01 fevereiro, 2019

Venezuela e o que (não) se diz dela! - III


O presidente francês, Emmanuel Macron, ordena a Nicolas Maduro que não reprima a oposição MAS ELE ESQUECE as 3 300 prisões e os 2 000 feridos ligados à repressão do movimento dos coletes amarelos.
O presidente do governo espanhol, Pedro Sanchez, dá oito dias a Nicolas Maduro para organizar eleições MAS ELE ESQUECE que não está no seu posto senão graças a uma moção de censura e não por eleições livres.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusa Nicolas Maduro de não ser legítimo por o presidente venezuelano foi eleito senão por 30,45% dos inscritos, MAS ELE ESQUECE que apenas 27,20% dos eleitores estado-unidenses o escolheram.

O presidente colombiano, Ivan Duque, grita à “narco-ditadura venezuelana” MAS ELE ESQUECE que 65% da cocaína no mundo é fabricada na Colômbia, sob o olhar complacente das autoridades do país.

O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, está preocupado quanto aos direitos humanos na Venezuela MAS ELE ESQUECE ter declarado que os movimentos sociais que se opusessem à sua política seriam considerados como organizações terroristas.

O presidente argentino, Mauricio Macri, acusa Nicolas Maduro de ser um corrupto MAS ELE ESQUECE que só o seu nome aparece nos Panama Papers, não o do presidente venezuelano.

Portugal deplora a crise venezuelana que, segundo a ONU, empurrou 7,2% dos venezuelanos para os caminhos da emigração MAS ELE ESQUECE que 21% dos portugueses tiveram de abandonar seu país e vivem no estrangeiro, segundo as mesmas fontes.

O presidente peruano, Martin Vizcarra, grita à ditadura na Venezuela MAS ELE ESQUECE que foi nomeado à frente do seu país sem o menor voto popular, apenas em substituição do presidente anterior destituído por corrupção.

No Reino Unido, os dirigentes denunciam os atentados à liberdade de expressão na Venezuela MAS ELES ESQUECEM que mantém, sem nenhum motivo válido, o jornalista Julian Assange em reclusão.

A Bélgica alarma-se com a situação da economia venezuelana MAS ELA ESQUECE que em Bruxelas a empresa Euroclear retém 1,25 mil milhões de dólares pertencentes ao Estado venezuelano.
Estas inversões acusatórias, próprias desta ” Escola do mundo invertido ” descrita por Eduardo Galeano, fazem parte do modus operandi da propaganda contra a Venezuela. Elas visam preparar a opinião pública internacional para a legitimidade de uma acção violenta contra o Povo venezuelano.

As bombas mediáticas já começaram a chover.

5 comentários:

  1. Apontar defeitos alheios,
    para desculpar os 'nossos'
    não me parece ser uma boa política.

    Daquelas que se querem
    à medida das nossas
    palavras.

    Faltou ao Rogério referir,
    o que diz, não Molero,
    que isso seria uma trapalhada
    mas o governo de Putin,
    também metido nesta alhada.

    *-*

    ResponderEliminar
  2. Lê bem
    também lá estão defeitos nossos

    e não sei a que propósito
    vem Putin
    para aqui

    (tô em Matosinhos...)

    ResponderEliminar
  3. Opiniões diversas. Qual a certa?
    .
    Sábado feliz.

    ResponderEliminar
  4. Leia nas entrelinhas,
    o 'nosso' entre aspas.

    Não é de Portugal
    que eu não vejo mal.

    O nosso é de quem sente
    as dores de Maduro
    como se suas fossem
    fazendo dele um injustiçado.

    É claro que o Putin
    também deveria figurar
    pois que até em terra venezuela
    fez um avião pousar
    e faz parte do poderio mundial.

    É em Matosinhos que tá?
    Eu tou mais para lá.

    :)

    ResponderEliminar
  5. Uma realidade muito
    triste e desanimadora.
    Bjins
    CatiahoAlc.

    ResponderEliminar