Bem... nem mesmo eu, que passei a vida inteira a fazer amigos entre "gente" de outras espécies, levo esse título à letra, Rogério, embora considere que, na floresta e entre muitos animais não humanos , "tá-se mesmo bem!". Na selva, selva, nunca estive...
Sempre me foi fácil fazer amizade com todo o tipo de espécies com que convivi, mas não entendo muito bem por que se hão-de considerar "humanos" os animais que são naturalmente amigáveis, dedicados e, bastas vezes, capazes de arriscar a própria vida para salvarem um humano com quem tenham criado laços de amizade (sim, também vivi uma experiência dessas). Humanos somos nós. Eles são excelentes indivíduos caninos, felinos, aviários, reptilianos, etc, etc.
Gosto deles até ao tutano, mas respeito profundamente as suas características de espécie. Dos muitíssimos com que convivi, nunca nenhum desrespeitou as minhas características de espécie ou a minha individualidade. Admiração e respeito, com respeito e admiração se pagam :)
«o amor, o carinho, a dedicação, a complementação da amizade e do respeito» São sentimentos que não são exclusivos do ser humano é aí que reside a sublime emoção.
Vou comentar com letra, nada mais será preciso acrescentar:
Eu queria poder afagar uma fera terrível Eu queria poder transformar tanta coisa impossível Eu queria dizer tanta coisa Que pudesse fazer eu ficar bem comigo Eu queria poder abraçar meu maior inimigo Eu queria não ver tantas nuvens escuras nos ares Navegar sem achar tantas manchas de óleo nos mares E as baleias desaparecendo Por falta de escrúpulos comercias Eu queria ser civilizado como os animais
Eu queria ser civilizado como os animais
Eu queria não ver todo o verde da terra morrendo E das águas dos rios os peixes desaparecendo Eu queria gritar que esse tal de ouro negro Não passa de um negro veneno E sabemos que por tudo isso vivemos bem menos
Eu não posso aceitar certas coisas que eu não entendo O comércio das armas de guerra da morte vivendo Eu queria falar de alegria Ao invés de tristeza mas não sou capaz Eu queria ser civilizado como os animais Eu queria ser civilizado como os animais Eu queria ser civilizado como os animais
Não sou contra o progresso Mas apelo pro bom senso Um erro não conserta o outro Isso é o que eu penso
Eu não sou contra o progresso Mas apelo pro bom senso Um erro não conserta o outro Isso é o que eu penso.
Há muitos anos trabalhei na escola de uma aldeia pequenina bem no coração do meu Minho. Em frente à escola havia uma quinta. Quando a sineta da escola tocava para o recreio, antes ainda das crianças terem tempo de sair, já um bando enorme de perus corria atabalhoado à rede que marcava os limites da quinta, grugulejando com grande alegria. As crianças, embora habituadas ao convívio com os animais, nunca ficavam indiferentes a esta recepção. Corriam em grupo para o muro do logradouro e ali ficavam, por uns minutos, todos a tagarelar em coro: os perus de lá, as crianças de cá. A cena repetia-se diariamente. Sempre soube que os animais e as crianças tinham muito para nos ensinar. O seu vídeo fala de amor.
Tão bonito, isso! E sim, sempre aprendi muito com os animais e com as crianças... e sobretudo com as crianças. Ocorre-me o comportamento do meu neto com todos os animais... todos! Espero que venha a ser biólogo!
Uma coisa posso te dizer: eu convivi com vários tipos de animais desde pequena e nunca me decepcionei como com os humanos. Eles são fiéis, amorosos, amam incondicionalmente. São é maltratados pela raça chamada de Humana! Desses levo medo. Uma beleza de vídeo! Gostei muito dessa postagem, Rogério. Um bom domingo pra você e uma semana de paz e com saúde. Abraço
Um vídeo lindo e comovente.
ResponderEliminarAmor, com amor se paga.
Um abraço.
Comovente, na verdade!
EliminarE sim, a retribuição um sinal inequívoco de um sentimento, seja amor ou amizade!
Um vídeo interessante, animais dedicados a quem os protege.
ResponderEliminarCaro Luís, julgo haver imagens que provam ser mais que o simples reconhecimento.
EliminarBem... nem mesmo eu, que passei a vida inteira a fazer amigos entre "gente" de outras espécies, levo esse título à letra, Rogério, embora considere que, na floresta e entre muitos animais não humanos , "tá-se mesmo bem!". Na selva, selva, nunca estive...
ResponderEliminarSempre me foi fácil fazer amizade com todo o tipo de espécies com que convivi, mas não entendo muito bem por que se hão-de considerar "humanos" os animais que são naturalmente amigáveis, dedicados e, bastas vezes, capazes de arriscar a própria vida para salvarem um humano com quem tenham criado laços de amizade (sim, também vivi uma experiência dessas).
