Ontem, cruzando-me com o meu vizinho do lado, que é exactamente o pai do seu filho que me adoptou como seu avô adoptivo e que acumula com a profissão de marinheiro, proprietário de uma pequena frota, desabafei meu desgosto pela novidade que, sendo eu próprio a dá-la, a mim próprio me tinha surpreendido.
Eu - Ó Pedro, nem acredito que os estaleiros estão todos no estaleiro, a construção e reparação naval que já foi bandeira, está condenada...
Ele, o Pedro - Como assim?
Eu - Ó pá, o sector que fez crescer o meu Partido, passou de mais de vinte e seis mil trabalhadores a pouco mais de oitocentos...
Ele, o Pedro - Rogério, perdemos saberes, competências... tínhamos quadros e operários, que na sua maior parte foram para outras paragens... tudo que há para fazer mandamos fazer fora. Olhe, o Creoula, um navio "jóia da coroa" jaz encostado, apodrecendo o casco. Ninguém garante que possa ser salvo...
Há pouco, mandou-me a notícia. Sabendo, embora, que tal não altera nada... mas... pode ser sinal (será que pode?)
Mais uns pozinhos para incensar o tal senhor que anda sempre vestido de árvore.
ResponderEliminarSeja isso...
Eliminarmas na verdade marcou pontos
Uma andorinha não faz a Primavera, direi eu, de olhos postos no Creoula e um tanto alheada do senhor que se veste de árvore...
ResponderEliminarForte abraço!
Deixemos em paz as árvores
EliminarO meu vizinho, me afirma
que o Creoula tem mais carisma
que a própria Sagres
Lembro-me do Ministério da Educação proporcionar viagens a alunos no Creoula.
ResponderEliminarÉ bom que seja reparado.
Abraço
Estará no limite da reparabilidade...
EliminarAbraço
O meu filho fez toda a vida militar no Creoula. Muitos anos antes eu trabalhei anos seguintes nele, na descarga do Bacalhau.
ResponderEliminarAbraço, saúde e boa semana
Bom tema
Eliminarpara um testemunho
no teu espaço
Faz isso
a meu pedido
Abraço