Os deslimites da palavra
Ando muito completo de vazios.
Meu órgão de morrer me predomina.
Estou sem eternidades.
Não posso mais saber quando amanheço ontem.
Está rengo de mim o amanhecer.
Ouço o tamanho oblíquo de uma folha.
Atrás do ocaso fervem os insetos.
Enfiei o que pude dentro de um grilo o meu
destino.
Essas coisas me mudam para cisco.
A minha independência tem algemas
Morre o homem, fica a memória na sua poesia.
ResponderEliminarQue descanse em paz
Um abraço
Abraços tantos
ResponderEliminar"Para não morrer, tem que amarrar o tempo no poste".
ResponderEliminarQuem foi o sacana que cortou a corda?
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ResponderEliminar~ ~ O grande poeta das coisas simples! ~ ~
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ResponderEliminar~ ~ O grande poeta das coisas simples! ~ ~
Um poeta que tantas vezes procuro. Encontro sempre na sua poesia um alívio, um rumo.
ResponderEliminarVirou passarinho e está voando por aqui.
beijinho
Fê
ResponderEliminarE a obra de Manoel de Barros encantou-nos a todos... e muito!
R.I.P.