«É perfeitamente ultrajante que António Mexia, que abandonou a chefia da EDP por questões judiciais, vá receber 800 mil euros por ano até 2023. É uma vergonha tão grande que ninguém imaginou que possa vir a ser preso, e continue a mamar da eléctrica que paga dividendos e salários à custa da factura obscena que mensalmente pagamos, tal é a certeza de que os processos contra poderosos nunca chegam a uma sentença e na maior parte dos casos prescrevem.»
Roubado de um sítio que raramente visito
Sim, é ultrajante! Mas o que mais me arrepia, nem é o Mexia. É sim, viver num contexto em que tudo isto, há muito, se venha permitindo e nem seja previsível que venha a mudar. A menos que...
Estou de acordo com o que ficou dito, isto é um escândalo, um ultraje a todos nós os que pagamos estes desaforos enquanto há gente a sofrer por falta de trabalho.
ResponderEliminarEstou indignado.
A indignação
Eliminaré uma menina que se amansa
basta
satisfazermos as reclamações da pança
ajeitarmos o travesseiro
e fazemos um sono inteiro
sem remorso nem pesadelo
A indignação, aliada à consciência de classe será uma das motivações que poderão passar à fase superior e que referiste como "A menos que...".
EliminarComo é crível naquilo que aprendemos, não são só os de barriga vazia que participam na acção, aliás os da vanguarda nem serão só esses.
Indignação não se esbate com a satisfação da pança nem com o sono repousado, indignação é "revolta provocada por algo que é ofensivo, injusto ou incorrecto.
Não resisto de responder com quase um plágio:
ResponderEliminarSois as escolhas políticas que fazeis 🙈 🙉 🙊
Isso mesmo, mas não me incluas...
Eliminarhttps://www.cmjornal.pt/politica/detalhe/mexia-responsavel-pelo-programa-eleitoral-do-psd
Indignada, indignada, não sei se estou...mas não duvido de que o caminho para um mundo mais justo passa, não só, mas também, pela erradicação destes pequenos e médios corruptos activos (ou "no activo"). Isto que eu sinto é mais forte, está mais profundamente enraizado e é muito mais antigo do que a mera indignação. É bem capaz, isto que sinto, de ser a essência desse teu "a menos que".
ResponderEliminarAbraço muito pobre, mas limpo.
De acordo! É isso!
EliminarPermite-me, contudo, a correcção. Disse um dia um barbudo cujo nome é Marx: "Se o contexto é desumano, humanizemos o contexto" donde, o combate deve-se dirigir a quem cria e mantém o contexto e exerce pressão e influência nos fazedores da justiça, desde as leis à sua aplicação. Por isso não incluo os micro e pequenos corruptos activos, mas sim os médios e grandes. São estes que geram a teta onde depois vem mamar... Coloquei um link na resposta à ematejoca que vai parar à notícia de ter sido o Mexia, indigitado pelo PSD, a escrever o Programa Eleitoral desse partido.
E tá tudo dito!
Abraço pobrete, mas alegrete!
Não é só o Mexia é toda esta Companhia!
ResponderEliminarAbraço
Claro, claro!
EliminarPorque julgas, Meu Norte, que a foto em cima foi a escolhida e o texto de resposta à Maria João foi aquela que lhe dei?
Abraço, largo!
Com tanto desemprego e salários miseráveis, estes senhores continuam
ResponderEliminara rir à nossa custa, isso arrepia-me profundamente.
Um beijinho
É isso, Fê! É isso e não só. Tenho vindo a participar em conferências com Associações empresariais de diversos sectores (comércio, restauração, feirantes, eventos, cultura) e o panorama é dramático. Estive em vídeoconferencias no Algarve, em Beja, em Braga e a mais recente, na Madeira e as falências que se esperam serão um descalabro para a economia e para a situação social... não sei o que será do nosso País...
EliminarBjinho e muita esperança!
São tempos de retrocessos e muito difíceis. Tudo isto é muito ultrajante.
ResponderEliminarBeijinho amigo.
Ana, eu diria que é duplamente trágico:
EliminarPrimeiro, isto é assim há tanto... Segundo, não se vê vontade politica de acabar com este regabofe, que está praticamente instituído. Ultrajante, é a palavra certa!
Beijinho de amizade.
O caso Mexia arrepia de tão abominável|
ResponderEliminarMas também arrepia a falta de coragem política para pôr cobro a tanta bandalheira. É o fado do costume: agora calo-me eu, depois calas-te tu.
Beijo, revoltadíssimo!