De mil escolhas, hoje não me disfarço.
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Você? Porque não um palhaço?
Ninguém lhe levará a mal
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<>o<>
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Recitar,
enquanto tomado pelo delírio
não sei mais aquilo que digo
e aquilo que faço.
Todavia é necessário.
Esforça-te! Vai!
És tu talvez um homem?
Ah! ah! ah! ah! ah!
Tu és Palhaço.
Veste o casaco
e a cara enfarinha.
O povo paga
e quer rir aqui.
E se Arlequim
te rouba a Colombina,
ri Palhaço
e
cada um aplaudirá.
Muda em piadas
o espasmo e o choro,
numa careta o soluço
e a dor.
Ah! Ri Palhaço,
sobre o teu amor partido.
Ri da dor
que te envenena o coração!
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----------.....................................------- (ver aqui)
Também eu não!
ResponderEliminarJá somos dois! Que felizes nos podemos considerar!!!
Beijo
:) Carnaval! É a palavra exacta para descrever a miséria deste país! Vivemos um intenso e Carnaval o ano inteiro, pelo menos somos tratados como palhaços!
ResponderEliminarCaro Rogério
ResponderEliminarUma boa forma de "comemorar" este dia, supostamente de alegria.
Abraço
Rodrigo
Escolhi para cabeçalho do meu Blogue um pobre e um palhaço que representa exactamente como me sinto :(
ResponderEliminarHoje estou triste :(
Continuo o ouvir "I Pagliacci" de Ruggero Leoncavallo " e mais triste fico...
beijinhos
Amigo Rogério, mea culpa, mea culpa!! Também está contemplado com o desafio de fino recorte literário, lá na Turista! ;)
ResponderEliminarBeijinhos.
Eu também fico igual. Mas devíamos todos, todos, sem exceção, sair para as ruas exigir a queda destes palhaços que nos (des)governam!
ResponderEliminarEu também fico igual a mim própria Rogério, mas isto da tradição tem muito que se lhe diga.
ResponderEliminarO primeiro prémio Nobel de Literatura Sully Prudhomme dizia que a diversão era a expressão da miséria humana, porque uma sociedade livre e feliz a dispensaria perfeitamente, ele preferia o silêncio, uma boa conversa com os amigos e expressões de vida mais autênticas. Não tenho aqui comigo o excerto que guardei ao longo do tempo, mas mais logo talvez o traga, se o encontrar.
No entanto o que no Carnaval é mais complicado é a adulteração e importação de costumes. Há expressões populares e espontâneas que se vão perdendo e que muitas vezes marcavam um sentido crítico e interessante da sociedade, embora grande parte das vezes não deixasse de ser uma necessiddae de sermos por um dia pessoas diferentes e darmos azo a extravasar o que muitas vezes não podemos ou não somos capazes de ser. É muitas vezes a criança que existe dentro de nós ou o pobre que não tem outro dia de euforia e de sonho, senão aquele.
Não me mascaro, mas não deixo de apreciar algumas expressões populares mais espontâneas, aquelas que nascem na rua a partir do nada, não tanto os cortejos organizados.
Mas, o que não aprecio mesmo é o Carnaval do Governo que temos, que está a gastar água e luz, subsídios de refeição, etc, para estarmos a trabalhar para as moscas num dia destes e a pedir estatísticas de manhã, à tarde e à noite para os noticiários de conveniência.
Beijinhos e espero que o dia tenha sido bom e divertido, em família.
Branca
A máscara só disfarça o que se é, realmente. E alguns abraçam a ilusão, atribuindo-lhe o sabor de alegria, para despertar sua decepção, em curto espaço. Se conseguir raciocinar!!!
ResponderEliminarBjs.
Vou beijar-te agora,
ResponderEliminarNão me leva a mal,
Hoje é Carnaval...
Beijo :)
Tenho um problema:Sou brasileira e não gosto de carnaval!!!! Para alguns é quase um crime. Lá pela adolescência dei meu pulinhos, mas até agora, nada, prefiro ir p "Vila do Sossêgo", sabe o q é isso??? Pior q peixe fora d'água!!!Claro, admiro o Carnaval do ponto de vista cultural,escolas de samba muito criativas, bloco de fuliões, música e para por aí!!! Não sei de onde esse povo tira tanta "alegria", (penso q é p esquecer a tristeza).Muito suor, calor, estradas lotadas e em alguns lugares o carnaval começa uma semana antes e termina uma semana depois, os lugares parecem que foram atacados por uma nuvem de gafanhotos. Bem, quando dá procuro um "retiro", mas quando não dá, vejo munha cidade triplicar a população (já que é no litoral), e ai o "bicho pega". Onde está o espírito carnavalesco, sei lá, decididamente, nesse aspecto não me identifico com a "massa".Abraços
ResponderEliminarNunca me mascarei, não é agora -sexagenária - que vou começar!
ResponderEliminarTudo de bom, meu caro Rogério.
o mais interessante noq ue tenho visot pelo mundo, e que o povo enquanto tiver o carnaval sem ter de se preocupar em como ele vai acontecer, esta contente.
ResponderEliminarQuando de repente temos de pensar em como vai acontecer, as cores perdem-se
Bjinhos
Paula
Meu amigo
ResponderEliminarEu digo apenas...POBRE POVO.
Um beijinho
Sonhadora
As máscaras mais inofensivas
ResponderEliminarsão as de papelão
Wow!!!
ResponderEliminarAgora até se ouve árias de ópera no seu blogue, Rogério, e depois diz que eu é que sou burguesa.
A Internacional e o Carnaval também podem ir de mãos dadas assistir ao Cortejo, um lindo par como o Merkosy.
Quando vi a imagem lá em cima, vi logo, que Miró andou por aqui.
Düsseldorf, Helau!!!
excelente escolha. para alegrar a alma...
ResponderEliminarabraço
Palhaços somos todos, uns mais do que outros, ou pelo menos, fazem-nos crer que somos.
ResponderEliminarAs máscaras acabam sempre por cair.
Sinceramente nunca usei, tenho uma bem exclusiva, a minha de sempre. Por mais voltas que lhe tente dar, não há nenhuma igual à minha... Só talvez a da minha mãe, sim essa sim!
Beijo
Ná
...nem sei que dizer...desde pequena, sentia uma estranha tristeza quando via palhaços... especialmente aquelas duplas entre palhaço rico e palhaço pobre... aquilo do muito esperto estar sempre na mó de cima não me fazia rir... quem sabe se não seria uma premonição de vir a virar palhaça... à força
ResponderEliminarConstato que Miró andou à solta pela blogosfera em terça-feira de Carnaval. Os palhaços, porém, ficaram retidos nos gabinetes de S. Bento e Belém. Sem agenda.
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