17 novembro, 2014

LuxLeaks, sed lex


Encontro com Micro, Pequenos e Médios Empresários

O meu título é lixado e carece de ser decodificado.  Com o meu LuxLeaks aponto que o dito cujo, embora se refira ao Luxemburgo, é comum a muitos burgos e o que lá se passa é a lei (sed lex) que impera para amealhar dinheiro no mundo inteiro. Sobre a propriedade dos amealhadores, ouvi falar aos extorquidos. Foi Jerónimo, num discurso exemplar, em que, num aparte, nos explica a escala de medida dos roubos que se programam:
«De facto, estamos perante um escândalo. Portugal vai receber 26 mil milhões de euros de fundos, e vai pagar no mesmo período 60 mil milhões de euros de juros, em grande parte às entidades europeias!» e num aparte «Barroso deu a notícia da tal "pipa  de massa", mas escondeu que para a receber teremos que entregar 3 pipas de volta» 
Jerónimo de Sousa
Ao meu lado, o velho operário-encadernador-de-obras-que-mereciam-ser-encadernadas, proprietário de uma oficina que já conheceu sonhos e melhores dias, desabafa: "Mas isto não pára?"

8 comentários:

  1. ~
    ~ ~ Faço coro: mas isto não pára?!
    ~

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  2. E eu desabafo também.
    Até quando ?

    beijinho

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  3. Custa-me dizer isto mas...vivemos num país de ladrões e trambiqueiros! Essa é a nossa desgraça!

    Beijinhos Marianos, Rogério! :)

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  4. É desolador, este panorama!

    Uma "Dona Branca" em "macrossistema", gerações hipotecadas.


    Bj.

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  5. Como dizia a minha avó, eles dão um chouriço a quem lhes der um porco.
    Um abraço

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  6. Uma vergonha sem tamanho! E dá cá uma revolta!! Que raio de mundo cão!!

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  7. A Lídia Borges refere a D. Branca, senhora que ficou célebre pelos gordos juros que pagava, tinha o negociozito montado num vão de escada.
    Os engravatados desta terra em desvario, na época, escarneciam e bujardavam o país com as virtudes dos verdadeiros banqueiros. Viu-se e está a ver ao que isto chegou?

    O cavalheiro de que se fala seria durão se propusesse: Portugal abdica dos 26 mil milhões de fundos e do outro lado da balança atribui-se-lhe um perdão de 60 mil milhões que estão escritos na pedra da dívida.

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