"Sete Mares" (Jorge de Castro) ao lado do "Mar Arável" |
A imagem está datada e é para mim memorável pois refere-se ao lançamento do meu livro e onde "Sete Mares" foi minha voz, fazendo leituras por "Sete Mares" escolhidas para lançar letras minhas.
Jorge de Castro (Sete Mares), lança agora (mais) um livro seu. A notícia deu-me ele, esta manhã, quase em simultâneo com um telefonema do meu camarada e amigo Cid Simões (Voar Fora da Asa) a pedir-me algumas notas biográficas do Jorge.
Uma coisa de cada vez:
Primeiro - O livro, de que respigo do seu prefácio: «Os tempos que vivemos são estranhos à vida. Demasiado torpes pela mão do ser humano, que vem povoando o mundo com jeitos de mal viver e sem qualquer engenho ou arte manifesta para inverter a corrente dominante.
Este meu livro tem a veleidade de pretender fotografar esse mundo fugaz e episodicamente, através das imagens que nos estão geograficamente mais próximas. E, apesar dos pesares, com a réstia de esperança necessária, imperiosa e sempre urgente.» já está à venda e este é caminho para poder adquiri-lo.
Segundo - das notas biográficas pedidas pelo Cid diria, para já que de Jorge de Castro poderei dizer que, tendo começado a andar pelos seus pés com a idade de um ano, ainda não parou.
Mas ele diz, de si, um pouco mais:
Jorge Castro nasce no Porto, em 1952, em casa dos seus avós paternos e tendo, como primeiro berço, um cestinho do pão.
Passa a infância em Trás-os-Montes, por terras de Miranda do Douro, onde aprende a crescer. A juventude, de regresso ao Porto. Tem vindo a completar o seu crescimento na região de Lisboa, mais exactamente em Sassoeiros - Carcavelos, concelho de Cascais, que o mar faz-lhe falta.
Foi até ao curso de Direito, nos idos de 70 e pela Universidade de Lisboa, mas não lhe achou graça, pelo que decidiu não o levar a cabo e, logo que pôde, libertar os progenitores do fardo complexo de filho, mantendo com eles apenas a imprescindível relevância do afecto.
Desenvolveu, durante alguns anos, intensa militância política, antes e depois de Abril de 1974, em regime de exclusividade, o que lhe preencheu o espírito de incertezas, condescendências e bastantes anticorpos em paralelo com uma larga experiência nessa arte subtil de ser-se humano.
Por feliz acaso teve, assim, a oportunidade de viver o Abril em estado de graça e a plenos pulmões.
Um dia, complementando uma vida profissional tão estável quanto pasmacenta, complementada por necessária actividade sindical, começou a ensaiar essa nobre arte de juntar palavras, com algum sentido, de si para os outros… e leva actualmente dezassete obras publicadas, mormente em poesia.
Coordenador e/ou co-autor de outros trinta projectos literários de diversa índole e já concluídos, sempre com um apelo forte à participação dos seus pares, na senda perseguida pelo poeta José Gomes Ferreira, quando nos diz «penso nos outros, logo existo».
Recebe a Medalha de Mérito Cultural, da Câmara Municipal de Cascais, em 2009.
Dele se poderá dizer, então, que, tendo começado a andar pelos seus pés com a idade de um ano, ainda não parou.
- Novembro de 2020.
Gostei de ter rever e a Eufrázio Filipe
ResponderEliminarBoa semana
Atão e o Jorge?...
EliminarEstá de parabéns, este autor que, tal como eu, veio ao mundo na fornada de 52.
ResponderEliminarÉ do fundo do coração que desejo muito sucesso para o seu Poemas Dispersos e Com Sentidos.
Abraço
Maria João
EliminarFarei chegar a tua mensagem ao Jorge de Castro. Juntá-la-ei à minha...
Obrigado, já é uma ajuda, mas acho necessária a bibliografia e uma informação oficializada p.e. na wikipedia. saúde PARA TODOS.
ResponderEliminarPercebo.
EliminarMas é o que se pode arranjar...
Boa sorte e que sejam um sucesso.
ResponderEliminarboa semana.
beijinhos
:)
Sol
ResponderEliminar"Sete Mares" irá gostar de saber
seus desejos e votos
Um forte abraço ao poeta
ResponderEliminarDarei
EliminarOutro, para ti também