16 fevereiro, 2022

UCRÂNIA, A CONVERSA QUE FALTAVA...

Queixaram-se, por aí, de não ter eu escrito uma linha sobre a grande ameaça.
Resolvi-me, primeiro com a ironia de sempre e depois citando algo mais sério.

A ironia (para não dizer gargalhada) resulta do facto patético de ser uma parte do conflito a agendar a data em que a outra parte o iria desencadear. Ocorreu-me o Raul Solnado. Como podia não me ocorrer?

Sobre a parte séria, cito parte do que vi escrito:

(...) são os EUA, a NATO e a UE que desencadearam guerras contra a Jugoslávia (1999), o Afeganistão (2001) ou a Líbia (2011), sendo responsáveis pelo seu brutal legado de morte, sofrimento e destruição. São os EUA, a NATO e a UE que fomentam a corrida armamentista e são responsáveis por mais de 60% dos gastos militares em todo o mundo, superando em mais de 10 vezes as despesas militares da Rússia. São os EUA que, com a instrumentalização da NATO, promovem alianças e parcerias belicistas, possuem uma densa rede de bases militares espalhada por todo o mundo e incrementam a instalação de meios bélicos, incluindo nucleares, cada vez mais próximo das fronteiras de países que pretendem submeter aos seus interesses. São os EUA, com o apoio da NATO, que romperam de forma unilateral importantes acordos de desarmamento, como os tratados de defesa antimíssil e de forças nucleares de curto e médio alcance. São os EUA e a NATO que cinicamente apresentam como uma ameaça exercícios militares que a Rússia realiza no seu próprio território, quando são eles que desenvolvem sistematicamente exercícios militares a milhares de quilómetros das suas fronteiras e levam a cabo constantes acções de pressão, de ingerência e de agressão contra países soberanos. São os EUA, a NATO e a UE que banalizam a ameaça e a chantagem e que impõem sanções e bloqueios, afrontando abertamente a Carta das Nações Unidas e o direito internacional. É a NATO que se confirma como o único bloco político-militar de carácter ofensivo e agressivo, ao serviço de uma estratégia de hegemonização política e económica e de subjugação da vontade soberana e dos direitos de países e povos.(...)

8 comentários:

  1. O que aqui é citado está totalmente certo. Sobre este assunto talvez seja interessante ouvir alguém insuspeito https://www.rtp.pt/play/p517/e599228/espaco-das-10

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    1. Tô vendo
      e tropeço numa máxima
      "a NATO é um heterónimo dos EE.UU"
      e sim
      para perceber verei até ao fim

      O papel da Alemanha... é esse mesmo

      Os grandes desafios da diplomacia é deixar de ser feita com o uso de megafones.

      Seixas Costa, o insuspeito

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  2. Tu, Rogério, homem tão bem informado, sabes a que horas começa a invasão da Ucrânia?

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    1. Deleguei essa competência no Raul. Só sei que a esta hora a guerra está fechada, talvez ele saiba quando abre, falando com o inimigo!

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  3. Aguardemos pelas cenas dos próximos capítulos.
    Há ou não manobras junto da fronteira?
    Essas manobras são habituais?
    Se são para quê este alarido?
    Quer ou não a Rússia que a Nato se mantenha afastada?

    Abraço pacífico

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    1. Respostas possíveis a tantas e bem colocadas perguntas, enquanto se aguardam cenas dos próximos capítulos.

      Há manobras nessa fronteira as quais ocorrem em simultâneo em mais de 600 outras fronteiras!

      Essas manobras são habituais!

      O alarido é para afastar a atenção das realidades internas dos EE.UU

      A Rússia não só quer ver afastada a Nato como quer a sua dissolução e...
      ...eu também!

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  4. Vou ficar pelo Raul Solnado, não quero encher a guerra de moscas :)

    Um beijinho

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