31 março, 2016

"Em política, o que parece é!" Da praça Tahrir, à Líbia e (agora) também a Angola


Salazar parecia ter razão naquela sua frase muito conhecida. Se parecia, então tinha!
Se parecia, na praça Tahrir, que o Egipto inteiro queria mesmo libertar-se de Mubarak, então queria!
Se parecia, como se demonstra na fotografia, que com a queda de Kadafi a Líbia iria ter mais direitos e liberdades, então tem!
Se parece que  Luaty Beirão e seus amigos estavam apenas a ler livros, então estavam!
Eu, que não partilho de pensamentos salazarentos e sei no que deu a mobilização da opinião pública para situações onde não acontecia aquilo que a muitos parecia, calo-me bem calado! Ou melhor, subscrevo quem, sobre ditaduras e direitos humanos, sabe mais do que ninguém.

12 comentários:

  1. "desestabilizar de novo a República de Angola,"? De facto a República de Angola está estabilizadíssima. Tal como o estavam a República de Salazar, a República de Pinochet, a República da Coreia do Norte, a República da ...

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    1. Sim, desestabilizar de novo! E se se afirma que se desestabiliza de novo, tal significa que já a tinham desestabilizado... Eu reconheço que a situação é complexa, mas o José Monteiro quer reduzi-la a chavões...

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  2. E o que os nostálgicos do fascismo pretendem é uma estabilização salazarenta ou pinochetista.

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    1. ...ou pior, como se veio a verificar no Egipto, na Líbia e noutras partes do mundo...

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    1. Se devo entender, que não se deve meter foice em seara alheia...
      Escreve o Cid:

      «A Assembleia da República Portuguesa tem por dever não se pronunciar nem interferir nas decisões dos órgãos de soberania de qualquer outro Estado, seja qual for o entendimento que os seus representantes possam ter quanto à sua vida interna.»

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  4. Por aqui. e pelos links, lendo e tentando perceber.
    Um abraço e bom fim de semana

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    1. Elvira,

      Obrigado. A complexa situação que os países africanos (e não só) vivem, bem merece esse seu esforço!

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  5. Liberdade de expressão, sempre...!
    No confronto [pacífico] de diversos sentires e pensares é que o homem pode evoluir.
    Não há cor, credo, ideologia, filosofia, momento histórico ou o que quer que seja, que me convença do contrário.

    Lídia

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    1. Cara Lídia,os exemplos dados no meu texto demonstram que é em nome desses princípios que tais valores são subvertidos... A questão é muito mais complexa e é medonho o momento que o mundo atravessa...

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