Se não fosse a CGTP nem me ocorreria que pudesse haver tal dia. No título, figura um apelo ao não esquecimento. Um só, pois o «lápis azul» da censura salazarenta hoje não incomoda. A não memória, aquilo que preocupa, a memória que se perde, é recente. A imagem é deste ano e reporta a omissão como forma subliminar de censurar.
Quanto ao vídeo (também recente), montei-o eu, estava guardado para este dia. Veja-o e responda:
Hoje há liberdade de imprensa?
Também pode assistir à versão longa.. e, então responda:
Há?
Do ponto de vista do leitor/consumidor de notícias e assumindo o paradoxo, responder-te-ei que há.... e não há. E porque te respondo desta forma ambígua, perguntar-me-ás. É que tudo depende do conceito de liberdade de cada um dos leitores/consumidores. Para muitos, a liberdade confunde-se facilmente com a libertinagem, com a promiscuidade e com a escandaleira fácil da qual conhecem todos os pormenores verdadeiros e falsos, desde que suficientemente sórdidos para levá-los a debatê-los apaixonadamente.
ResponderEliminarPara outros, entre os quais me incluo, não há liberdade sem ética nem justiça, não há liberdade sem equidade laboral. Não há, nem haverá liberdade de imprensa enquanto os seus trabalhadores, à boa maneira capitalista, forem reprimidos ou assediados e forçados a engajar-se numa batalha de audiências que tudo serve, menos a liberdade e a isenção.
Abraço,
Maria João
Subscrevo inteiramente o comentário da nossa amiga Maria João.
ResponderEliminarAbraço e bom fim-de-semana