Mas uns terão derramado ao lado outros nem a flor encontraram
Em posts anteriores contei a correria de muitos amigos, em resposta ao meu apelo, dispostos a salvar a flor, na suposição de esta ser a Democracia. Mas se todos se mobilizaram nem esses tantos terão produzido coisas claramente em acerto com o pedido (se assim não foi que me perdoem o mal-entendido). Por exemplo: Sandra disse como resposta "A primeira coisa assim que me lembro é NÃO VOTAR SÓCRATES...", subentendendo ela que desse homem só, dependerá toda a tristeza que por cá reina Disse o que não faria mas não nos disse o que é necessário que se faça. Se deitou a sua água ao lado e não na raiz é uma desgraça. A flor continuará murcha à mingua da sua água. Exemplo diferente, e de certo modo convincente, é o da Isa GT que parece, pura e simplesmente, não ter encontrado a flor. A explicação ela nos deu e a mim quase me convenceu: "isto de salvar a flor, saiu das mãos dos nossos Partidos e passou para as mãos da Europa, a única que pode salvar ou matar a flor." Ao assim falar, ela admite não encontrar a Democracia aquela que há bem pouco havia, embora desfacelida e quase sem vida. Talvez por a terem lido, este e aquele partido se tenham recusado a falar com quem se prepara para se apropriar da flor...
Mas falemos de quem não deixou dúvidas na água que à flor levou. Falemos do folha seca e do que disse e que importa: "Fazer de Abril um grande demonstração daquilo que pensa e quer o Povo." Talvez por lá encontre a Sandra e a Isa. Talvez lá encontre os meus poetas, sempre de palavras tão certas:
Mas falemos de quem não deixou dúvidas na água que à flor levou. Falemos do folha seca e do que disse e que importa: "Fazer de Abril um grande demonstração daquilo que pensa e quer o Povo." Talvez por lá encontre a Sandra e a Isa. Talvez lá encontre os meus poetas, sempre de palavras tão certas:
Falemos da Lídia Borges ("coisas que cabem numa mão pequenina"... Gotas que, persistentes, salvaram a Flor... Foi preciso, apenas, que o menino acreditasse); Falemos do O Puma (Guardadas que estão as sementes da nossa flor viva um dia serão de novo caminhos de sonho nas mãos de outras crianças); Falemos da vontade imensa do jrd (Levantava o mundo do chão); da Mel de Carvalho que a uma imagem de sonho lhe junta a sua (... sem pão, não há liberdade... nem democracia que valha...) Por fim falemos do heretico, cujas palavras destaco, a finalizar: Há sempre no fundo da terra um húmus insuspeito...... Há sempre o vermelho e o trigo...Sabe-se lá quando explode uma flor!
Rogerio,
ResponderEliminarA Flor,que você fala, infelizmente não será salva só com sonhos e bons pensamentos.
Eu acho ser necessário um mutirão de todo o Zé Povinho, arrancando e erradicando toda a erva daninha que se instalou ao redor da Flor em condições confortáveis e dela suga toda a seiva. Após esse mutirão ser instalado e restabelecer um perímetro em torno da flor, o gentio poderá conseguir através de novos acordos, agora em outras bases, os insumos necessários ao fortalecimento e vida desta flor, que ai sim, dará novos brotos, saudáveis, puros que perpetuarão a espécie.
Obrigado por sua visita em dia festivo.
Um grande abraço
Caro Rogério
ResponderEliminarNo momento em que estava a querer comentar este post, recebi uma má notícia. Agradeço a referêcia.
Abraço
Tambem eu pergunto: como salvaremos a flor?
ResponderEliminarNão vai ser fácil. Agora o seu futuro está nas mãos desses senhores engravatados, que a vieram visitar feitos jardineiros de elite.
Não poderia ter terminado melhor o seu texto.
ResponderEliminarNão vale a pena exortar. Ser livre é fazer, não tudo o que se quer mas tudo o que se pode e quando a tarefa nos parece grande demais, basta que cada um faça a sua parte.
Obrigada!
Um beijo
E temos de ter esperança nessa eexplosão.
ResponderEliminarOi Rogério,
ResponderEliminarTalvez se cada gesto para salvar a flor equivalesse a um voto consciente e a uma posterior cobrança quanto aos eleitos, talvez assim a flor possa ser salva. Talvez...
