UNIÃO*
Que seria dos rios
com uma só gota.
Que seria dos aplausos
com uma só mão.
Que seria do arco-íris
com uma só cor.
Que seria da árvore
com um só ramo.
Que seria da sementeira
com uma só semente.
Que seria da terra
com um só ser.
Que seria da luta
com uma só voz.
Que seria da força
sem a união.
Fátima Galia Mohamed Salem
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*Poema roubado ao Rei dos Leittões
Não florescemos sozinhos.
ResponderEliminarDeste EU
EliminarSem NÓS
Sem VÓS
Sem ELES
O verbo VIVER
ficaria sem conjugação
Como não me ocorrem palavras mais sensatas que as do Senhor das Nuvens, atrevo-me a subscrever o seu comentário.
ResponderEliminarAbraço!
Então
Eliminardeixo-te a ti
o comentário
lá deixado
Abraço
QUE SERIA DOS RIOS, COM UMA SÓ GOTA?!
ResponderEliminarJá não eram rios.
Abraço-te, Rogério, pela escolha certíssima do poema, que desconhecia.
Os rios tendem a não ser rios
Eliminarse não dermos as mãos
se a união não acontecer
entre os humilhados e ofendidos
Quanto à descoberta
Agradece ao Rei dos Leittões
Agradece ao Cid Simões
Agradece aos dois
Abraço
Pesquisei sobre a autora e a sua luta, pois este poema comoveu-me demais.
ResponderEliminarSe me permite amigo Rogério, vale a pena ver este vídeo:
https://youtu.be/DBFCnURzdVw
Beijinho e bom fim de semana.
Fui ver e gostei imenso, Blue Bird! Obrigada!
EliminarMeu-Pássaro-Azul
EliminarDepois de ter lá ido
e me ter comovido
deixo-te este
NADA ES ETERNO
Nada es eterno, vive la vida mientras dure,
los malos momentos no asustan,
ni los buenos alegran,
al fin y al cabo, todo, todo pasa ... ,
La infancia feliz y adorada, pasa,
la adolescencia fulminante y alocada, pasa,
la juventud radiante e ilusionada, pasa,
la madurez brillante y cultivada, pasa
la vejez culminante blanca y arrugada ,
paso a paso, pasa ...
Abre las puertas de la vida, de par en par;
no pares, pasa la cuesta,
cuesta, lo que cuesta.
Los pasos de la vida,
con sus sabores
amargos y dulces,
se viven disfrutando,
lentamente, paso a paso ...
Al fin y al cabo, todo pasa,
lo malo y lo bueno, pasa,
lo triste y lo alegre, pasa,
lo fuerte y lo débil, pasa,
lo duradero y lo efímero, pasa,
los malos momentos, no asustan,
ni los buenos alegran ...
Nada es eterno, al fin y al cabo, todo,
todo, todo pasa ...
Vive la vida, mientras dure,
aprende a vivir, aprende a soñar,
aprende a perdonar, aprende a olvidar,
aprende a disfrutar... y a ser feliz,
antes que sea demasiado tarde,
todo pasa y nada es eterno
Beijo
Ontem falávamos do Alentejo, hoje este lindo poema, para onde nos levas meu caro Rogério?
ResponderEliminarA chuva é a união das gotas, os aplausos uma união de mãos, o arco-íris a gota de água cruzada pelo raio de Sol formando várias cores, a árvore composta por vários ramos e outras árvores forma a floresta, a semente dá sementes, a terra precisa de seres a luta sempre precisou de vozes, por fim a união faz a força. É por isso que o homem é um ser vivo e gregário e não uno. É por isso que os Alentejanos cantam em grupo e não sozinhos. É por isso que somos um coletivo.
Um abraço
Por tudo isso
Eliminarque deixas aqui escrito
saltei do tema
para o poema
Ou não tivesse eu sangue mouro
Abraço
Como foi esta tua publicação que mo inspirou, não resisto a deixar-to aqui;
ResponderEliminarENSAIO SOBRE
A CEGUEIRA
*
Num rio de uma gota, numa gota só,
Viriam banhar-se a mulher de vapor,
O homem sem corpo, sem suor, sem dó,
E a dor sem tamanho de quem não tem dor
*
De quem foi esmagado sob a grande mó,
De quem foi comprado por nenhum valor
Que a realidade, se desfeita em pó,
Ao vendar-te os olhos, lança-te em torpor
*
E eu, inda que cega, rasgo essoutra venda
De seda rosada rematada a renda,
Entro nas fileiras da luta de classes
*
Que também tem sonhos, ideais concretos
Que são bem mais belos mas que estão repletos
Da crua dureza dos grandes impasses.
*
Mª João Brito de Sousa
05.02.2022 - 14.15h
***
Teu soneto me deixa hesitante entre teu poema e Saramago
EliminarAmanhã, dia de homilia... vamos ver o que faço
Tinha pensado em "Levantado do Chão"... vamos ver...
Abraço
E por que não? Essa foi uma obra de que apenas consegui ler meia dúzia de páginas. Lia algumas linhas nos poucos momentos em que a doente de quem estava a cuidar dormia, mas tinha a casa toda para cuidar, a doente dormia pouco e, infelizmente, a doença levou-a muito rapidamente... Já lá vão mais de vinte anos e a vida já estava bastante difícil para mim, não podia dar-me ao luxo de comprar mais livros.
EliminarNada, tudo isso seria nada!
ResponderEliminarPor isso lamento muita coisa que, verdadeiramente, não entendo.
Tudo de bom, meu caro Rogério.
Nem sei o que te diga
Eliminarquerida amiga
talvez o que deixou a poetiza
«E eu, inda que cega, rasgo essoutra venda
De seda rosada rematada a renda,
Entro nas fileiras da luta de classes»
Tudo pelo melhor, São