Uma coisa é um repórter, por lá, apanhar uma figura pública e pumba, cá vai disto.
O resultado para o repórter pode ser imprevisto. Quem pela rua anda, procura e nem sempre encontra. Se, na altura, foi tendencioso, podemos admitir que talvez ele procurasse um e encontrasse outro... (embora se diga que um bom repórter sabe estar no lugar certo à hora certa...)
Nada disso se passou, hoje, no jornal da noite. A entrevista ao filho de Bolsonaro não foi deixada ao acaso. E não só foi planeada, como foi em exclusivo. Nem vem para o caso comentar o que o filho de Bolsonaro disse. E (talvez) nem seja significativo o impacto do dito à colónia de brasileiros que por cá pululam, pois estes já terão formado opinião ou, não ainda tendo, será pouco o seu peso.
O que me dana, dana e espanta, é esta colagem a um lado. E, pior, é estar-se a escamotear uma situação complexa e a fazer com que um perfil fascista esteja a ser promovido junto do nosso eleitorado.
Espera a RTP o quê? Um bolsonaro-luso?
Diga, desminta, ou entreviste alguém desta família bonita!
Um absurdo! Uma afronta, mesmo, diria!
ResponderEliminarBeijinhos, Rogério :)
Meu Deus! Até custa a acreditar.Que falta de senso e de vergonha.
ResponderEliminarPor essas e por outras é que praticamente deixei de ver Televisão.
Abraço
Repugnante. É para isto que vai o dinheiro que pagamos na taxa do audiovisual?
ResponderEliminarDe saída para a consulta de controle do INR, sempre te digo que já nada me espanta. Além do mais um fascista sempre é um fascista, espécime que, sem disfarce, não se encontra por aí às cabazadas e é fenómeno para garantir um certo impacto nas audiências.
ResponderEliminarPerdoa-me o excesso de vinagre.