13 março, 2021

O QUE MAIS ME ARREPIA, NEM É O MEXIA!

«É perfeitamente ultrajante que António Mexia, que abandonou a chefia da EDP por questões judiciais, vá receber 800 mil euros por ano até 2023. É uma vergonha tão grande que ninguém imaginou que possa vir a ser preso, e continue a mamar da eléctrica que paga dividendos e salários à custa da factura obscena que mensalmente pagamos, tal é a certeza de que os processos contra poderosos nunca chegam a uma sentença e na maior parte dos casos prescrevem.»

Roubado de um sítio que raramente visito

Sim, é ultrajante! Mas o que mais me arrepia, nem é o Mexia. É sim, viver num contexto em que tudo isto, há muito, se venha permitindo e nem seja previsível que venha a mudar. A menos que...

14 comentários:

  1. Estou de acordo com o que ficou dito, isto é um escândalo, um ultraje a todos nós os que pagamos estes desaforos enquanto há gente a sofrer por falta de trabalho.
    Estou indignado.

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    1. A indignação
      é uma menina que se amansa
      basta
      satisfazermos as reclamações da pança
      ajeitarmos o travesseiro
      e fazemos um sono inteiro
      sem remorso nem pesadelo

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    2. A indignação, aliada à consciência de classe será uma das motivações que poderão passar à fase superior e que referiste como "A menos que...".
      Como é crível naquilo que aprendemos, não são só os de barriga vazia que participam na acção, aliás os da vanguarda nem serão só esses.
      Indignação não se esbate com a satisfação da pança nem com o sono repousado, indignação é "revolta provocada por algo que é ofensivo, injusto ou incorrecto.

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  2. Não resisto de responder com quase um plágio:

    Sois as escolhas políticas que fazeis 🙈 🙉 🙊

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    1. Isso mesmo, mas não me incluas...
      https://www.cmjornal.pt/politica/detalhe/mexia-responsavel-pelo-programa-eleitoral-do-psd

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  3. Indignada, indignada, não sei se estou...mas não duvido de que o caminho para um mundo mais justo passa, não só, mas também, pela erradicação destes pequenos e médios corruptos activos (ou "no activo"). Isto que eu sinto é mais forte, está mais profundamente enraizado e é muito mais antigo do que a mera indignação. É bem capaz, isto que sinto, de ser a essência desse teu "a menos que".

    Abraço muito pobre, mas limpo.

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    1. De acordo! É isso!
      Permite-me, contudo, a correcção. Disse um dia um barbudo cujo nome é Marx: "Se o contexto é desumano, humanizemos o contexto" donde, o combate deve-se dirigir a quem cria e mantém o contexto e exerce pressão e influência nos fazedores da justiça, desde as leis à sua aplicação. Por isso não incluo os micro e pequenos corruptos activos, mas sim os médios e grandes. São estes que geram a teta onde depois vem mamar... Coloquei um link na resposta à ematejoca que vai parar à notícia de ter sido o Mexia, indigitado pelo PSD, a escrever o Programa Eleitoral desse partido.
      E tá tudo dito!

      Abraço pobrete, mas alegrete!

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  4. Não é só o Mexia é toda esta Companhia!

    Abraço

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    1. Claro, claro!
      Porque julgas, Meu Norte, que a foto em cima foi a escolhida e o texto de resposta à Maria João foi aquela que lhe dei?

      Abraço, largo!

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  5. Com tanto desemprego e salários miseráveis, estes senhores continuam
    a rir à nossa custa, isso arrepia-me profundamente.

    Um beijinho

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    1. É isso, Fê! É isso e não só. Tenho vindo a participar em conferências com Associações empresariais de diversos sectores (comércio, restauração, feirantes, eventos, cultura) e o panorama é dramático. Estive em vídeoconferencias no Algarve, em Beja, em Braga e a mais recente, na Madeira e as falências que se esperam serão um descalabro para a economia e para a situação social... não sei o que será do nosso País...

      Bjinho e muita esperança!

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  6. São tempos de retrocessos e muito difíceis. Tudo isto é muito ultrajante.
    Beijinho amigo.

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    1. Ana, eu diria que é duplamente trágico:
      Primeiro, isto é assim há tanto... Segundo, não se vê vontade politica de acabar com este regabofe, que está praticamente instituído. Ultrajante, é a palavra certa!

      Beijinho de amizade.

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  7. O caso Mexia arrepia de tão abominável|
    Mas também arrepia a falta de coragem política para pôr cobro a tanta bandalheira. É o fado do costume: agora calo-me eu, depois calas-te tu.
    Beijo, revoltadíssimo!

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