05 novembro, 2011

Do empréstimo de setenta e tal mil milhões emprestados, pagaremos (só de juros) trinta e tal mil milhões... Falamos de abstenções?


(Afinal só se abstém. O titulo foi tirado do discurso do Jerónimo ) 






"Soubemos hoje em resposta ao nosso insistente questionamento ao Governo que o valor dos juros a pagar pelo País são de 34,4 mil milhões de euros. Repito, 34,4 mil milhões em 78 mil milhões de um empréstimo a que cinicamente chamam ajuda. Ajuda que cobra também comissões exorbitantes, 665 milhões de euros. Ou seja. Pediram 78 mil milhões e o País e o povo vão pagar mais de 110 mil milhões! Este é um rumo que afunda o país e destrói a vida dos portugueses e que inevitavelmente se traduzirá em mais redução da capacidade produtiva do país e o definhamento da nossa capacidade de nos afirmarmos como um país soberano. Este é um rumo que conduzirá o país ao declínio e que se impõe com urgência inverter." 
"... Nestes últimos tempos temos visto dirigentes do PS a responsabilizar aqueles que se bateram contra os seus PEC e a sua política, como nós, pela actual situação no país, insinuando que deviam ter apoiado a sua política e o seu governo, entendidos como um mal menor. Este seu voto é a confirmação, afinal, da justeza dessa luta." 
"... O País e os portugueses precisam de uma nova política, uma nova política ao serviço do povo e dos interesses nacionais. Que ponha em causa os interesses instalados e de ruptura com o grande capital monopolista. Precisa de uma política que contrapõe ao Pacto de agressão, a solução da imediata renegociação da dívida pública – envolvendo prazos, taxas de juro e montantes – numa atitude que combata a sujeição do país às imposições da especulação financeira e da rapina dos recursos nacionais e abra espaço ao relançamento do desenvolvimento do país. O país não está condenado."
Jerónimo de Sousa

14 comentários:

  1. Nesta nossa democracia
    enquanto houver eleições
    eles comem na mesma pia
    e nós pagamos os milhões

    José.

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  2. Estamos entregues a isto ! :(
    De Seguro só tem o nome.

    beijinhos meu amigo

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  3. Coitado do inSeguro

    no PS não o deixaram votar
    a favor

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  4. Tem razão Jerónimo de Sousa quanto à nova política que o País precisa para se reerguer. Mas isso não é só de hoje.
    Gostaria muito de acreditar que o país não esteja a caminhar para a condenação.

    Rogério,desejo que nesta semana agitada que o espera, tudo corra a seu contento.
    Um beijo.

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  5. Pois é, do Governo ao PS só nos saem duques, como diz uma miga miha. Eu digo com a Blue Shell: são todos uns parvalhões!!!

    O meu abraço grato pela sua amável presença no "são"

    Bons sonhos.

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  6. Vivo num país de invertebrados!

    Já fui operada à coluna, mas agora entendo as dores que tenho. Tenho o que eles não têm.

    Benditas dores!

    Beijo

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  7. a Leonor do nosso Camões ia descalça, mas não segura!...

    o dito (in)Seguro vai descalço e de fundilhos à mostra!

    abraço

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  8. Pensar que o povo português poderia ter feito muito mais pelo país e por si próprio e não quis!... E ainda não quer,ainda duvida, mesmo vendo a miséria que se vai instalando e... alastrando.



    L.B.

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  9. Coluna vertebral e coisa que vai faltando...


    bjs

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  10. Corroboro o que diz a Lídia, continuamos muito acomodados, apesar de tudo. A ver vamos no dia 24 de Novembro.

    O mais engraçado é que no período do Gonçalvismo muito se esbracejou com medo que o "Vasquinho" levasse o país à falência com os benfícios que conseguiu dar aos trabalhadores. Mas, afinal outros se lhe seguiram que conseguiram dar cabo de todos os milhões que vieram da União Europeia, para tornar um país mais competitivo, diziam(?), em formações que eram assinadas e não realizadas, em obras que nunca foram fiscalizadas, em modernizações fabris que não foram feitas, etc, etc, Para onde foi esse dinheiro? Sempre toda a gente o soube e nada foi feito e agora é um "ai Jesus"...

    Políticos, já não sei se acredite em algum, hoje é uma profissão e não uma ideologia séria, um sentido de serviço e aqueles que tinham esse sentido foram todos indignamente e injustamente afastados ou eles próprios não quiseram pactuar com esta selvajaria.

    Já poucos sabem sequer agradecer a quem nos libertou, ninguém foi capaz de fazer uma história séria e criar museus nos calabouços da polícia política para que os testeminhos lá existentes fossem públicos, poucos pais souberam passar testemunhos aos filhos para que eles percebessem o passado e não tivessem esbanbjado um presente que lhes vai trazer um futuro "caro". Felizmente, há uma nova geração de jovens a florir, mas parecem-me tão poucos, a maioria ainda vive adormecida no consumismo dos dias.

    Lembro-me de Seguro na Juventude Socialista, mas a profissionalização política torna os homens todos muito parecidos e oscilamos constantemente entre os mesmos.É tempo de mudança, quem terá coragem de mudar? De arriscar?
    Nunca como hoje foi tão preciso arriscar.

    Beijos
    Branca

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  11. chama-se a isto UNIÃO europeia? é a união só vejo nos interesses e no "quem rouba mais",
    enfim.
    beijinhos

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