Conta outra lenda
(que há tempos inventei)
que foi neste dia feita rica oferenda,
a Baco, Deus verdadeiro.
(como verdadeiros são todos os deuses)
A oferenda reunia um vinho divinal
e um cesto de bela , doce e quente fruta.
Tomou o gosto ao vinho
e procurou, procurou, procurou...
Não encontrou,
no meio de tanta fruta,
que desgraça tamanha,
nem um única castanha!
Ia morrendo de raiva, de ira, de susto!
E por ter tão fraco magusto
decretou que ninguém mais nesta data
bebesse vinho, nem bom nem mau,
nem sequer zurrapa.
Seus súbditos e outros seguidores da fé
tementes a Baco, inventaram bebida estranha
que dá pelo nome: "Água-pé"Imagem de Baco, tirada daqui
(Claro que tudo isto é treta,
depois da jeropiga já nem sei o que diga...)
:) Gostei! Não sendo temente a Baco, foi com chá de cidreira que comi as minhas castanhas, depois de devidamente trituradas:)
ResponderEliminarForte abraço!
Gostei de ler o teu louvor ao Baco, acompanhado pela famosa pintura de Michelangelo Merisi da Caravaggio, ca. 1593-1594.
ResponderEliminarBela Lenda, quase diria que suplantou a outra; a que eu já sabia.
ResponderEliminarTambém bebi jeropiga e encontrei castanhas cozidas, na minha panela...
E as do Rogério? Foi comprá-las ou assou-as?
Gostei da lenda _que já tinha pesquisado para o enigma da querida Clara.
ResponderEliminarAqui São Martinho não faz milagres_ não se fala nele.
Gostei de conhecer e mais ainda das castanhas que se comem por conta dele.rs
abraços