(…) "No tempo em que festejavam o dia dos meus anos, Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma, De ser inteligente para entre a família, E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim. Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças. Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.
Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo, O que fui de coração e parentesco. O que fui de serões de meia-província, O que fui de amarem-me e eu ser menino, O que fui — ai, meu Deus! o que só hoje sei que fui... A que distância!... (Nem o acho...) O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!"
Excerto do poema "Aniversário" de Álvaro de Campos.
Tenha um feliz dia, Rogério! Que este se repita por longos e bons.
Quanto ao "apêndice" do tal poema antigo, por pouco não virou peritonite...é que as pedras tardam em ficar completamente despertas!
Um beijo, Rogério. Pelo menos hoje esqueça o Mundo e viva com e para o seu maravilhoso MUNDO: A sua família!!
Parece-me que está feito para os dias de hoje.
ResponderEliminarLentamente elas começam a tomar formas e movimento...
E elas se movimentarão
ResponderEliminarao som da canção...
Abraço
Numa passagem rápida, trago um abraço de parabéns e votos de um dia muito feliz, prenúncio de muitos outros semelhantes.
ResponderEliminarBeijinhos
Excelente maneira de comemorar o teu aniversário, que desejo feliz e muito repetido ao pé de quem amas.
ResponderEliminarA pouco e pouco os anos vão-nos rejuvenescendo e o mundo renova-se connosco.
ResponderEliminarUm grande abraço de parabéns.
jrd
(…)
ResponderEliminar"No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.
Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo,
O que fui de coração e parentesco.
O que fui de serões de meia-província,
O que fui de amarem-me e eu ser menino,
O que fui — ai, meu Deus! o que só hoje sei que fui...
A que distância!...
(Nem o acho...)
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!"
Excerto do poema "Aniversário" de Álvaro de Campos.
Tenha um feliz dia, Rogério! Que este se repita por longos e bons.
Quanto ao "apêndice" do tal poema antigo, por pouco não virou peritonite...é que as pedras tardam em ficar completamente despertas!
Um beijo, Rogério.
Pelo menos hoje esqueça o Mundo e viva com e para o seu maravilhoso MUNDO: A sua família!!
Janita.
E as pedras andarão.
ResponderEliminarUm bj querido amigo.
Parabéns pelo teu dia.
ResponderEliminarTalvez tenha sido um apêndice a um. Eu chamo-lhe poema.
Hoje não lhe dediquei nenhum post... para não 'errar' como no ano passado (+10) :))
Mandei-lhe uma coisinha. Tenha um dia bom!
Beijinho
Laura
Caríssimo Rogério:
ResponderEliminarMuitos parabéns. Felicidades. Um abraço.
J. Rodrigues Dias
Parece que hoje é dia de...
ResponderEliminarParabéns, Rogério!
Abraço
não fossem os outros comentadores, eu não entenderia que fazia anos
ResponderEliminarfelicidades, Rogério!
um abraço
e o despertar do Poeta!
ResponderEliminarbeijos