12 outubro, 2012

Um Nobel e um Orçamento, na mesma "paz dos cemitérios" (com a bênção de D. Policarpo?)

Porque hoje a tortura é menos aparente, uns dirão ser menos odiosa ou até mesmo inexistente...

Faz tempo que o odioso imperava com a anuência de quem se calava. Hoje os tempos na Europa são outros, e o que vai acontecendo não aparenta que aconteça. A União, (des)solidária vai-se exterminado a si própria sem que (ainda) expluda com outros ruídos que não sejam os abafados gritos, dos povos a sul. Sobrevive "a paz dos cemitérios" e é essa a paz nobelizada...

Sobre a tortura do empobrecimento, alguns dizem à vítima para negociar com o verdugo tortura menos intensa e mais prolongada. É uma outra forma de aceitar tal tortura.

Alto dignitário, que trata das coisas da alma, assevera que há que esperar que os actos administrativos da democracia funcionem e que não é na rua que se trata de quem nos maltrata...  

Insólito é saber-se que a vitima pode sair voluntariamente da situação. Assim disso tome consciência... 

14 comentários:

  1. Insólito mesmo... ainda não percebi este Nobel, e, assim como ainda continuo sem perceber o do Obama, acho que nunca vou captar...

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  2. Nem eu Manuela !!!

    Pois para a rua iremos todos e tratemos mal quem nos maltrata.

    Beijo


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  3. Os chamados Nobel não passam de mais do mesmo, a merda continua. Só não percebe quem não quer perceber.

    Lamentável

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  4. Que sintonia! Acabei de escrever sobre os mesmos assuntos se bem que de forma mais brutal - aparentemente.

    Isto está a ficar mau, Rogerito! Muito mau mesmo!

    (E não reativam a carbonária...)

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  5. É inaceitável!

    Hoje, já disse pensei várias vezes que isto está tudo "minado".

    Amanhã será outro dia.

    Um beijo

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  6. Quanto ao (Ig)Nobel da Paz, já exprimi a minha repulsa lá no meu canto.
    Em relação ao Policarpo, só me apetece dzer: porque não te calas?

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  7. Acho que o nosso Patriarca José, perdeu uma boa oportunidade de cumprir o papel da Igreja na defesa dos mais desprotegidos. Esta mão que acabou de dar ao Governo poderá ter no futuro contrapartidas para a Igreja em Portugal (da qual eu sou membro e não renego)mas não trás nenhuma melhoria para o povo. Perguntai a D. Januário Ferreira.

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  8. Ingenuamente - para não dizer estupidamente - fiquei surpreendida com a palavras de José Policarpo.

    Não é que esperasse grandes avanços da Igreja, mas também não esperava este retorno à conivência com quem detém o Governo.

    Bons sonhos.

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  9. Olá Rogério,

    Agora e dentro do "espírito" da academia Nobel nestes últimos anos, porque não oferecer o próximo Nobel da Paz às 7 irmãs?! às petrolíferas?? hein?
    Era um bom teste à estupidez do povo, que seria bem capaz de aplaudir semelhante desfaçatez. Gostaria de saber até que ponto aplaudiram esta, porque o de 2009 atribuído a Obama, foi recebido com alvíssaras, esquecendo-se os estúpidos que o Nobel deve ser atribuido à posteriori e com muita obra feita.

    Claro que o post do Rogério, para aqueles que gostam da Lux ou da Hola, ou de absorver merda diariamente com fartura, e que não conseguem pensar no escuro, é um "bicho de 7 cabeças". Sabem lá eles de que vítima é que o Rogério fala! Insólito e irónico, não é meu amigo?

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  10. Um prémio que me surpreendeu pela negativa logo que foi anunciado e que poucos conseguem entender. Já hoje escrevi num outro sítio sobre esta matéria.

    Onde está a paz na alma torturada dos mais desfavorecidos nesta Europa em estado de sítio? Este é um prémio para o cinismo de uns tantos senhores que se passeiam por essa Europa fora, senhores da economia e da guerra, sim, porque são os mais fortes da Europa que decidem quando devem acompanhar os Estados Unidos da América nas suas intervenções bélicas no exterior e delas tentam tirar proveito e até nós, os pobrezinhos da Europa já oferecemos o nosso pobre potencial militar em anos recentes. Isto são premissas para um prémio Nobel? E se o Euro foi criado para ser uma moeda forte e competir com o dólar não me parece que esteja a conseguir o objectivo pelos caminhos que são traçados, "os senhores do mundo" acabaram por dar a volta e estão hoje através do FMI a impor-nos o que sempre desejaram, combatendo a economia europeia através dos grandes e monstruosos grupos económicos, para depois serem nossos credores.

    Que pena que eu tenho deste erro crasso da Academia sueca.

    Beijinhos

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  11. Ah! Esqueci-me de dizer que a fotografia do post está muito bem escolhida. Para pessoas como D. Policarpo que não têm que fazer muitas contas à vida e têm sempre comida na mesa é fácil não terem noção da tortura "Inquisitória" e mais subtil, como sugere o Rogério, que ajudam a implementar. Aos poucos parece que até as "Santas Alianças" regressam. Que mais se verá?

    Beijos

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  12. Transcrevo o comentário mais sucinto que deixei pelo facebook:


    "Também me surpreende bastante, sobretudo no estado de sítio em que está a Europa, uma guerra económica e cínica, de onde ainda não se vislumbra saída. Paz, só se fôr para os mais favorecidos."

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