Há muito que esta imagem vinha persistindo. Há muito que me espantava a voluntariosa corrida para o abísmo, para onde quase todos aceitavam com inevitável ter de ir. Mas há sempre um tempo em que as coisas mudam quando se dá o exemplo de resistir, de não querer ir, e, mais do que não querer ir é apontar para onde faz sentido caminhar...
A novidade referida no video abaixo, só o é para quem não acompanha a vida do meu partido. A novidade, a existir (e de facto existe) aconteceu no congresso (o tal congresso que eu não esqueço) em que se alterou, profundamente, a politica de alianças. Foi decisão, e passou a ser linha estratégica, não considerar outras alianças que não sejam com todos os democratas e patriotas e já não com os partidos que, reclamando-se de esquerda, continuam a querer empurrar-nos para o buraco:
"...Nós dissemos e dizemos que não renunciamos à convergência, ao diálogo com forças e sectores democráticos em tudo o que for bom para os trabalhadores, para o povo e para o país. Mas ninguém peça ou exija ao PCP que deixe de ser o que é, que deixe de falar verdade, que deixe de lutar por outra política, que rompa com esta estafada alternância. Este Partido fundou-se e existe, lutou e luta para servir os trabalhadores e o povo português, os seus interesses e aspirações. Será pela sua vontade e apoio que estaremos numa solução alternativa. E não por arranjos de poder que nos exijam deixar de ser o que somos, de defender o que defendemos. Fartos de serem enganados e de troca-tintas estão os portugueses..." - Jerónimo de Sousa, discurso de encerramento do XIX Congresso do PCP
É com esta orientação que os comunistas estarão no trabalho unitário, designadamente nos sindicados, na luta por um poder local e em outras dinãmicas criadas por sectores democráticos. É nessa estratégia que se inscreve o apelo de Arménio Carlos para que nenhum trabalhador fique em casa, no próximo dia 2 de Março.
Eu não ficarei.
Que ganda buraco!
ResponderEliminarSaudações poéticas!
... e levo, claro!
ResponderEliminarAbraço!
E aqui vai outro!
ResponderEliminarAbraço
A imagem é forte e significativa. Com a apatia do povo em se manifestar , com certeza iremos todos para o buraco expontâneamente.
ResponderEliminarAbraço
No buraco já estamos
ResponderEliminara questão é como sair
"A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos."
ResponderEliminar~Mia Couto
Cumprimentos
Uma inflexão que saúdo, em relação à posição inicialmente tomada na manif de 15 de Setembro. Lá estaremos!
ResponderEliminarA propósito... ouviu a entrevista do Carlos Carvalhas hoje à Antena 1?
Bom fds
Há muito que caímos....não sei quando vamos sair.
ResponderEliminarAbraço
Sempre me senti entristecida na solidão das manifs da CGTP, onde sentia a falta de ouras gentes que deveriam participar.
ResponderEliminarDia 2 sentir-me-ei grande!
Até lá.
:))
Sempre me senti entristecida na solidão das manifs da CGTP, onde sentia a falta de ouras gentes que deveriam participar.
ResponderEliminarDia 2 sentir-me-ei grande!
Até lá.
:))