Taís Luso, escreve no "Porto das Crónicas" com toda a sua amargura, « Estamos num período de nossas vidas que, queiramos ou não, temos de ter muita paciência em meio a tanta tensão e sofrimento. Não estamos acostumados a ver e conviver com tantas notícias de morte.
Nesta pandemia o contágio se dá em qualquer família.
Mas o que tenho visto, diariamente, são pessoas festejando, aglomerando-se nas tristes madrugadas do meu país, em inúmeras cidades do Norte ao Sul, mesmo em Lockdown.» e desenvolve o lamento concentrando-se nos comportamentos marginais, como pode ler aqui...
Deixei-lhe este comentário, aparentemente deslocado:
«É nos momentos difíceis que o carácter do ser humano se revela. Acontece aos indivíduos e o mesmo acontece aos povos. Quando estive em 1989 em São Paulo, decorria a campanha para a eleição do Fernando Collor de Mello e pelo que a imprensa fez, por aquilo que vi e pelo que passei (e foi mais de um mês), então pensei nesse mesmo momento "Meu Deus que estão a fazer deste povo irmão?"
Hoje não me espanta o que aí se passa...»
É muito triste o que têm feito ao povo brasileiro.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Isso mesmo
Eliminaro que lhe têm feito, da há muito...
Abraço
e saúde, da boa!
O povo brasileiro que sempre afogou as mágoas nos forrós, nos terreiros e no samba, não estava preparado para enfrentar este inimigo silencioso e mortal.
ResponderEliminarÉ esta a razão que encontro para explicar tanta mortandade, o caos em que o país mergulhou.
Um abraço.
Janita,
EliminarForrós e samba, se falarmos do Brasil. Rebitas e batucadas, se falarmos de Angola (e em geral por toda a África). É assim, a pobreza procura na alegria e na socialização o escape para sobreviver. Diria até que isso é verdade no nosso Alentejo, onde se três alentejanos se juntam hà cante e a ceifa (feita em ranchos) faz-se a cantar. Os comportamentos estão associados ao índice de desenvolvimento humano e este está associado a um mundo de outras coisas...
Abracinho, com sotaque
Rogério, suponho que essas outras coisas às quais se refere é a política e as politiquices. Eu refiro o coronavírus e a forma como estão a ser conduzidas as normas de segurança naquele país, por parte do Povo, como o exemplo da Crónica da amiga Tais que o Rogério traz à colação, não a quem o país governa ou desgoverna, vá.
EliminarQual é o sotaque que aplicou aqui? Se for o alentejano digo-lhe já que o uso do gerúndio brasileiro partiu do Alentejo, viu?
Janita, apenas dois apontamentos:
Eliminar1º Eu vou à origem, às causas, que determinam os comportamentos sociais e situo-as no nível de desenvolvimento
2º Bolsonaro em pouco mais de um ano já nomeou 4 Ministros da Saúde
Se somar estes dois apontamentos tem explicada a fotografia que a Taís deu a conhecer
Isto escrito em alentejano teria muito mais en_cante!
Eu sei, infelizmente. E tu sabes que eu sei, Rogério.
ResponderEliminarAcabo de trazer ao meu blog uma coroa de sonetos que reporta o testemunho bem eloquente de um brasileiro.
Forte abraço.
Vou ver... e sempre que há testemunhos, registo!
EliminarAbraço, com a força do teu!
É o desespero.
ResponderEliminarDesespero que em vez de ser prevenido se fomenta
Eliminarpor quem mais parece personagem de opereta
Uma tragédia escondida pela tradicional alegria deste povo irmão!
ResponderEliminarAbraço
São mais de mil mortes por dia...
Eliminaré desespero não é alegria
Lamento muito o sufoco que devem ter todos os nossos amigos brasileiros, enquanto não houver outra política de saúde e outro líder que realmente os governe, o futuro vai ser muito inquietante.
ResponderEliminarA nossa amiga Taís apresentou-nos um testemunho muito lúcido e preocupante.
Um abraço solidário!
Hoje vou voltar ao tema
EliminarAcho que vale a pena
Abraço carioca