[reedição de um post editado faz hoje (precisamente) dois anos ]
Em finais de Julho escrevia eu (aqui): "Quando se define, como Pedro Passos Coelho fez, uma estratégia labirintica muitos se apressam a dizer que ela não leva a lado nenhum. Cuidado, PPC tem todo o percurso na mão, conhece os atalhos sem saída e, como foi ele que a desenhou, sabe que a única saída é a que conduz a uma consolidação dos interesses da classe que defende, dos ricos e dos poderosos (...) Não precisa ter um discurso eleitoralista, pois não é suposto haver outras eleições que não sejam as "presidenciais". Mas há sondagens e PPC resolve submeter o seu projecto ao "escrutínio" das sondagens.
O PS subestimou essa estratégia de radicalização, mas entrou nela... Era inevitável, pois ao PS ficou pouca margem para inflectir nas politicas seguidas e sem condições para reagir às pressões internacionais.-
O PS subestimou essa estratégia de radicalização, mas entrou nela... Era inevitável, pois ao PS ficou pouca margem para inflectir nas politicas seguidas e sem condições para reagir às pressões internacionais.-
--
[[reedição (parcial) do texto a que se refere o link acima e que parece ter sido escrito ontem]
«... Ana Paula Fitas, na "A nossa candeia", faz juízo depreciativo, escrevendo: "Passos Coelho começou por passear na avenida, distraiu-se numa rotunda, avançou em alta velocidade por uma auto-estrada sem portagens e foi parar a um descampado sem saída?". A imagem é interessante, mas infelizmente não corresponde à verdade. Passos Coelho definiu as regras do jogo e, depois das presidenciais, prestar-se-á a guiar o PS no caminho de saída do SEU labirinto e irá ter a uma nova Constituíção, naturalmente sob a batuta de um presidente... conveniente:
«Objectivamente, Portugal está num limiar da insustentabilidade e parece-me importante que o Presidente possa chamar a atenção de todos os intervenientes políticos para encontrar um caminho alternativo àquele que tem vindo a ser seguido»
Palavras de PPC, Julho de 2010, aqui
O "caminho alternativo" há muito PPC o definiu. Seguro pede esclarecimentos sobre o que está farto de saber. Finge ignorar que o seu "adversário" colocou mais uma lebre a correr. A outra chamava-se TSU, esta dá pelo nome de REFUNDAÇÂO... Esta, como a outra, sairá a meio da prova... mas, se o deixarmos, nem um singelo cravo sobrará...
NÃO PASSARÃO!!
NÃO PASSARÃO!!
É muito interessante ver como nosso irmão lá passa pelos mesmos problemas que nós cá...
ResponderEliminarAbração,
Rodrigo Davel
Olá Rogério
ResponderEliminarEstamos entregues à bicharada. Parecem baratas tontas.
Admitem os erros mas continuam impondo o mesmo caminho com regras ainda piores.
Diz bem, amigo Rogério. Passos Coelho, tal como os coelhos do monte, conhece lindamente os atalhos sem saída. Ou com uma saída mais que conhecida....dele!
ResponderEliminarMas continuo a defender que temos uma saída!
Abraço
Há momentos em que quase acredito que alguns "deles" não sabem mesmo o que fazem... mas passa-me depressa.
ResponderEliminarAbraço!
Gostava muito de ter as suas convicções meu amigo, sempre tinha algo porque lutar.
ResponderEliminarbeijinhos
Sem luta contra as canalhas
ResponderEliminarsó restam insónias
A liberdade de eleições permite que você escolha o molho com o qual será devorado.
ResponderEliminarEduardo Galeano
Cumprimentos
Pela manhã visita ao meu amigo
ResponderEliminarBlogs são muito agradável e bonito
Eu gostei
obrigado
Esta dependência em que entrámos há muito tempo, à conta de políticos utópicos, irresponsáveis, oportunistas e interesseiros, foram precisamente esses que prepararam o terreno, para agora termos um coelho com a faca e o queijo na mão, mas o que mais me assusta é a receita estar a ser implementada por toda a Europa.
ResponderEliminarSó com um coelho e a nossa soberania, até era mais fácil dar a volta... mas isto foi uma autêntica praga que vai ter consequências inimagináveis.
Cada dia que passa, mais me convenço que nada do que se passou desde a entrada na U.E. foi por acaso, o isco do dinheiro fácil, foi lançado em vários países e funcionou porque eles sabiam que os políticos funcionam na base das eleições imediatas e nunca a pensar no futuro dos países a longo prazo.
Mesmo assim, ainda houve os que não caíram totalmente na armadilha, entraram na U.E. mas não no euro e, apesar de terem problemas, ainda ficaram... com um canivetezinho na mão.
Bjos
Claro que todos nós sabemos o que Passos Coelho quer com a Refundação, palavra esquisita que logo todos foram a correr para o dicionário ler o seu significado...
ResponderEliminarO Seguro também sabe mas, é conveniente fingir...para ganhar tempo...de quê e para quê?
A verdade é que todos estamos neste jogo do labirinto e duvido que alguém saiba como sair dele...a não ser.... (as reticências ficam para cada um que saiba a solução...)
Beijo
Graça
Estes fulanos estão a dar cabo de todos nós, do país, do estado democrático. E que fazer? Que fazer? Já não vai lá com manifs - eles estão-se borrifando para as manifs! Enquanto não houver tiros eles não se convencem.
ResponderEliminarO Passos está mais do que seguro.
ResponderEliminar