Talvez um gesto para salvar a flor seja uma maior participação das pessoas; uma maior conscientização e politização de cada um. E isso, meu amigo, é perfeitamente possível de se fazer. É um gesto pequeno, mas multiplicado, se feito por vários. E muitos. E todos.
Dessa forma cada um terá feito a sua parte. Como o garoto que atravessa floresta para molhar a planta.
Beijos
Carla
Em minha infância vivi o resquicio da Ditadura militar, em minha adolescencia aprendi a cultuar o idealismo e hoje na fase adulta creio ser a democracia a flor mais bela e necessária a vida de um povo. Sabemos as dificuldades que temos em acertar para termos nos governantes as pessoas ideias, mas como fazer se ainda mantemos com nossos votos políticos remanecentes da ditadura? Nenhum governo é soberano, mas cabe ao povo se fazer ouvir e dar a flor proteção as intempéries, alimento e rega nos momentos certos, as vezes o exercício da marcha civil se faz valer para renovar a seiva que lubrifica as entranhas da flor e lhe dará vida nova.
ResponderEliminarAproveito e desejo que tenhas uma Feliz Páscoa.
Abraços
E a redoma da flor é a Constituição...
ResponderEliminarUm bj querido amigo
As flores são sensíveis, facilmente perecíveis, necessitam de mãos delicadas, de cuidados por parete jardineiros dedicados e competentes... Esses escasseiam.
ResponderEliminarRogério
ResponderEliminarAgradeço a referência.
A minha gota de água é a que já tinha referido, nem adianta insistir mais.
Para mim Sócrates não é o único culpado de toda a tristeza humana, mas certamente que a sua prepotência, arrogância e falta de humildade em nada ajudam quem queira trazer um rasgo de alegria .
Não votar no seu "despotismo" parece-me uma primeira medida. É exequível ou não???
Ouso perguntar , do fundo da minha imensa ignorância:
Como se levanta o mundo do chão?
Não fiquei elucidada sobre o que fazer e certamente essa resposta era essencial para o momento que vivemos.
Lembrar só e por fim que demasiada água pode fazer apodrecer a flor e aí perdemo-la irremediavelmente.
Há sonho! Ainda bem. Mas sonhar não chega.
Beijinhos Rogério e uma Santa Páscoa para ti e para os teus.
O problema da flor está no solo, que apesar de ser fértil, está infestado de químico, por isso, além da água, tem de ser primeiro cavado, remexido e adubado pelo agricultor ou pelo jardineiro.
ResponderEliminarImaginemos que há vários jardineiros a tratar da flor mas sem um plano em comum...Vai um e tira as ervas daninhas, outro, faz um rego maior para que a água possa chegar abundantemente á flor...ainda outro põe adubo sem estudar a qualidade do solo e...de tanto "cuidar" acabam por liquidar a flor....O que falta a este País é concertação: TODOS a puxarem para o mesmo lado, só assim a flor será salva!
ResponderEliminarbeijo e uma boa Páscoa.
Graça
Caro Rogério Pereira, permita-me que esclareça o meu comentário:
ResponderEliminarGraça Pereira,quando falo em Jardideiro ou agricultor falo simbolicamente do povo genuíno( não corrupto) que sabe cuidar do seu país.
«Sabe-se lá quando explode uma flor!»
ResponderEliminarDesejo pois uma guerra de flores de todas as cores!!!
Beijinhos
"Há sempre no fundo da terra um húmus insuspeito...... Há sempre o vermelho e o trigo...Sabe-se lá quando explode uma flor!"
ResponderEliminarBelas palavra. Não há o que se fazer para salvar esta flor. Apenas é necessário fazer. Agir é a palavra. Eclodir é o ato. Mas tudo ao seu tempo acontece.
Eu de cá tenho minhas flores a salvar. A cada dia revolvo meu pensamento de como e até quando. É mais forte do que nós.
O que vc faz, caro amigo, meditar sobre, provocar o tema, é o caminho. A ação, esta segue um rumo e tempo próprios.
Beijo grande,
Então, volto para te provocar. Vc assistiu aos dois filmes na postagem de hoje? Acho que não. Então, fica o convite para voltar e dar uma conferida.
ResponderEliminarAbs,