20 maio, 2022

"A CHINA ESPIRRA, O MUNDO INTEIRO COSTIPA-SE"

Depois de ontem, em que confirmei que poucos são os que investem o seu tempo em coisas onde invisto o meu, desisto de fazer apelo à leitura de posts longos, embora não feche a porta a quem queira fazê-lo, e fica aqui a prova.

Desse texto, longo, longo, trago um significativo extracto, curto e grosso. Assim:

«O dólar já desapareceu há algum tempo nas transações entre os países asiáticos. China, Rússia e Índia estão desenhando a nova geopolítica do mundo. Até a Arábia Saudita está aceitando rublos e ienes. 

Os ministros de Relações Exteriores dos BRICS estiveram reunidos virtualmente na quinta-feira (19) para preparar a reunião de cúpula que transcorrerá em junho, em Pequim. A China, maior potência, com a maior população do planeta, 1,2 bilhão, logo será superada pela Índia, hoje perto de um bilhão de habitantes. Integradas com a Rússia, são as bases para os BRICS – que a essa aliança somam o Brasil e a África do Sul – e determinam hoje a nova geopolítica do mundo. Um mundo multipolar, sem hegemonias, sem guerra, preocupado em preservar a vida com qualidade.»

15 comentários:

  1. Já li esse texto em „A Estátua de Sal“.

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    1. Parabéns, anda a fazer boas leituras...

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    2. Já leste esta noite „ A Rússia reescreve a Arte da Guerra Híbrida“?

      Boa noite de Düsseldorf

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    3. Sim, já dei uma olhadela... mas neste momento estou noutra onda... aconteça o que acontecer o mundo deixou de ser o que era...
      ou seja, querida amiga
      a globalização foi à vida!

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    1. Nem tudo é incerteza, pois uma coisa é certa
      NADA SERÁ COMO DANTES!
      Boa?

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  3. Para ser franca estou cansada da guerra e das suas consequências.
    Queixas-te que não é fácil ler os teus textos longos.
    Deixa lá, os meus são curtos e também não têm muitos leitores!

    Abraço

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    1. Sempre que alguém não assobia para o lado
      Quem assobia para o lado, está-se nas tintas para deixar comentário

      Abraço

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  4. Leio alguns dos textos da Estátua de Sal, bem como da Viagem dos Argonautas, mas não consigo lê-los todos, ou não poderia manter actualizados os meus blogs, nem trabalhar naquilo que considero ser uma Associação de Poetas porque tem esse tipo de dinâmica: o Horizontes da Poesia.
    Mas tenciono terminar de ler este, assim que preparar o almoço.

    Creio que todos já entendemos que "a globalização foi à vida", como dizes, embora haja uma infinidade de incertezas quanto ao nosso futuro.

    Abraço!

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    1. Claro que tens de moderar o esforço... quanto ao futuro, sá aos Homens pertence (Deus seria para aqui chamado, mas adormeceu profundamente...)

      Abraço

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    2. Olha, também eu! Quero dizer, também eu adormeci profundamente depois do almoço, que isto de andar encharcada em antibióticos, não mata mas mói muito...
      Vou ter de guardar para mais logo o resto das leituras...

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  5. Quem até hoje, não percebeu ainda porque chegamos à guerra, tem aqui um excelente texto que lhe dará uma visão global de qual foi o caminho trilhado pelos seus atores internos e externos e, se nada for feito pelos medíocres dirigentes políticos europeus infelizmente não ficaremos por aqui .
    A globalização invenção do capital, nada mais foi do que concentrar a riqueza produzida nas mãos de alguns, colocando desta forma os estados na dependência de terceiros. Quase sempre, nem se conhece a sua origem. Hoje dependemos das economias emergentes como lhe chama o capital e onde ganhou e ganha milhões, no entanto os seus povos estão dependentes do trigo, do petróleo, do gás, enfim da energia, estão dependentes dos chipes para a tecnologia etc. Com tudo isto a Europa nada aprendeu, continua nesta morte lenta, dependente da Asia e prepara-se a alta velocidade para ficar dependente da poderosa máquina dos EUA.
    O nosso primeiro ministro em vez de tratar do seu povo das suas gentes, anda pela a Europa a vender o porto de Sines para distribuir o gás dos EUA aos seus parceiros europeus, quando deixa o país cada vez mais dependente de terceiros, no que diz respeito à industria, aos cereais e a outros bens de consumo.
    Como disse alguém o "caminho faz-se caminhando" especialmente em boa companhia. Mais do que nunca esta frase deveria estar na boca de todos "Proletários de todo o mundo uni-vos"
    Abraço

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    1. No passado dia 19 assinalou-se a morte de Catarina Eufémea. Não se perdeu, nessa data, apenas uma mulher de luta. Nessa data começou-se a perder toda a nossa seara...
      Parece que não vem a propósito? Quem disse?

      Abraço

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