12 janeiro, 2019

Futebol é jogar. É perder, é ganhar...

Poema a um sábado (que bem podia ter sido pacato)
confirmei agora,
o que realmente aconteceu
neste pacato sábado:
que o transito não parou;
que funcionavam os semáforos;
que os comboios respeitaram horários,
tal como os aviões e os barcos;
que a água correu nas torneiras;
que os rios
não de detiveram nas margens
(só o fazendo nas barragens);
que a dívida continuou a aumentar;
que os poetas não suspenderam a letras,
nem os tristes suspenderam as lágrimas;
nem os desempregados deixaram de estar.
Confirmei hoje, que tal como nos outros tempos,
a realidade mente.
Tudo mexeu, tudo mexe, e é dormente!
E a violência impera
onde menos se espera



Lição inspirada numa frase do Diogo

7 comentários:

  1. Tu és o máximo, Rogério, e os netos seguem os teus passos.
    ADOREI! ADOREI! ADOREI!

    Só não adorei o empate do meu querido FCPORTO contra o Sporting 🐒

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  2. Num sábado ameno
    um empate
    se a ti soube a pouco
    a mim soube-me a muito

    Quanto a ser o Máximo...
    errado!
    sou Guerreiro
    e não por acaso

    E Vidal
    E Pereira
    e terei tal nome
    a vida inteira

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  3. Gostei de ler. preferia ver o meu Porto ganhar. Mas se o empate fez feliz o mais-que-tudo, eu também fiquei feliz. São tão poucas as alegrias que o Sporting lhe proporciona.
    Abraço e bom domingo.

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  4. Elvira, Eu Mouro
    contento-me com pouco

    e quanto ao meu escrito
    se leu
    veja também o vídeo

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  5. Claro que o vídeo não adorei, até me passou despercebido.

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  6. Li o poema e vi o vídeo. Um mau exemplo para as crianças em campo. Desculpe se não comentei.
    Bom domingo

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  7. Embora esteja num estado lastimoso, li o teu poema e associei-o instantaneamente àquele episódio de importação dos coletes amarelos. Depois vi o vídeo e passei a fazer, do teu poema, uma leitura bem mais ampla...

    Abraço, Rogério.

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