Queixaram-se, por aí, de não ter eu escrito uma linha sobre a grande ameaça.
Resolvi-me, primeiro com a ironia de sempre e depois citando algo mais sério.
A ironia (para não dizer gargalhada) resulta do facto patético de ser uma parte do conflito a agendar a data em que a outra parte o iria desencadear. Ocorreu-me o Raul Solnado. Como podia não me ocorrer?
Sobre a parte séria, cito parte do que vi escrito:
(...) são os EUA, a NATO e a UE que desencadearam guerras contra a Jugoslávia (1999), o Afeganistão (2001) ou a Líbia (2011), sendo responsáveis pelo seu brutal legado de morte, sofrimento e destruição. São os EUA, a NATO e a UE que fomentam a corrida armamentista e são responsáveis por mais de 60% dos gastos militares em todo o mundo, superando em mais de 10 vezes as despesas militares da Rússia. São os EUA que, com a instrumentalização da NATO, promovem alianças e parcerias belicistas, possuem uma densa rede de bases militares espalhada por todo o mundo e incrementam a instalação de meios bélicos, incluindo nucleares, cada vez mais próximo das fronteiras de países que pretendem submeter aos seus interesses. São os EUA, com o apoio da NATO, que romperam de forma unilateral importantes acordos de desarmamento, como os tratados de defesa antimíssil e de forças nucleares de curto e médio alcance. São os EUA e a NATO que cinicamente apresentam como uma ameaça exercícios militares que a Rússia realiza no seu próprio território, quando são eles que desenvolvem sistematicamente exercícios militares a milhares de quilómetros das suas fronteiras e levam a cabo constantes acções de pressão, de ingerência e de agressão contra países soberanos. São os EUA, a NATO e a UE que banalizam a ameaça e a chantagem e que impõem sanções e bloqueios, afrontando abertamente a Carta das Nações Unidas e o direito internacional. É a NATO que se confirma como o único bloco político-militar de carácter ofensivo e agressivo, ao serviço de uma estratégia de hegemonização política e económica e de subjugação da vontade soberana e dos direitos de países e povos.(...)
O que aqui é citado está totalmente certo. Sobre este assunto talvez seja interessante ouvir alguém insuspeito https://www.rtp.pt/play/p517/e599228/espaco-das-10
ResponderEliminarTô vendo
Eliminare tropeço numa máxima
"a NATO é um heterónimo dos EE.UU"
e sim
para perceber verei até ao fim
O papel da Alemanha... é esse mesmo
Os grandes desafios da diplomacia é deixar de ser feita com o uso de megafones.
Seixas Costa, o insuspeito
Tu, Rogério, homem tão bem informado, sabes a que horas começa a invasão da Ucrânia?
ResponderEliminarDeleguei essa competência no Raul. Só sei que a esta hora a guerra está fechada, talvez ele saiba quando abre, falando com o inimigo!
EliminarAguardemos pelas cenas dos próximos capítulos.
ResponderEliminarHá ou não manobras junto da fronteira?
Essas manobras são habituais?
Se são para quê este alarido?
Quer ou não a Rússia que a Nato se mantenha afastada?
Abraço pacífico
Respostas possíveis a tantas e bem colocadas perguntas, enquanto se aguardam cenas dos próximos capítulos.
EliminarHá manobras nessa fronteira as quais ocorrem em simultâneo em mais de 600 outras fronteiras!
Essas manobras são habituais!
O alarido é para afastar a atenção das realidades internas dos EE.UU
A Rússia não só quer ver afastada a Nato como quer a sua dissolução e...
...eu também!
Vou ficar pelo Raul Solnado, não quero encher a guerra de moscas :)
ResponderEliminarUm beijinho
Eis uma decisão de bom-senso!
EliminarBeijinho