Tenho andado a percorrer espaços não alinhados, hoje transcrevo do "aventar", por um montão de razões e porque encontrei por lá a Teresa Palmira Hoffbauer . Então cá vai:
«Apesar de não ser comunista e de não me rever nas tomadas de posição do PCP, não no conteúdo, mas na forma, assumo que vai-me dando um gozo especial ouvir aqueles que nunca perdem a oportunidade para vaticinar a morte do Partido Comunista, um partido “moribundo”, dizem, mas que sempre ocupa o imaginário de vingança PRECquiana de tais neurónios. O imaginário de vingança e os sonhos molhados, acredito, porque isto é gente com patologias.
Digo isto porque não deixa de ser estranho que os que acusam o PCP de “totalitarismo”, sejam os mesmos que agora querem afastar um executivo democraticamente eleito, com base em “alegadamente”s. É Putin na Ucrânia, os EUA em qualquer sul-americanismo que mexa, o PSD em Setúbal, centenas nas redes sociais e dois ou três no Aventar. Tudo ganha ainda mais cinismo quando situações como a de Setúbal aconteceram em Albufeira, Gondomar ou Aveiro, em Câmaras governadas por PS ou PSD, mas aí está, aparentemente, tudo bem. Ou isso, ou os jornalistas ainda não descobriram tal. Confesso que teria a sua piada, e é bem possível que aconteça, que em Setúbal se realizassem eleições para a Câmara Municipal e a CDU ganhasse outra vez. E junto mais um motivo: quando Zelenskyy veio à Assembleia da República, o PCP não compareceu – fez mal, mas não compareceu; ora, segundo notícias da altura, mais de um terço das pessoas questionadas também não seriam a favor da presença do presidente ucraniano no Parlamento. Mérito ou demérito, uma coisa é certa: o PCP continua a ter representação porque continua a representar partes da população. É tão simples como 1+1 ser igual a 2. Mas, como de costume, os decisores não escutam o povo. Não o auscultam. Não o tentam favorecer. Ao invés, imbuem-se de uma sede de poder a qualquer custo e até uma guerra a Leste serve as pretensões da direita em Portugal. Na arte do aproveitamento político, nunca ninguém será melhor do que a direita. Especialmente, esta nova direita: mais reactiva, mais capaz de baralhar e confundir, mais populista e artificialmente erecta.
Gostaria de escutar os argumentos, de assistir às novas tentativas de ascender a todo o custo ao poder, de ver a fabulação daqueles que, antes, eram pró-oligarcas e agora são anti-matrioscas e de me rir com a falta de vergonha que o PSD (e outros mal paridos) tem na cara. Oxalá se concretize.
Vivemos dias em que se atira um “putinista” para lá, um “putinista” para cá… e até os mais ávidos putinistas deixaram de o ser, com a direita portuguesa a travestir-se ao máximo neste particular. É caso para dizer: putinistas há muitos, seus palermas!»
João L. Maio, no AVENTAR
Ah! Ah! Ah!
ResponderEliminarSobre esse tema já comentei no AVENTAR
Para não haver confusões com o anónimo „palerma“ assino o meu nome: Teresa Palmira Hoffbauer
EliminarTopei-te logo... e aqui deixo o teu comentário lá deixado:
Eliminar«A palermice não é exclusiva do povo português.
86% do povo alemão está cego e ucraniano.
O chanceler alemão que não quer entrar no jogo, está lixado.
O insolente do embaixador ucraniano em Berlim, insulta os membros do governo e eles ainda pedem desculpa.
Os Verdes estão da cor da azeitona.»
Putinistas, há muitos e, chapéus, também.
ResponderEliminarCreio que o que anda a faltar (falhar?) são os cuidados psiquiátricos, dos quais muito boa gente está a visivelmente necessitada.
Abraço!
Hoje, no "O amor é!" o Júlio Machado Vaz disse isso mesmo...
EliminarTodos os dias da semana, 9h20, na Antena 1
e aos domingos, 10h, não percas
Vou ouvir, sim. Obrigada, Rogério!
EliminarE o líder do Kremlin continua com a guerra na Ucrânia e entre seus pares
ResponderEliminarque vivem dando palco a ele na mídia ,quando deviam boicotá-lo , de vez.. Enfim, com certeza há putinistas à solta por aí .
Bom domingo e semana ,Rogério
Beijo
Só falta dar palco a quem está do lado da Paz!
EliminarBeijo
Palerma!
ResponderEliminarQuem? Eu?
EliminarSó eu?
Cá dê os outros, ó esperto(a)?