Essas são a encarnação do verdadeiro demônio, hehehehe.
Um grande abraço meu amigo