Humanos somos nós. Eles são excelentes indivíduos caninos, felinos, aviários, reptilianos, etc, etc.
Gosto deles até ao tutano, mas respeito profundamente as suas características de espécie. Dos muitíssimos com que convivi, nunca nenhum desrespeitou as minhas características de espécie ou a minha individualidade. Admiração e respeito, com respeito e admiração se pagam :)
Abraço grande!
Faço minhas as palavras de Maria João Brito!!
EliminarFaço minhas as palavras das duas, sem retirar uma única palavra das minhas...
Eliminarque, claro
reflectem um sentido figurado
para evidenciar que
Há animais
que o sendo
são mais humanos
que muitos humanos
que eu conheço
Abraço às duas
Lindo!
ResponderEliminarA minha gata e o seu filhote não me deixam sentir só!
Abraço
Meu Norte
EliminarMe ocorre isto
há muito escrito
https://conversavinagrada.blogspot.com/2013/11/memorias-com-bichos-2-gato-1986-1992.html
Abraço felino, de carinho
Um video fascinante. Como é lindo o amor, o carinho, a dedicação, a complementação da amizade e do respeito. Video de sublime emoção
ResponderEliminarComprimentos
«o amor, o carinho, a dedicação, a complementação da amizade e do respeito»
EliminarSão sentimentos que não são exclusivos do ser humano
é aí que reside a sublime emoção.
Abraço de amizade
Vou comentar com letra, nada mais será preciso acrescentar:
ResponderEliminarEu queria poder afagar uma fera terrível
Eu queria poder transformar tanta coisa impossível
Eu queria dizer tanta coisa
Que pudesse fazer eu ficar bem comigo
Eu queria poder abraçar meu maior inimigo
Eu queria não ver tantas nuvens escuras nos ares
Navegar sem achar tantas manchas de óleo nos mares
E as baleias desaparecendo
Por falta de escrúpulos comercias
Eu queria ser civilizado como os animais
Eu queria ser civilizado como os animais
Eu queria não ver todo o verde da terra morrendo
E das águas dos rios os peixes desaparecendo
Eu queria gritar que esse tal de ouro negro
Não passa de um negro veneno
E sabemos que por tudo isso vivemos bem menos
Eu não posso aceitar certas coisas que eu não entendo
O comércio das armas de guerra da morte vivendo
Eu queria falar de alegria
Ao invés de tristeza mas não sou capaz
Eu queria ser civilizado como os animais
Eu queria ser civilizado como os animais
Eu queria ser civilizado como os animais
Não sou contra o progresso
Mas apelo pro bom senso
Um erro não conserta o outro
Isso é o que eu penso
Eu não sou contra o progresso
Mas apelo pro bom senso
Um erro não conserta o outro
Isso é o que eu penso.
Um beijinho
Meu Pássaro Azul, nem imaginas o que me sinto gratificado por meu post ter inspirado tal resposta.
EliminarAnoto
E tudo o que tu dizes que pensas, eu também assim penso
Bjinho
Há muitos anos trabalhei na escola de uma aldeia pequenina bem no coração do meu Minho. Em frente à escola havia uma quinta. Quando a sineta da escola tocava para o recreio, antes ainda das crianças terem tempo de sair, já um bando enorme de perus corria atabalhoado à rede que marcava os limites da quinta, grugulejando com grande alegria. As crianças, embora habituadas ao convívio com os animais, nunca ficavam indiferentes a esta recepção. Corriam em grupo para o muro do logradouro e ali ficavam, por uns minutos, todos a tagarelar em coro: os perus de lá, as crianças de cá. A cena repetia-se diariamente. Sempre soube que os animais e as crianças tinham muito para nos ensinar. O seu vídeo fala de amor.
ResponderEliminarBj.
Lídia
Tão bonito, isso!
EliminarE sim, sempre aprendi muito com os animais e com as crianças... e sobretudo com as crianças. Ocorre-me o comportamento do meu neto com todos os animais... todos!
Espero que venha a ser biólogo!
Bjinho
Acompanho o teu pensamento! O amor não deveria distinguir as espécies.
ResponderEliminarSe me roubassem uma certa ruralidade, não garanto que sobrevivesse.
Beijinho amigo.
Ana, apontas bem!
EliminarNão seria o que sou
se não fosse a quintinha do meu avô!
E o que falta à cidade
são espaços de ruralidade
Por certo, seríamos mais humanos!
Bjinho amigo
Uma coisa posso te dizer: eu convivi com vários tipos de animais desde pequena e nunca me decepcionei como com os humanos. Eles são fiéis, amorosos, amam incondicionalmente. São é maltratados pela raça chamada de Humana! Desses levo medo. Uma beleza de vídeo! Gostei muito dessa postagem, Rogério.
ResponderEliminarUm bom domingo pra você e uma semana de paz e com saúde.
Abraço
corrijo: não "são" maltratados...
Eliminarabraços!