01 novembro, 2020

As Vinhas da Ira - O Fantasma da América Moderna



Símbolo de indignação e revolta, 'As Vinhas da Ira' de John Steinbeck, publicado em 1939, causou grande escândalo. 80 anos depois, os temas abordados passam a ter uma actualidade mais que evidente.

Romance de indignação e revolta, um livro de culto que se tornou profético

Símbolo de indignação e revolta, "As Vinhas da Ira" de John Steinbeck, publicado em 1939, causou grande escândalo. 80 anos depois, os temas abordados no romance são mais actuais do que nunca: trabalho, justiça, devastação capitalista, financiamento da economia, migrantes...

Através de excertos de filmes, vídeos inéditos e correspondência do arquivo pessoal do escritor norte-americano, testemunhos de historiadores, especialistas em Steinbeck, economistas e escritores, o documentário de Priscilla Pizzato analisa um livro de culto que se tornou profético.

5 comentários:

  1. Sem dúvida que "As Vinhas da Ira”, de John Steinbeck, é um livro que marca uma época. O romance causou imenso mal-estar nos USA, devido à crítica que Steinbeck faz ao materialismo americano.

    Eu li toda a obra do autor norte-americano. E tu, Rogério?

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  2. Porque a História da Humanidade é construida de ciclos que se repetem, acredito que os tempos de fome e miséria voltem a castigar o povo americano e o mundo de um modo geral.

    Porque não é toda a obra de Steinbeck que está na base desta publicação, e sim, este soberbo romance, em especial, amanhã irei revirar todos os cantos da minha casa, onde guardo livros já lidos e relidos, desde o sótão até à cave, e resgatar o meu exemplar d'As Vinhas da Ira.

    Obrigada pelo postal e documentário onde as figuras reais e famintas nos poêm de sobreaviso e com cenas do filme, onde um Herry Fonda tão novinho nos enternece. Amanhã verei o resto, prometo.

    Obrigada, Rogério.

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  3. Li "As Vinhas da Ira" há tantos anos, tantos, que até parece que foi numa outra encarnação. Pelo pouco que dele recordo, acho que foi um livro épico, que nos mostrou uma outra América, a América dos deserdados e explorados.

    O pessoal de esquerda tende a vilipendiar a América e os americanos, identificando-os todos com o pior do capitalismo, de que Trump é um exemplo caricatural. Mas a América é muito mais do que isso. É o país onde as lutas operárias estiveram na origem do Dia do Trabalhador, é o país das lutas pelos direitos cívicos, é o país de Martin Luther King, de Woody Guthrie, Pete Seeger, Bruce Springsteen e tantos outros.

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  4. Julgava ter comentado mas não encontro o comentário.
    Vi o documentário na RTP2 e gostei imenso tanto mais que só conhecia a obra através de outros leitores.
    Um retrato dramático de um país em crise com milhares de migrantes, meeiros e pequenos agricultores que tudo perderam e vão em busca do El Dorado, na Califórnia!

    Abraço

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  5. Não li toda a obra de Steinbeck, nem sei como me escapou esta tua publicação, mas li o As Vinhas da Ira quando me mudei para Linda-a-Velha, teria entre os doze e os treze anos. Não sei onde o tenho, nem juro que ainda o tenha. Muito menos tenho forças para o procurar ou olhos para o reler...

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