29 março, 2011

Lula, Dilma, Krugman,Honório, Eu e o Rogérito: Todos dizendo o mesmo, em tom aflito: "Que raio de obsessão pelo défice e pela sua redução!"

A presidenta e o seu "Ex" estão em Portugal. Que alegria.
Como se pode ver na fotografia, Dilma segreda a Lula que dê uma lição ao país irmão (que já foi seu pai). E foi isso que aconteceu: Lula discursou, baseando-se num post meu...
Como resposta, o nosso coiso, disse coisas impressionantes, que se seguissemos o seu exemplo nada ficaria como dantes. Cada vez o percebo menos ...
Krugman, Honório, Eu e o Rogérito somos todos da mesma opinião: Dizer não à recessão!

As palavras de Lula vieram a ser transformadas em conselho pelo Prémio Nobel da Economia. O texto integral não passou em Portugal, mas o Honório Novo já o usava, sem mesmo o conhecer. Também o que diz Honório não passa na imprensa (apenas num ou outro parlatório). Eu vou denunciando estas omissões e distorções, mas sem grande impacto, pois por aí apenas diz que a austeridade é uma inevitabilidade, que não há alternativas crediveis. O Rogérito, esse, irá escrever uma das suas próximas redacções, com base nas seguinte afirmações:
A estratégia correcta é criar empregos agora e reduzir défices depois.” “Os advogados da austeridade que prevêem que os cortes da despesa trarão dividendos rápidos na forma de uma confiança crescente e que terão pouco, se algum, efeito adverso no crescimento e no emprego”. “…os aumentos dos impostos e os cortes na despesa pública deprimirão ainda mais as economias, agravando o desemprego (… ) cortar a despesa numa economia muito deprimida é muito auto-derrotista, até em termos puramente orçamentais (…) qualquer poupança conseguida é parcialmente anulada com a redução das receitas, à medida que a economia diminui”. “se os investidores decidirem que somos uma república das bananas, cujos políticos não podem ou não querem encarar os problemas de longo prazo então será atingida e situação da Grécia. Deixarão de comprar a nossa dívida”.

Extratos do artigo de Paul Krugman, publicado no The New York Times, e que apereceu truncado na imprensa de Domingo passado

14 comentários:

  1. Pois... mas eu não estou preocupada com o défice... só, Como e Onde, vamos arranjar dinheiro para pagar as contas e para pôr a economia a funcionar... o pior de tudo... foi o dinheiro que voou e que muita gente "mamou" e eu, nem sequer, vi a vaquinha passar mas, quer queira, quer não queira, vou pagar na mesma ;)

    Bjos

    ResponderEliminar
  2. De qualquer modo, todos nós temos que apertar o cinto — quer na Alemanha quer em Portugal — quer com a Merkel, quer com o Socrátes, quer com o Coelho.

    ResponderEliminar
  3. A 'obsessão' é uma fatalidade que já faz parte da nossa história.

    ResponderEliminar
  4. Uns mamam outros ficam a ver outros nem isso, mas na hora vamos pagar todos a factura que não devemos, mas que existe sem que para isso tenhamos contribuido.
    Beijo

    ResponderEliminar
  5. Rogério meu amigo, to aqui só torcendo que as coisas melhorem logo aí.
    No Brasil
    Se for falar em mamar nas tetas do governo, não conheço outro país no mundo que tenha tantos bezerros.
    Se for falar em impostos também não conheço outros que tenha maiores
    Se for falar em deficit publico, meu Deus nem sei o que te dizer a vergonha.
    Não sei que historinha andam contando por aí minha presidenta e o ex nosso.
    De qualquer jeito, talvez eles consigam dar algumas dicas mesmo a vcs eu daqui só continuo torcendo.
    Pra mim é de certa maneira e o sujo falando do esfarrapado, a nossa sorte eu acho é que o Brasil deve ser o país mais rico do mundo.

    Beijos e boa sorte a vcs.

    ResponderEliminar
  6. Rogério,
    não concordo muito com Dja, ou alguém acha que o Obama esteve aqui, se esforçou em falar português e ser simpático porque ele gosta de nós? Não. Obama foi tão simpático porque nossa balança comercial hoje é muito maior com o resto do mundo, principalmente China e India e os EUA não quer ficar fora da festa!
    bjs
    Jussara

    ResponderEliminar
  7. Olá Rogério
    Que essa visita traga realmente algum benefício para Portugal, e que vocês possam sair rapidamente dessa crise.
    Abração

    ResponderEliminar
  8. Rogério,


    Infelizmente , só nos resta torcer e torcer ...


    Bjo.

    ResponderEliminar
  9. Se tivessem ouvido o Krugmann há masi tempo, talvez nem tivesse chegado a haver crise...

    ResponderEliminar
  10. Para os coisos

    só temos para veder

    a dívida

    ResponderEliminar
  11. Eu também digo não, à recessão, e à corrupção, e não queria ver aqui, o FMI.

    ResponderEliminar
  12. O nosso "coiso", dizes bem!
    Bem prega Frei Tomás...

    ResponderEliminar
  13. Parece que nem na América ouvem o Krugman, aquilo está a ficar outra vez entregue à bicheza do costume...

    ResponderEliminar