Finalmente um soneto de Natal
Escrito segundo as normas, bem festivo,
Embrulhado em papel vermelho-vivo,
Vistoso, espampanante, ornamental,
*
Ou na sua vertente social,
Citando o pobre enquanto indicativo
De altíssima virtude, se cativo
Dos maus tratos do grande capital.
*
Finalmente um Natal do qual se espera
Uma festa, um renovo, a Primavera
Da paz no mundo que o homem quiser!
*
Porém, que pode um homem quando só
Conseguir suscitar-vos pena e dó
Depois de dar-vos mais que o que trouxer?
*
Maria João Brito de Sousa (Natal, 2018)
Muito, muito antes da meia-noite, adormeci sobre o teclado, consolada com a minha abundante consoada de bacalhau com couves cozinhado sobre a recém-estreada placa eléctrica e um pouco de muitas das delícias das quais já me desabituara... bolo-rei, tâmaras, ameixas, queijinho de cabra fatiado...
ResponderEliminarObrigada, também a ti, Rogério. Obrigada, tão só porque me faltam mais palavras.
Olá:- Sem dúvida uma um Soneto deslumbrante
ResponderEliminar--
Votos de feliz continuação de boas festas
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*** Abraços de Saudade ... Amor que chega ***
Um belíssimo soneto de Natal, que reli com muito gosto.
ResponderEliminarEspero que o seu Natal tenha sido mágico, com toda a família e amigos à volta.
Abraço