17 maio, 2011

Para que te não abatas...

.


Quando estiveres triste
Quando estiveres solitário
E não tiveres nenhum amigo
Lembra-te que a morte não é o fim

Quando tudo aquilo que acreditas ser sagrado
Cair por terra e não se recompor
Lembra-te apenas que a morte não é o fim
Não é o fim,
Lembra-te apenas que a morte não é o fim

Quando estiveres perante uma encruzilhada
Que não consigas compreender
Lembra-te apenas que a morte não é o fim

E todos os teus sonhos se apagaram
E não sabes o que está por vir a seguir
Lembra-te apenas que a morte não é o fim
Não é o fim,
Lembra-te apenas que a morte não é o fim
...
A árvore da vida está crescendo
Onde o espírito nunca morre
E a luz clara da salvação
No alto em céus escuros e vazios
Quando as cidades estiverem em chamas
Fazendo arder a carne dos homens
Lembra-te apenas que a morte não é o fim

Quando procuras em vão encontrar
Algum cidadão cumpridor de leis
Lembra-te apenas que a morte não é o fim
Não é o fim,
Lembra-te apenas que a morte não é o fim

Bob Dylan

24 comentários:

  1. É importante ter essa verdade sempre presente.

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  2. Será desta que consigo comentar??

    Gostei da canção. Cave canta mas, mas eu gosto, rrss

    Fique bem

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  3. Incrível. Não conhecia esta música.

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  4. Caro Rogério
    Acho que gostava mais da canção antes da tradução.
    Parece-me uma letra que aponta para uma certa "resignação" porque "a morte não é o fim". Nah...
    Abraço

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  5. Ânimo, Rogério!
    Para que não se deixe desanimar...
    porque abater eu sei que não deixa!

    "Enquanto há força
    No braço que vinga
    Que venham ventos
    Virar-nos as quilhas
    Seremos muitos...

    ...seremos alguém." (Zeca Afonso)

    Do resto se encarregou o Rogério, com esta canção (linda).

    Abraço
    Janita

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  6. Caro amigo:

    Embora apreciadora de Bob Dylan, acho este tema um pouco, como disse o amigo Folha Seca, resignado.
    Se não resolvermos em vida os problemas, não acredito que depois de mortos os vamos resolver.
    Nada de abatimentos ;)
    beijinhos

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  7. Enquanto houver força, até mesmo contra a morte é preciso lutar!

    Alguém já disse um dia que resignação é o suicídio cotidiano.
    Não se pode morrer em vida!

    Um beijo, com a esperança de que este, te anime! =]

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  8. Olá Rogério
    E o Bob Dylan sabia das coisas. Realmente a morte não é o fim, existe muita coisa além da vida.
    Abração

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  9. a esperança
    de um confiante espirito
    a morte não alcança

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  10. A canção é bonita...não a conhecia!
    Se a morte não é o fim...não sei...
    Tenho tantas dúvidas!

    Abraço

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  11. Que raio
    Não é que eu entendo
    o poema
    exactamente ao contrário?

    Como um apelo à superação?

    A MORTE COMO NÃO SENDO O FIM DAS COISAS MÁS DESTE MUNDO...

    Que faço a esta minha minha interpretação?

    Já sei: guardo-a para mim... assim.

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  12. Já conhecia esta canção do Bob Dylan. A sua interpretação é a mesma do que a minha.

    Há uma relação entre o Dylan e o cantor do meu desafio.
    Espreite no "ematejoca azul!!!

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  13. Ó Rogério, então não leu a minha frase final??

    "Do resto se encarregou o Rogério, com esta canção (linda)."

    Para a outra vez não deixo nada nas entrelinhas...escrevo tudo tim...por tim!

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  14. Ainda bem que o Rogério fez já um comentário que justifica esta letra aqui, neste lugar. Tratando-se das coisas deste mundo, entendo a letra como um apelo à confiança, à esperança.

    "Quando estiveres triste
    Quando estiveres solitário
    E não tiveres nenhum amigo
    Lembra-te que a morte não é o fim"

    Nesta primeira estrofe vemos que a morte surge em sentido figurado, pois ninguém morrerá fisicamente por estar triste ou só. Trata-se de uma outra forma de morrer - o desânimo exacerbado que deve ser combatido.
    A mesma ideia percorre todo o poema, repetindo-se a cada estrofe.
    Esta é a interpretação que melhor serve o meu entendimento.

    Gostei! Fazia falta, depois daqueles gráficos tão desmotivadores.

    Um beijo

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  15. Udo Lindenberg é feio como a noite, mas tem as suas ideias politícas, Rogério, por isso lhe chama "rapaz" geitoso.

    Dou toda a razão à Lídia: "Fazia falta, depois daqueles gráficos tão desmotivadores."

    O Carlos do CR também me persegue com o coelho, mas não deixa de publicar coisas do meu interesse, como por exemplo, sobre a sétima arte.

    Boa noite!

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  16. Não sou nada fã do estilo Cave, já Dylan é outra conversa...

    :)))

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  17. When you're down and out,
    When you're on the street,
    When evening falls so hard
    I will comfort you.
    I'll take your part.
    When darkness comes
    And pains is all around,
    Like a bridge over troubled water
    I will lay me down.
    Like a bridge over troubled water
    I will lay me down...

    Não sei, não! Se a morte não é o fim do caminho!

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  18. Rogério,
    comungo da sua interpretação.
    A morte não é o fim!
    Nada acaba ali.
    A morte pode ser sinónimo de renovação.

    "Aquilo a que a lagarta chama fim do mundo, o homem chama borboleta."
    (Richard Bach)

    Beijinho

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  19. Rogério

    Quando comecei a ler os comentários, voltei a ouvir e a ler o poema da canção. Não tinha interpretado assim.

    Por isso, foi com agrado, que li o seu e fiquei mais satisfeita...
    E não pense nunca em guardar as suas interpretações.Elas são muito necessárias.

    Beijo

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  20. ...E o Invisível? Quem O conhece não fala, quem Dele fala não sabe... o que me leva a concluir... Nós não estamos no Mundo, o Mundo é que está em nós! Alegremo-nos pois! :)
    Um beijinho.

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  21. Agora que a idade avança e que o mundo está em "crises várias" o que me vale mesmo é acreditar que a morte não é o fim.

    Abraços de esperança querido amigo

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  22. Passando apenas para lhe dar um abraço.Não esqueci de vc, não.

    Uma linda noite.

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  23. Saibamos tirar o melhor proveito possível da vida :-)
    Beijinhos.

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