17 março, 2021

O BRASIL IRÁ REGISTAR, NO FIM DESTE MÊS, 300 MIL MORTES!

 
 
Taís Luso, escreve no "Porto das Crónicas" com toda a sua amargura, « Estamos num período de nossas vidas que, queiramos ou não, temos de ter muita paciência em meio a tanta tensão e sofrimento. Não estamos acostumados a ver e conviver com tantas notícias de morte. Nesta pandemia o contágio se dá em qualquer família. 
Mas o que tenho visto, diariamente, são pessoas festejando, aglomerando-se nas tristes madrugadas do meu país, em inúmeras cidades do Norte ao Sul, mesmo em Lockdown.» e desenvolve o lamento concentrando-se nos comportamentos marginais, como pode ler aqui...

Deixei-lhe este comentário, aparentemente deslocado:
«É nos momentos difíceis que o carácter do ser humano se revela. Acontece aos indivíduos e o mesmo acontece aos povos. Quando estive em 1989 em São Paulo, decorria a campanha para a eleição do Fernando Collor de Mello e pelo que a imprensa fez, por aquilo que vi e pelo que passei (e foi mais de um mês), então pensei nesse mesmo momento "Meu Deus que estão a fazer deste povo irmão?"

Hoje não me espanta o que aí se passa...»

14 comentários:

  1. É muito triste o que têm feito ao povo brasileiro.

    Abraço e saúde

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    1. Isso mesmo
      o que lhe têm feito, da há muito...

      Abraço
      e saúde, da boa!

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  2. O povo brasileiro que sempre afogou as mágoas nos forrós, nos terreiros e no samba, não estava preparado para enfrentar este inimigo silencioso e mortal.
    É esta a razão que encontro para explicar tanta mortandade, o caos em que o país mergulhou.

    Um abraço.

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    1. Janita,

      Forrós e samba, se falarmos do Brasil. Rebitas e batucadas, se falarmos de Angola (e em geral por toda a África). É assim, a pobreza procura na alegria e na socialização o escape para sobreviver. Diria até que isso é verdade no nosso Alentejo, onde se três alentejanos se juntam hà cante e a ceifa (feita em ranchos) faz-se a cantar. Os comportamentos estão associados ao índice de desenvolvimento humano e este está associado a um mundo de outras coisas...

      Abracinho, com sotaque

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    2. Rogério, suponho que essas outras coisas às quais se refere é a política e as politiquices. Eu refiro o coronavírus e a forma como estão a ser conduzidas as normas de segurança naquele país, por parte do Povo, como o exemplo da Crónica da amiga Tais que o Rogério traz à colação, não a quem o país governa ou desgoverna, vá.

      Qual é o sotaque que aplicou aqui? Se for o alentejano digo-lhe já que o uso do gerúndio brasileiro partiu do Alentejo, viu?

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    3. Janita, apenas dois apontamentos:
      1º Eu vou à origem, às causas, que determinam os comportamentos sociais e situo-as no nível de desenvolvimento
      2º Bolsonaro em pouco mais de um ano já nomeou 4 Ministros da Saúde

      Se somar estes dois apontamentos tem explicada a fotografia que a Taís deu a conhecer

      Isto escrito em alentejano teria muito mais en_cante!

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  3. Eu sei, infelizmente. E tu sabes que eu sei, Rogério.
    Acabo de trazer ao meu blog uma coroa de sonetos que reporta o testemunho bem eloquente de um brasileiro.

    Forte abraço.

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    1. Vou ver... e sempre que há testemunhos, registo!

      Abraço, com a força do teu!

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    1. Desespero que em vez de ser prevenido se fomenta
      por quem mais parece personagem de opereta

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  5. Uma tragédia escondida pela tradicional alegria deste povo irmão!

    Abraço

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  6. Lamento muito o sufoco que devem ter todos os nossos amigos brasileiros, enquanto não houver outra política de saúde e outro líder que realmente os governe, o futuro vai ser muito inquietante.
    A nossa amiga Taís apresentou-nos um testemunho muito lúcido e preocupante.

    Um abraço solidário!

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