O acto generoso está normalmente associado à necessidade de reconhecimento por parte de quem o pratica. Frequentemente resulta da compreensão da necessidade do outro. Contudo, a verdadeira generosidade deve ter por impulso a ternura e o amor, nunca a pena...
Estou de acordo.
ResponderEliminarAdivinhava que sim
Eliminar„O ideal do amor e da verdadeira generosidade é dar tudo de si, mas sempre sentir como se isso não houvesse lhe custado nada.“
ResponderEliminarSimone de Beauvoir
Acho que fui eu que inspirei a Simone a emitir tal juízo
EliminarSempre vi a minha mãe praticar – ao longo da sua vida e enquanto manteve as suas faculdades cognitivas intactas – verdadeiros atos de generosidade. Por isso acredito na generosidade verdadeira, aquela que não exige/requer reconhecimento e que não revela caridade ou pena .
ResponderEliminarSua mãe passa a ser uma referência minha...
EliminarExactamente, meu generoso amigo, exactamente... digo eu, reconhecida por, graças a ti, ter algum dinheiro comigo, bem como por estarem pagas as facturas da água e da energia eléctrica :)
ResponderEliminarAbraço grande!
Dia 12 conta comigo...
EliminarEstou a contar :)
EliminarSe faço alguma coisa é porque penso que devo/quero fazê-la. O reconhecimento não entra nesta equação. O que me admira verdadeiramente é quando ele vem. Serve para me fazer sentir constrangida, sobretudo.
ResponderEliminarBj.
Lídia
Gosto desse constrangimento... em mim funciona como estímulo
EliminarBjinho
Para ser franca não sei se sou generosa mas, realmente, faça o que fizer não espero retorno.
ResponderEliminarAbraço
Nunca sabemos, mas sentimos pelos sorrisos que recebemos
EliminarDeixo-te um sorriso
A verdadeira generosidade não espera recompensa.
ResponderEliminarAbraço e saúde
... mas, reconheça-se, um elogio funciona sempre como um estímulo
EliminarAbraço
Concordando, Rogério
ResponderEliminarSer generoso não pode ser só compaixão, precisa estar baseado no amor e em consequência no compartilhamento..
Beijo, Rogério
É esse o meu pensamento a traço fino.
EliminarBeijo, Lis
Tive no liceu um professor de Religião e Moral, que era um padre chamado Alexandrino Brochado, já falecido, que, mesmo antes do 25 de Abril, não deixava de manifestar nas aulas a sua admiração pelos comunistas. Dizia ele que, enquanto os cristãos praticavam o bem na expectativa de serem recompensados no Além, os comunistas faziam-no, e até arriscavam a sua própria vida, sem esperarem qualquer recompensa neste mundo ou noutro qualquer. Ele não era comunista, longe disso, mas dizia que os comunistas é que eram as pessoas mais generosas, porque davam tudo sem esperarem nada em troca.
ResponderEliminarNuma das últimas Festas do Avante, eu tinha a tarefa de "Contacto com os visitantes", falando com um pequeno grupo onde estava uma catequista, dizia-me ela que "nós" e a Igreja temos, em larga medida, os mesmos valores... só que os católicos esperam o céu, nós nem tanto! :)
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