Ao longo da nossa existência racional, que como sabemos é inferior à nossa idade biológica, sempre me interroguei sobre o porquê de uma traição ser apresentada sobre a forma e a expressão de um afecto. Judas beija Jesus, como sinal de que o traiu e de que traiu um colectivo. Nem mais, nem menos: um beijo. Nada de mais afectuoso. Tivesse a história (e as escrituras) colocado o focos do odioso na transacção, nos trinta dinheiros e talvez o Mundo fosse diferente...
“Atrás de Judas estavam os que lhe deram dinheiro, para que Jesus fosse preso e atrás deste gesto [ataques de Bruxelas] estão os que fabricam e traficam armas, que querem o sangue e não a paz, querem a guerra e não a fraternidade”Papa Francisco, durante esta quinta-feira santa
Devemos nos colocar no lugar do outro, isso não nos faz fracos, nos faz humildes e inteligentes!...
ResponderEliminarBem criativa a mensagem.
Feliz Páscoa!!!
Colocarmo-nos no lugar do outro é um valor em desuso...
Eliminarfêz bem lembrá-lo
Obrigado!
Boa Páscoa, Nidja
um beijo também pode ser uma arma, o de Judas foi para identificar Jesus
ResponderEliminare por muitas armas que estejam ao nosso alcance, somos livres de jamais lhes pegar, esse é o livre arbítrio
uma boa Páscoa para si, Rogério
O livre arbítrio
Eliminaré, cada vez mais, menos livre
desarmemos os beijos!
Boa Páscoa, Manuela
E porque é que «Deus» assim o permitiu? (E continua a permitir...) O livre arbítrio é uma boa desculpa da religião...
ResponderEliminarO livre arbítrio
Eliminarsoa bem
mas é cínico
Que opções pode ter
quem as não tem, a valer?
É verdade, Rogério, há toda uma infinitude de circunstâncias em que as pessoas não têm qualquer tipo de escolha...
EliminarMaria João
O beijo é anti-higiénico, o abraço é fácil de mais, o aperto de mão é corriqueiro, a guerra contra o terrorismo é feita dessas coisas.
ResponderEliminarUm abraço rogério e porque não um beijo já que pela internet não se dão apertos de mão!
Um beijo de suíno?
EliminarBoa patada, vou nisso!
Mas, o que é certo, é que, em Portugal, as figueiras não estão a ser utilizadas.
ResponderEliminar... e eu, aqui que ninguém nos "ouve", confesso que desde cedo me apercebi de que "quem conta um conto acrescenta um ponto" e sempre vi Judas como um dos discípulos que tentaram - debalde, é certo...- salvar Jesus de uma morte certa... descobri, posteriormente a esta minha mera leitura pessoal da adolescência,que um realizador cinematográfico que agora não consigo identificar/recordar fez e passou para a tela uma leitura muito semelhante à minha...
ResponderEliminar(Penso que ainda me crucificam a mim, mas... paciência; sempre me foi dada a liberdade de fazer as minhas próprias leituras e tirar as minhas próprias ilações dos factos históricos q.b... )
Maria João