27 novembro, 2014

Águia (do monte ao mundo)

Reeditado de um post de Abril 2012, com alterações

ÁGUIA

Minha alma Celta se inquieta
Meu coração Luso pulsa, de repulsa
Meu sangue Mouro, da memória desperta
enquanto uma águia cruza, altiva, o monte e a planura

Não me limito à geografia de estar
Não sou estas fronteiras
Europa? Não sou de um só lugar
e para viver que se procure outras maneiras

Somos de todos os ignorados lados
Somos de mares antes navegados
Somos, do monte ao mundo
Rogério Pereira, um miscigenado 

6 comentários:

  1. O belo cante

    sem fronteiras

    Abraço amigo

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  2. O cante alentejano, o cante jondo, o cante árabe... a beleza amalgamada!

    Obrigada !!

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  3. O maravilhoso cante alentejano. E uma boa notícia entre tanta porcaria com que todos os dias nos enchem os ouvidos.
    Um abraço e bom fim de semana

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  4. "Do monte ao mundo"

    Uma viagem ao nosso alcance!


    O poema rasga fronteiras, derruba muros...

    Bj.

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  5. Uma águia atenta, um sentir uno
    Somos, do monte ao mundo

    LINDO!!!

    beijinho





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  6. As fronteiras esperam que gente as cruze com um cante de liberdade.

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