21 maio, 2019

A minha sondagem, depois do último debate...

A Católica é reputada em estudos de... mercado. O mercado da opinião não lhe é excepção. A imprensa é cliente importante e atenta. Quando determinada tendência cresce, pimba!, a imprensa encomenda. Encomenda para saber orientar o que deve meter em primeira página, como deve criar sobressaltos e casos ou produzir omissões. É assim que tem acontecido. E tem assim funcionado.
Desde cedo percebi que tinha que concorrer com as minhas sondagens e fui-as fazendo utilizando sempre a mesma base e o mesmo modelo de dimensionamento das classes sociais que a Marktest segue e, assim, fui a correr para a rua a saber qual o sentido de voto, depois do debate de ontem...
I
Vejamos os resultados e a sua análise:
  1. As classes A e B, cerca de 17,5% do eleitorado, estão mais radiantes que antes. Confiam piamente na capacidade dos politólogos, comentadores e outros estupores.
  2. A classe C (C1, 24,9% + C2, 31%) andam numa roda vida e, tal como nas sondagens anteriores, a coisa anda distribuída entre os mesmos de sempre. Lêem programas, declarações, insultos, promessas e sermões e não perdem uma só cena do wrestling que passa nas televisões. Passam o tempo em aritmética, não na da economia nacional nem sequer na caseira. Embora tivessem abanado com o desafio do João Ferreira
  3. A classe D, 26,7% continua à rasca mas é firme em não aceitar esta situação. Uns até falam na necessidade do tal susto de que falava Saramago... mas bem podiam ir votar na CDU

4 comentários:

  1. Partilho deixando o abraço de sempre,


    Maria João

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  2. Estas sondagens encomendadas , enfim... e depois das eleições e dos resultados vê-se o que valem


    Tudo de bom

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  3. No parlamento europeu existe uma geringonça
    de direitas

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