O consumismo tomou conta de tudo. Estou vendo, na TV, o "Natal dos Hospitais" e os cenários repetem os temas decorativos dos centros comerciais. Onde pára o Menino? Não estranharei o dia em que a pergunta acontecerá
"Avô, o que é um presépio?"
O nosso Natal foi um pouco daquilo que sempre tem sido mesmo onde não pode ser, por ausência sentida...
Hoje, nesta homilia, relanço o regresso ao Natal citando um trecho que, de tão humano, se despe do religioso da fé para se assumir tal qual o Natal é!
HOMILIA DE HOJE
„O filho de José e de Maria nasceu como todos os filhos dos homens, sujo de sangue de sua mãe, viscoso das suas mucosidades e sofrendo em silêncio. Chorou porque o fizeram chorar, e chorará por esse mesmo e único motivo.“
Saramago, in «O Evangelho segundo Jesus Cristo»
«O Evangelho segundo Jesus Cristo» o primeiro livro 📚 que li do José Saramago e me levou a ler quase tudo o que ele escreveu.
ResponderEliminarPara não faltar à verdade,
Eliminareste eu não li
Uma das diferenças entre este Natal e o anterior, que já não foi como os anteriores, foi a ausência de vídeo. Gostaria de ter visto como está a Maria.
ResponderEliminarQuanto ao "O Evangelho segundo Jesus Cristo", o livro polémico que levou Saramago a sair do país, desiludido e entristecido, não li ainda, ainda...
Abraço e continuação de muito amor e união.
A tarefa de reportagem foi entregue à Marta
Eliminarnem sei
o que aí vem
Também não li o livro
cujo extracto aqui publico
Abraço amigo
Detesto o consumismo, no Natal ou fora dele. Detesto-o por ser, em simultâneo, fruto e ferramenta eficacíssima do capitalismo.
ResponderEliminarQuanto à obra de Saramago, foi a única - das que li - que não cheguei a poder reler, como faço com todos os livros que me apaixonam. Comprei-a nos finais da última década do milénio passado, quando estava a dar assistência a uma idosa doente e acabei por pousá-lo no capô do carro em que a velha senhora deveria entrar. Fi-lo para a ajudar a entrar e a acomodar-se e nunca mais me lembrei de o ter pousado. Entretanto, o carro partiu auto-estrada afora e o Evangelho ficou algures, pelo caminho...
Forte abraço!
Ao Evangelho, acontece...
EliminarQuanto ao consumismo, ele nos consome!
Abraço, largo
Já o li há muito e gostei bastante.
ResponderEliminarQuanto a esses aparatos natalícios não é a minha onda, não pus os pés em nenhum centro comercial.
Abraço
O Oeiras Parque, teve em Obras de expansão
Eliminare cresceu, cresceu, cresceu até mais não
Foi há cinco anos atrás, e nunca tinha lá ido.
Fui lá comprar um livro
Nem por acaso, de Saramago
(por ironia do destino)
Abraço amigo
Também faço parte dos não consumistas e esta Natal, por força de circunstâncias familiares ainda foi mais recatado e comedido.
ResponderEliminarAs ausências pesam muito, tal como o menino de Saramago, sofremos em silêncio e choramos porque …
"Nem aqui, nem agora. Vã promessa
Doutro calor e nova descoberta
Se desfaz sob a hora que anoitece.
Brilham lumes no céu? Sempre brilharam.
Dessa velha ilusão desenganemos:
É dia de Natal. Nada acontece." - José Saramago
Grande beijinho!
Escreve ele
Eliminar«Brilham lumes no céu? Sempre brilharam.
Dessa velha ilusão desenganemos:
É dia de Natal. Nada acontece.»
Até que aconteça, por obra nossa
Digo eu
Beijinho amigo
rsss, é mesmo, os shoppings mostram o mesmo Natal no mundo inteiro, o aniversariante virou comerciante! Para te contar, estou num fastio de festas de fim de ano, meu cansaço começa em novembro até o dia 1° de Janeiro. Os shoppings aqui estão lotados, sacolas e mais sacolas dependuradas nos braços...Presentear várias pessoas num único dia é maravilhoso!
ResponderEliminarRogério, um melhor Ano Novo pra você, muita saúde, paz e alegria!
Beijo amigo.
"o aniversariante virou comerciante!"
EliminarO Nazareno
lembro
expulsou
os vendilhões do Templo
Um melhor ano para ti
Beijo amigo