Há uma expressão poética, muito usada, que é já um lugar comum para designar quanto o muito que acontece no dia a dia nos dispersa e faz concentrar em algo aparentemente importante, mas que o não é efectivamente. Refiro-me à "espuma dos dias". Dias com ondas mansas ou alterosas mas onde, mesmo estas, se amansam no extenso areal dum quotidiano que se vai repetindo com consequências bem mais gravosas do que o anunciado pela vistosa espuma. Diria que esses efeitos são os da força das marés e das correntes, só perceptíveis por (alguns, poucos) poetas atentos ou marinheiros experientes.... Pondo de parte a metáfora, recordo um texto de Agosto onde me atrevia ao papel que cabe a um atento poeta e alertava para o que me parecia ser, pelos factos e dados alinhados, uma denuncia e um alerta. Num comentário, bem argumentado, era acusado de embarcar no inverosímil da inventona. Me diziam: "...as teorias das conspirações são muito humanas, mas de uma forma geral são fantasiosas e nada reais. Outra é a de que vivemos num mundo que nunca antes existiu, de tanto conhecimento e tanta informação: não é possível hoje esconder dos povos nenhuma realidade ". Abandonei o tema, embora sem me desligar dele completamente.
Hoje me despertaram outros textos. Este e ainda este (de Pezarat Correia)... E que dizer do que de lá trouxe?
A "espuma dos dias", o que é que nos esconde?
Meu querido, é claro que sei que escreveu um livro... mas ñ era um romance, pois não? (perdoe me a minha falta de atenção)
ResponderEliminarQuerida amiga Margarida,
ResponderEliminarFalarei dele, em breve... mas não é uma trama que se confunda com a "espuma dos dias"...
Caro Rogério
ResponderEliminarHá duas opções: A da Avestruz e a nossa. A primeira é mais cómoda, mas parece-me que é a mais comum.
Estar atento e chamar a atenção para a realidade e aquilo que o futuro imediato nos pode trazer é extremamente incómodo. Apesar de tudo opto pela Segunda.
Templos complicados e os "Deuses continuam Loucos".
Abraço
Rodrigo
Podem antever-se aqui dois cenários.
ResponderEliminarO pior e mais catastrófico, a guerra, de facto, como o vídeo deixa entender.
O 2º cenário, em meu entender, pode até vir a ser altamente benéfico em termos mundiais, pois a união de forças entre o Mundo Árabe, China e Rússia "arrisca-se" a restabelecer um equilíbrio de forças relativamente aos EUA que se encontra perdido desde 1989.
E desse reequilíbrio de forças pode resultar um novo período de respeito mútuo (ainda que alicerçado no medo) entre os EUA e o restante mundo, o que é, a meu ver, o que mais tem potenciado o cenário de crise mundial em que nos encontramos mergulhados.
ahahah é que às vezes eu já vejo os filmes mas só publico depois, às vezes todos juntos e parece que vou muitas vezes! Mas confesso que agora tinha ido mais, mas os filmes estão tão bons e as promoções também! :)
ResponderEliminarbeijinhos
Esperarei, ansiosa, mas esperarei. Beijinho muito doce
ResponderEliminaro mais preocupante e que a realidade e bem pior que as teorias de conspiração
ResponderEliminarBjinhos
paula
Como em tempos escrevi no meu Rochedo, a guerra já começou, mas as pessoas ainda não perceberam. Nessa altura referi que o ataque de Israel ao Irão, a ocorrer entre Abril e Julho seria apenas o detonador do conflito e servirá para despertar as pessoas.
ResponderEliminarAgora acrescento nesta caixa de comentários que quando um dia se escrever a História ( independente) dessa Guerra, se chegará à conclusão que foi mais uma vez a Alemanha a responsável.
Desta vez a Alemanha impõe um império por via da asfixia económica
ResponderEliminarEntão, Rogério, onde se encontra o meu selinho "liebster Blog" que lhe ofereci com tanto amor?
ResponderEliminarA Alemanha é sempre a responsável de tudo:
o Salazar ter feito de Portugal um país 100 anos atrasado em comparação ao resto da Europa!
O Sócrates ter fugido para Paris para estudar filosofia, deixando o país arruinado!
O Cavaco estar quase senil!
O Coelho não passar de um homem bonito!
DÜSSELDORF, HELAU!!!
Claríssimo e preocupante. É que a futurologia, neste caso, assenta em factos muito concretos que não deixam margem para grandes dúvidas.
ResponderEliminarL.B.
Vivemos num tempo em que, infelizmente, já nada me poderá surpreender... isto está mesmo a ficar um caos.
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