28 fevereiro, 2012

A Islândia e as forças desproporcionadas...

Ontem coloquei um post, extenso e denso, dando conta de como a dramática situação na Argentina terá sido enfrentada, o preço pago e a situação que se vislumbra, agora, a fazer inveja a uma Europa em dificuldades (para não usar dramáticos adjectivos, uso esse eufemismo). A intenção era sugerir que Portugal possa seguir esse caminho. Leram-me. Leram-me, apesar de dar trabalho e de ter usado palavras rudes e desafiantes, senão mesmo de insulto... Dos que me deram reconfortante atenção, cito quem me disse: 
"Concordo que estar informado dá trabalho. Mas pior do que isso é a informação nos ser sempre penosa e penosa a consciência de que uma formiga pouco pode contra um elefante. Ah! Eu sei de alguns elefantes que cederam às ferradelas de um formigueiro."
Não sei porquê, ocorreu-me que estivesse a falar da Islândia...

16 comentários:

  1. Meu caro, já reparou que ninguém fala na Islândia nesta nossa comunicação social, tão domesticada é?

    Fique bem

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  2. o que me preocupa/ mete impressa na europa, e que nao se toma uma decisao, certa ou errada... uma decisao

    Bjinhos
    paula

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  3. A Islândia tem 300 mil habitantes, é luterana e tem moeda própria. Desses 300 mil habitantes houve uma vaga de emigração massiva a seguir à falência do sistema financeiro de 2008. Convenhamos que apesar de tudo, com menos menos de 300 mil almas para dar de comer, seja mais fácil resolver os problemas.

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  4. Faz bem em nos desafiar e nos incentivar a estarmos atentos à realidade.
    Um comentário oportuno da Lídia que deu origem a mais um excelente post.

    beijinhos

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  5. Desde 2008 que venho escrevendo, lá no CR sobre o exemplo da Argentina. Estava lá quando aconteceu o Corralito e tenho bem gravadas na memória algumas cenas que então se passarame que verti em vários posts.
    Há tempos, quando escrevi um post defendendo que os países do sul da Europa deviam unir-se e seguir o exemplo da Argentina, recebi alguns comentários de inteligentes, afirmando que a Argentina era um caso perdido.
    Este fds, quando li as notícias do Público pensei de imediato escrever mais um post sobre o asunto, mas ainda não tive tempo.
    Não é por acaso que os Kirchner são idolatrados hoje em dia. E não foi por acaso que, ao tomar a decisão de encostar o FMI à parede, Kirchner teve o apoio de vários países da América do Sul, como o Brasil e o Uruguai.
    Irrita-me esta ideia do nosso governo que nos impinge que só desempenhando o papel de cumpridores e bons alunos, temos saída. É a maior patranha que está a ser impingida aos portugueses.
    Desculpe o espaço que lhe tomei, Rogério

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  6. Querida amiga Ariel,
    300 mil?
    Cabem na cova de um dente, desse "gigante"... Essa força desproporcionada deixou-se intimidar por um carreirito de formigas?

    Mas olhe, se a Argentina tem cerca de 40 milhões, Portugal sofreria menos de um quarto do sofrido pelo povo argentino... (é claro que esta resposta é...irónica)

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  7. Islândia a nova ilha da Utopia? uhumm... Bom seria!

    abraço

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  8. Escreva Carlos, serei sua caixa de ressonância, seu amplificador... o que for.

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  9. É sempre bom lembrar a Islândia:

    http://bonstemposhein-jrd.blogspot.com/2011/04/resposta-serve-se-fria.html

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  10. Carlos, ficou admirado?

    Estou sempre disposto a ser eco
    de um texto que me pareça certo

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  11. Vim cá ler a sua postagem anterior, mas o pingo ao nariz nem me deixava pensar no que lia e por isso não comentei.

    Hoje já menos 'pingona', começo por me assustar com a fotografia escolhida, e de seguida congratular-me por existir um Rogério sempre atento, apontando o dedo para quem deve e dizendo o que tem de ser dito, sem eufemismos.

    Beijo

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  12. " Irrita-me esta ideia do nosso governo que nos impinge que só desempenhando o papel de cumpridores e bons alunos, temos saída. É a maior patranha que está a ser impingida aos portugueses." - Diz-nos o Carlos.

    Pois irrita! Irrita sempre este "olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço".

    Beijo

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  13. Portugal está “preso” e o preço dessa libertação não me parece possível de pagar. Sem conhecer o desenvolvimento social, cultural e económico da Islândia, apenas me parece que a solução arrastada para Portugal apenas faria cresce exponencialmente a corrupção que já por si, abunda neste pequeno país á beira-mar plantado…

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