Não se separa um homem inteiro, das partes e facetas que lhe dão a dimensão.
Não se separa o andarilho, dos trilhos percorridos.
Não se separa o professor, dos seres a quem deu saberes.
Não se separa o cantor, dos seus cantos.
Não se separa o poeta, dos poemas que nós dizemos.
Não se separa o criador, da obra criada.
Não se separa o criador, da obra criada.
Não se separa o resistente, da luta travada.
Não se separa o sonhador, da utopia sonhada.
Não se separa a razão, da alma.
E quando tal se separa, o homem parte. E fica-nos a memória de um homem digno, de um homem inteiro.
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mesmo antes de o ter ouvido e que hoje recupera actualidade.
Fica uma canção, talvez a primeira que cantei,
Foto do Público
Conheci-o pessoalmente em circunstâncias incomuns. Não sou pessoa para participar em funerais mas ao do José Afonso não faltei, só fui a mais outro além deste.
ResponderEliminarAssocio-me à homenagem.
Também o conheci pessoalmente num concerto que deu na Heinrich Heine Universität, em Düsseldorf.
EliminarMeu caro, não o tendo conhecido pessoalmente tive o privilégio de participar em vários momentos em que actuou. Uma delas, ainda antes do 25 de Abril, na Associação de Estudantes do IST. Outra, na Festa do Avante de 1980, em que actuaram Carlos Paredes, Adriano Correia de Oliveira e o Fausto. Sai de papinho cheio... pois os músicos que acompanharam o Zeca foram, entre outros, o Janita Salomé e o Júlio Pereira. Inesquecível
EliminarGostei muito do poema, gosto muito da repetição das palavras, dá muita força!
ResponderEliminarEscutei o vídeo, lindo!
Triste quando um homem de virtudes, e que gostamos bastante, morre. Porém, fica sua obra que não se esquece.
Beijo, Rogério, um bom restinho de semana.
Gostei que tivesses gostado.
EliminarJosé Afonso deixou uma herança cultural que ainda hoje perdura, passados quase 40 anos sobre a sua morte. Fica também o exemplo da sua luta.....
Beijinho
José Afonso é daquelas pessoas que pelo seu forte caracter e pela sua obra ganhou o direito à eternidade.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Há mortos que não morrem!
EliminarAbraço
Agora vim deixar um abraço especial, e desejar que além de um dia tão feliz quanto possível, o ano que ora começa, lhe traga a cura para o seu problema de saúde. Parabéns.
ResponderEliminarDaqui a pouco, irei sorrir à primeira pessoa que passar.
EliminarAqui e agora leva já
o meu sorriso
agradecido!
Só morre quem nós deixamos que morra.
EliminarNo nosso coração e na nossa memória.
Também não não esqueci este dia.
Vim mais cedo, para lhe trazer um abraço.
Parabéns, Rogério.
Beijinho Amigo.
Olá, Janita
Eliminarque bom te-la comigo
Obrigado
Beijinho agradecido
Meu caro Rogério
ResponderEliminarOs grandes homens não morrem enquanto predurarem na nossa memória colectiva.
Quando em 1971 comecei a minha carreira profissional na antiga cintura industrial Lisboa, havia um colega que assobiava todo o dia os vampiros.
Foi o meu primeiro contacto com as musicas do Zeca como era tratado.
Um abraço
Eu só assisti uma vez a uma atuação do Zeca Afonso, mas valeu por muitas. Foi em 1969, em Coimbra, nos jardins da Associação Académica, em plena crise estudantil (na qual tomei parte ativa, com uma breve passagem pelos calabouços da Penitenciária, apesar de ainda não ter a maioridade). Dias antes, o ministro da Educação fascista (o sinistro José Hermano Saraiva, que em democracia foi feito vedeta da televisão) tinha dito perante as câmaras, com cara de mau: «Sabemos que neste momento estão a caminho de Coimbra conhecidos agitadores». Era o Zeca. Deu uma atuação inesquecível.
ResponderEliminarJosé Afonso está e estará sempre presente enquanto houver lutas pelo que é justo... e que falta nos faz !
ResponderEliminarGostei do texto e da canção .
Abraço e bom final de semana