29 março, 2021

MARIA JOSÉ MORGADO, A BAGUNÇA NA EDP E A CELEBRAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DO MÉXICO

Nem por acaso, tudo o que se vai conhecendo e acontecendo, acontece em ano de comemoração da independência do México. O Presidente López Obrador assinala a memorável data (1821) com aquilo que aparece designado como "mañaneras" que mais não são que matinais conferências de imprensa, cada uma com seu tema, sendo que nesta que aqui trago vem falar do sector da produção e distribuição da energia eléctrica.

Nem por acaso, entra por áreas, denuncias e demonstrações de monstruosidades que são o retrato do que aqui se passa, com a bagunça quer dos processos de venda das barragens da EDP quer com as chorudas compensações de um tal Mexia e de um tal Manso, que deixaram de exercer os cargos depois de terem sido suspensos dos respectivos cargos, pelos tribunais, por suspeitas de corrupção. E são mais de 4 milhões de euros, em 3 anos, pasmem-se! 

Nem por acaso, há pouco na RTP1, Fátima Campos Ferreira entrevista Maria José Morgado e esta disserta sobre o que foi a sua militante luta contra a micro, pequena e média corrupção... entrou um pouco pela grande e nem uma palavra a respeito da mega corrupção... Claro que a Fátima não a questionou nem referiu aquelas situações, em concreto. E tenho um pressentimento que a Morgado lhe terá ficado reconhecida por isso!

Oiçamos então o Presidente mexicano:

6 comentários:

  1. Sempre em cima do acontecimento e... com rigor.

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    1. Há acontecimentos, que sim,
      eles é que andam em cima de mim
      Quanto ao rigor... procuro-o sempre

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  2. Gostei de ouvir esta "mañanera" de López Obrador.

    Quanto à MJM, não a culpo muito, sabes? É uma burocrata, sempre lhe coube julgar quem já estava sentado no banco dos réus. E quem já viu o capitalismo, que todos nós sabemos ser o grande culpado, sentar-se no banco do réus?

    Talvez um ou outro dos seus pequenos e médios representantes, vez por outra, se tenha sentado por lá, mas não é apenas desses que falo e tu sabe-lo muito bem, Rogério.

    Forte abraço!

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    1. «E quem já viu o capitalismo, que todos nós sabemos ser o grande culpado, sentar-se no banco do réus?»
      Nas bancadas da Assembleia, onde a justiça se decide
      por lá não faltam causídicos ligados a escritórios de advogados... pertence-lhes a produção das leis, a teia em que a grande corrupção se movimenta impune!

      Abraço largo

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  3. Pois...meu amigo, é sempre assim. O topo não se fere...nada de novo, afinal.

    Beijo

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    1. O topo não se fere...tens razão
      por lá abundam os intocáveis

      Beijo

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