A foto é retirada de um excelente artigo publicado hoje n´O LADO OCULTO e tem por sugestivo título
ALEMANHA EM VIAS DE GANHAR A I GUERRA MUNDIAL
Desse artigo, que deve ser lido na integra, vou directo às conclusões:
«A Alemanha planeou e preparou a I Grande Guerra procurando alcançar um conjunto de objetivos estratégicos de caracter económico, político e militar. Essas metas estão claramente definidas no memorando, conhecido como Septemberprogramm, escrito pelo seu primeiro-ministro Bethmann-Hollweg.
Entre os objetivos traçados avultava a criação de uma União Aduaneira que integrasse os vários países europeus, nomeadamente a França, mas que excluísse o Reino Unido e a Rússia. Outras pretensões passavam por pequenos ganhos territoriais, a transformação da Holanda num Estado vassalo e a imposição de indemnizações de guerra à França. Adicionalmente, alguns autores identificam uma outra ambição: afastar a Rússia dos Balcãs.
Derrotada em 1918 a Alemanha rearmou-se e regressou aos campos de batalha em 1939, sendo novamente esmagada militarmente.
No entanto, ao analisarmos a situação hoje, 100 anos depois do início da I Guerra Mundial, verificamos que a Alemanha conseguiu atingir todos os objetivos a que se propôs. Na realidade ela é a grande vencedora da I e da II Guerra Mundial, estando prestes a unificar a Europa sob a sua dominação através de um Estado Federal, a União Europeia.
E se a guerra, como ensina Carl von Clausewitz, é a continuação da política por outros meios, o que interessa são os objetivos a alcançar quer por via diplomática, económica ou militar. A Alemanha duas vezes militarmente derrotada consegue, por outros meios, impor a sua vontade na Europa, unificando o continente sob a sua batuta.
O Brexit, o exército europeu, a centralização orçamental são os passos finais para a instauração de um Federalismo absoluto completamente dominado pela Alemanha.
Em contrapartida, a França surge como a grande derrotada e o Reino Unido, aparentemente isolado na Europa, parece momentaneamente incapaz de se opor à dominação germânica.
Aproximam-se tempos tenebrosos.»
Jorge Fonseca de Almeidaespecial para O Lado Oculto
Eu e o Carlos andavamos sempre como o cão e o gato (a gata) por causa da política e agora sinto tanto a sua falta.
ResponderEliminarSumma Summarium: não quero entrar em conflito contigo, Rogério.
Todo o país puxa a brasa à sua sardinha, e a minha querida Alemanha também puxa a brasa para fortalecer a economia que favorece os alemães e os muitíssimos estrangeiros que aqui vivem.
Eu sei, que tu gostavas mais uma França a comandar a Europa com a La Pen como presidente.
"Todo o país puxa a brasa à sua sardinha"
ResponderEliminarVerdade! Só que Portugal já perdeu as brasas e as sardinhas, tiveram a sua captura tão limitada que talvez não tenhamos sardinha para puxar as brasas... claro que falo em sentido figurado, mas na realidade perdemos a quase totalidade da nossa frota pesqueira e a sardinha que por cá se consome fala marroquino ou castelhano...
O texto citado é claro: "O Brexit, o exército europeu, a centralização orçamental são os passos finais para a instauração de um Federalismo absoluto completamente dominado pela Alemanha."
A França só é citada por não força para se opor...
O que defendo è a Europa das Nações, seja lá isso o sonho que alguém tenha tido.
Mantenho: o que vem aí mete medo
pois vão reforçando as "le penes" que vão aparecendo...
Será hoje que darei continuidade às minhas leituras de O Lado Oculto. Devagar, devagarinho, que cada vez vejo pior.
ResponderEliminarAbraço, Rogério.
Não sei se vou dizer disparate mas o enfraquecimento dos partidos de esquerda e de direita e a falta de capacidade de liderança dos sindicatos trouxeram estas consequências desastrosas para a França que se podem alastrar a toda a Europa.
ResponderEliminarÉ uma nova ordem europeia e mundial em marcha!
Abraço