04 outubro, 2012

O governo de Passos Coelho, o hemiciclo, as moções de censura e o meu gosto pela geometria...

Gaspar explica como irá resolver a quadratura do circulo. Muitos acreditam, outros fingem acreditar!

É conhecida a minha apetência pela ciência. Desta vez insisto na geometria. Não para voltar à questão do paradigma do quadrado, nem no significado de cada lado, nem mesmo de quem, de lá de dentro, se esforça para que não se rompa com frases de estilo e quilate diverso mas parecido: "Ou o paradigma ou o caos". A questão que ponho é uma velha questão que ainda aguarda solução: a da "quadratura do circulo". É uma questão que vem de tempos imemoriais, mas que nos tempos modernos disse dela, um filósofo conhecido, que o processo da quadratura do círculo, por requerer um número infinito de etapas, poderia ser feito por Deus, que é infinito. Descubro hoje, que a insistência deste governo desenha, que tal intento, é mais tarefa do Diabo. Mesmo que não se resolva, tem o buraco assegurado.

Agora falando de rectas: assim que foram anunciadas as moções de censura contra o estabelecido paradigma e contra, também, o processo do Diabo ouviu-se um coro de quem, conhecendo as origens, as denunciava como sendo rectas paralelas. Isto é, contra a unidade necessária, as rectas nunca se encontrariam. Há pouco, no hemiciclo, provou-se que as rectas eram concorrentes num ponto. E a unidade aconteceu. Foi um momento? Pois foi, mas há sinais de tendência e a geometria é uma irrefutável ciência...

A meio da tarde, alguém com a seriedade que se pode imputar a uma linha quebrada, vem anunciar uma manifestação para a qual foram convocados todos os geómetras com fé no Diabo...  há sempre quem tenha fé na quadratura do circulo!

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